Translate

Planeta Sustentável

quarta-feira, 28 de julho de 2010

A Importância da Parceria Família e Escola







A parceria Família e Escola sempre foi um elo importantíssimo no desenvolvimento da aprendizagem de qualquer criança ou jovem adolescente. Não há como negar que uma família quando se descuida do desenvolvimento escolar de seus filhos, estes apresentam queda acentuada nos resultados obtidos dos boletins bimestrais.
É preciso, portanto, que a família, seja ela que composição tiver, cumpra os seus deveres e que a Escola faça valer sua proposta pedagógica como meta, para que ambos possam atingir seus objetivos na formação dessas crianças e jovens adolescentes.
O primeiro passo para que isso aconteça é estabelecer regras que fortalecerão essa parceria permitindo que a aprendizagem dos filhos e alunos se efetive claramente através de seus desempenhos, tanto no lar quanto na escola.
Muitos especialista são taxativos quando dizem ser a família a base de toda educação e formação, mesmo estando ela enfrentando mudanças em seu contexto social, econômico e de composição. A família de hoje não é mais considerada a célula mater da sociedade, pois ela sofreu as transformações da sociedade moderna, mas, não deve ser retirado dela sua responsabilidade no ato de educar. "A mim me dá pena e preocupação quando convivo com famílias que experimentam a “tirania da liberdade” em que as crianças podem tudo: gritam, riscam as paredes, ameaçam as visitas em face da autoridade complacente dos pais que se pensam ainda campeões da liberdade. (PAULO FREIRE, 2000: 29)".A verdade é que a Escola sozinha não conseguirá levar a diante a responsabilidade de educar e ensinar, já que a responsabilidade maior da escola está em ensinar e a da família está em educar.A especificidade da Escola não pode ser desviada para funções que não é sua e o ensino deve ser aplicado para o crescimento intelectual, social e econômico de cada aluno, individualmente.
Aos pais cabe todo o empenho de acompanhar a formação de seu filho desde o nascimento até a maioridade para que sua educação moral, de caráter e escolar sejam positivas, pois, a família é o fator que mais tem influência na educação.
É de suma importância o comparecimento dos pais ao menos uma vez por semana na escola dos filhos, para saber como eles estão indo nos estudos, conversando com os professores e verificando a interação dos filhos com os colegas. Não basta apenas olhar cadernos e perguntar como estão, é preciso participar, se fazer presente neste acompanhamento. Através dessas ações se efetiva a parceria que a escola precisa para ensinar com qualidade.
De acordo com Içami Tiba, a educação é um projeto, é algo que tem um caminho, que não pode ser simplesmente de qualquer forma. “Deve ser muito elaborada, pois é o futuro do filho e da família que estão em jogo...” Por isso, a ação de educar e ensinar devem ser compartilhados entre as duas instituições: família e escola. Ambas devem preparar nossos jovens para o exercício pleno da cidadania com dignidade e respeito, para serem pessoas que alcancem a felicidade e autonomia, de forma competente.

Hoje, mais que nunca, a Escola precisa do apoio da família e a Família precisa que a instituição Escola seja competente na formação acadêmica de seus filhos, para que o vazio que se estabeleceu nos lares familiares pela falta de muitos pais no crescimento educacional dos filhos em virtude dos avanços da sociedade moderna fique menos arranhado do que está.

De acordo com Tiba (2002, p.181)

[...] Para a escola, os alunos são apenas transeuntes psicopedagógicos. Passam por um período pedagógico e, com certeza, um dia vão embora. Mas, família não se escolhe e não há como mudar de sangue. As escolas mudam, mas os pais são eternos [...].

Maria Inez Rodrigues

domingo, 18 de julho de 2010

A Lei da Palmada






Sob hipótese nenhuma um pai ou mãe gosta de castigar seus filhos com espancamento e agressões, muito embora vários casos de agressões contra crianças e adolescentes são divulgados na mídia impressa e televisiva de todo o mundo. No entanto, não acredito que uma lei como esta (Lei 2.654/03) seja a solução para evitar as agressões. Nunca precisei de uma lei para ensinar e educar meus filhos com respeito e dignidade. Quando foi preciso