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Planeta Sustentável

domingo, 18 de dezembro de 2011

Avaliação, sinônimo de vida e ascenção


Avaliação, sinônimo de vida e ascensão
                                                            Maria Inez Rodrigues Pereira
Avaliar significa reconhecer valia
Pode, também, trazer dor ou alegria.
Um procedimento recomendado,
mas que precede de muito cuidado.
De um esforço é o merecimento,
Da falta de memória o tormento.
Da nota máxima, vida e ascensão,
Da nota mínima, fracasso e decepção.
Clareza e objetivo nos critérios recomendam-se,
Pois, para o professor é ação-reflexão, retomada.
Para o aluno, é um vencer na caminhada.
Da rotina escolar faz parte,
Do ensinar e aprender uma arte.
Dos significados e conceitos, mudança
Nos resultados e superações, confiança.
A avaliação é um processo na atividade educativa,
Que pode mudar uma ação,
Que pode mudar uma vida.
Significa reconhecer a grandeza,
Apreciar e estabelecer a nobreza,
De alguém que pode crescer,
De alguém que pode vencer.

sábado, 3 de dezembro de 2011

As escolas Psicogenéticas


Maria Inez Rodrigues Pereira

A reflexão falada método utilizado por Édouard Claparède foi útil na compreensão do processo de inteligência, porque conseguiu descobrir que a pessoa não pode fazer perfeitamente duas atividades ao mesmo tempo. Para ele, “a inteligência é a capacidade de adaptação a situações novas, por meio do pensamento” e, recorremos à inteligência quando estamos diante de uma situação pela primeira vez. Desta forma, as contribuições da Psicologia – Escola de Genebra - como ciência, têm sido enormes porque trata cientificamente as questões da psique. Assentada em três eixos a Psicologia da Educação ( Coll,1987) estuda as teorias da aprendizagem, a Psicologia da Criança e medidas das diferenças individuais. Jean Piaget e a teoria psicogenética têm contribuído com a educação a partir do estudo e compreensão dos estágios do desenvolvimento humano que, segundo essa teoria, todo ser vivo tende a organizar os próprios esquemas/estruturas de conhecimento para lidar com o ambiente. Assim, todo ato inteligente pressupõe um esquema de assimilação ou uma estrutura que permite ao sujeito organizar o mundo e compreendê-lo que são distinguidos nos vários períodos: Sensório-motor, Operacional Concreto e Operacional Formal, com suas subdivisões. De acordo com Piaget a educação escolar deveria respeitar as fases do desenvolvimento intelectual. Para Vigotsky, entretanto, o desenvolvimento humano ocorre a partir das relações sociais, concepção da Psicologia sócio-histórica, e a sala de aula deve ser considerada um lugar privilegiado de sistematização do conhecimento, sendo o professor um articulador na construção do saber. Para ele, a passagem das funções psicológicas elementares para as superiores ocorre, portanto, pela mediação proporcionada pela linguagem, fundamental para a apropriação de significados diferenciados que, dialogicamente, constituirão sentidos a serem negociados. Neste sentido, a aprendizagem desenvolvida na escola é uma fonte importante de expansão conceitual. Afinal, a escola é um ambiente, ou pelo menos deveria ser, privilegiado para fornecer o suporte necessário a ricas e profundas interações com o conhecimento socialmente elaborado. A aprendizagem dos conceitos científicos se apóia em um conjunto previamente desenvolvido de conhecimentos originários das experiências diárias da criança, com procedimentos analíticos e com experiências concretas.

Referência

Texto As Escolas Psicológicas – O grupo de Genebra

O Comportamento Humano – Escola Behaviorista


Maria Inez Rodrigues Pereira

O comportamento humano tem sua complexidade revelada nas atitudes que o ser humano pratica no seu dia a dia. A interação com o meio ambiente e com os outros de sua espécie pode revelar muito da personalidade de uma pessoa. Jhonn B Watson , pai do Behaviorismo,foi o primeiro psicólogo a estudar o comportamento humano por meio do método de estudo da extrospecção que analisa as manifestações exteriores do ser humano. O conceito apresentado por ele na sua tese das manifestações exteriores é de que o organismo responde a um conjunto de estimulações denominado estímulo-resposta. A influência dessa experiência psicológica na Educação pode ser observada nos planejamentos de ensino e nas sequências de atividades que são desenvolvidas, com objetivos propostos para cada conteúdo, sendo o professor aquele que reforça positivamente, com o artifício da nota, os comportamentos esperados nos sujeitos, bem como sua mudança de comportamento. Essa teoria é muito utilizada nos métodos e técnicas de ensino programado, no controle das organizações de aprendizagem, bem como em outras situações que motivam as mudanças de comportamento, principalmente àqueles professores adeptos da teoria comportamentalista. O que se pretende mostrar com este assunto é a importância da psicologia na corrente behaviorista, para o entendimento de como acontece à aprendizagem no indivíduo, pois, o caminho da aprendizagem é repleto de diferentes formas e as abordagens são diversas. Para o professor, a compreensão das concepções das correntes psicológicas é de fundamental importância, principalmente quando este sabe diferenciar um estímulo positivo de um negativo para atingir o objetivo proposto no processo de ensino e, também, para modificar comportamentos não desejados. Portanto, a compreensão da teoria behaviorista ajuda o professor a entender melhor o comportamento dos estudantes à resposta do ambiente, reforçado por um estímulo que o leve a modificação do comportamento indesejado a partir da instrução programada.

Certo ou errado a teoria comportamentalista foi útil a muitos professores e, acredito que ainda seja nos dias de hoje, principalmente nas escolas de educação especial, muito embora ela receba inúmeras críticas.

Referência

Livro 1, Psicologia e Ciência. UTFPR, 2011

sábado, 15 de outubro de 2011

Dia do Professor

Hoje, 15 de outubro, comemora-se o Dia do Professor. E, para celebrar com chave de ouro essa data, gostaria de compartilhar o vídeo da cantora Tania Maya cujo título é O Professor e, desejar a todos os professores um feliz dia, pois, todas as profissões passam pela mão desse profissional.

FELIZ DIA DO PROFESSOR!!!

quarta-feira, 7 de setembro de 2011

Independência ou Morte.

Maria Inez Rodrigues 
Meu país é imenso e acolhedor como ningém. Todos, incondicionalmente, deveriam respeitá-lo melhor, como se fosse o único a existir. Tem riquezas mil que aos poucos vai sendo destruída por inescrupulosos aproveitadores e políticos corruptos que só querem levar vantagem em tudo. O amor cívico vai desaparendo, inclusive do curriculo escolar, para servir a uma ideologia escondida nas entrelinhas de um livro didático que reforça o esquecimento do amor a pátria. O Hino Nacional, mesmo por força de lei, nem sempre é cantado nas escolas ,e a olhos vistos, nos estádios de futebol, é desrespeitado e ignorado. Penso, que uma nação só é realmente livre, quando sua população é educada para amar sua pátria e respeitar seus símbolos, como sua bandeira e seu hino, mesmo que a história não retrate uma verdade absoluta. "Minha pátria tem palmeiras, onde canta o sabiá..." até que não exista mais, pois, a fauna e a flora estão morrendo aos poucos por causa da ambição de empresas, políticos, aproveitadores e contrabandistas que se beneficiam da destruição para obter lucos e grandes vantagens. Independência se faz com educação e cultura e a morte se reforça na ignorância de um povo oprimido que não conhece seus direitos e não usufrui de sua cidadania. Aos poucos estamos assistindo a deterioração da ética, do civismo, dos valores morais, da valorização das raizes culturais e estamos vendo a aculturação de uma outra cultura sobre a nossa. Decretar Independência ou Morte, é educar-se o suficiente para transformar uma realidade que incomoda ou, acomodar-se com determinada situação sem ao menos buscar a chance de mudar o que pode ser mudado. E, para complementar essa idéia de amor a pátria, gostaria de deixar esse video que demonstra a minha alegria de ser brasileira, de amar o meu país, de amar minha bandeira e de ter orgulho por nascer nesse pedaço de mundo chamado Brasil, tão multirracial e tão acolhedor.

terça-feira, 19 de julho de 2011

segunda-feira, 30 de maio de 2011

A RESPONSABILIDADE DOS PAIS X RESPONSABILIDADE DA ESCOLA


Maria Inez Rodrigues

A entrega de boletins na reunião de pais quase sempre nos surpreende. A surpresa não é causada pela presença ou não de alguns pais, mas pela maneira com que alguns vêm justificar a desmotivação de seu filho pelos estudos. Isso causa-nos preocupação, pois, percebe-se que para esses pais é a escola quem tem que dar conta desse fracasso, muitas vezes provocado pelo desinteresse dos próprios pais na vida escolar do filho.

Essa preocupação tem sentido quando no dia a dia escolar o momento de aprender é prejudicado por comportamentos que interferem no bom andamento da aula e, ao entrarmos em contato com os pais responsáveis por aquela criança, este se exime de qualquer responsabilidade, transferindo para o filho sua autoridade e priorizando seu trabalho ou sua vida pessoal em detrimento dos filhos. Com isso, é incontestável afirmar que está se criando uma distância no relacionamento desses pais com seus filhos. E essa negligência está provocando uma considerável perda de valores fundamentais na estrutura familiar, seja qual for sua composição.

De acordo com Içami Tiba, “bons pais têm a noção de sustentabilidade de suas vidas” e não podem abdicar de um tempo para conversar com seus filhos, pois, a falta de comunicação verbal esfria os relacionamentos, ocasionando uma distância que pode ser prejudicial para a educação da criança ou do jovem adolescente, incentivando desta forma, a falta de formação e de educação. Ainda, de acordo com Tiba, “é na convivência com os filhos que os pais mostram como se comportar civilizadamente em qualquer lugar”.

Portanto, a responsabilidade dos pais na educação dos filhos e no acompanhamento de sua vida escolar faz parte de sua função de genitores da vida, responsáveis pelo ensinamento de padrões éticos de convivência em sociedade, repreendendo-os quando necessário, mas, com autoridade.

“Educar é acender uma luz no quarto escuro dos pensamentos da criança, para que ela compreenda com amor e carinho o melhor caminho para ela e para os outros”(IÇAMI TIBA)

A partir desse entendimento então, a família assume sua responsabilidade de Educar para que a escola assuma sua responsabilidade de Ensinar.

E qual é a responsabilidade da escola, então? Primeiramente é oferecer um ensino de qualidade que permita preparar o jovem cidadão, através da construção de conhecimentos a desenvolver atitudes e competências necessárias para serem cidadãos plenos, pois, de acordo com as Diretrizes Curriculares para a Escola Pública do Estado do Paraná, “ a escola constitui a alternativa concreta de acesso ao saber”(DCE, 2009).

Portanto, a função da escola é possibilitar acesso a emancipação humana e transformação social através da transmissão de saberes historicamente sistematizados pela humanidade, presente nos conteúdos escolares. Isso quer dizer que, não cabe a escola educar no sentido de educação de valores básicos de convívio social, mas, Educar para a emancipação intelectual estimulando para o domínio de conteúdos que ganharão significação e que seja capaz de dar ao aluno condições para que ele argumente, investigue, questione,critique, reivindique, participe, sendo sujeito ativo, contribuindo para a transformação social. Cabe dizer, assim, que a escola é o lugar onde o conhecimento é socializado sistematizadamente e sequencialmente por meio de um método de ensino que “ofereça ao estudante a formação necessária para o enfrentamento com vistas à transformação da realidade social, econômica e política de seu tempo”(DCE, 2009).

A responsabilidade da escola, então, nesse sentido, está em formar o cidadão para exercer sua cidadania por meio de técnicas e métodos de ensino que estimulem o desenvolvimento das potencialidades, físicas, cognitivas, e afetivas dos alunos durante o processo de ensino e aprendizagem.

REFERÊNCIAS

PARANÁ, Diretrizes Curriculares da Educação Básica. SEED/ PR. Curitiba, 2009.

TIBA,Içami. Quem Ama Educa.Livraria Saraiva. São Paulo, 2003.

TIBA,Içami.http://educacao.uol.com.br/colunas/icam_tiba/2011/05/10/dia-das-maes-dia-da filha.jhtm

domingo, 15 de maio de 2011

CONCEITO DE EDUCAÇÃO
Maria Inez Rodrigues

A Educação é um conceito discutido ao longo de séculos e compreendida por muitos especialistas como sendo a redentora e libertadora da opressão de muitos desafortunados.
De acordo com Carlos Inácio Pinto, “a educação é redentora da situação social do indivíduo (quanto mais baixa esta for, pois como diz o ditado popular "o país que constrói escolas, destrói presídios") mais crônico será seu atraso”.
Entretanto, hoje em dia a Educação como conceito de aprendizagem, deve valorizar as capacidades cognitivas de interpretação, julgamento e decisão dos fatos que cada aluno apresenta, pois, com o advento das novas tecnologias, o volume de informação disponível e o estabelecimento de novos padrões de comportamento social, a escola passa a ser um espaço de favorecimento às novas aprendizagens. Contudo, isso implica numa constatação: as escolas não estão preparadas para estes novos desafios.
Para Paulo Freire, no entanto, nada está perdido, o importante é o trabalho educacional que dê conta da mudança da realidade.
(...) que saibamos que, sem certas qualidades ou virtudes como amorosidade, respeito aos outros, tolerância, humildade, gosto pela alegria, gosto pela vida, abertura ao novo, disponibilidade à mudança, persistência na luta, recusa aos fatalismos(...) abertura à justiça, não é possível a prática pedagógico-progressista, que não se faz apenas com ciência e técnica (FREIRE,1997,p. 136).
Isso implica numa proposta educacional que leve o ser humano a desenvolver uma consciência crítica frente ao mundo de forma problematizadora e, a partir daquilo que já se conhece e que sistematizados e organizados em conteúdos, podem favorecer a construção da conscientização do educando num processo de mudança social. Isso, pois, é confirmado pela Lei de Diretrizes e Bases, Lei 9394/96, em seu Artigo 1º “A educação abrange processos formativos que se desenvolvem na vida familiar, na convivência humana, no trabalho, nas instituições de ensino e pesquisa, nos movimentos sociais e organizações da sociedade civil e nas manifestações culturais.”
Portanto, cabe a escola proporcionar uma educação de qualidade que possibilite no educando uma formação para a transformação, ou seja, a partir dos conhecimentos acumulados pela humanidade o sujeito ser capaz de desenvolver o senso crítico, de autonomia e de reflexão a fim de se tornar ativo e consciente de seu papel na sociedade.

REFERÊNCIA

FREIRE, Paulo. Pedagogia da Autonomia. São Paulo. Cortez, 1997
http://www.klepsidra.net/klepsidra12/arnaldoniskier.html

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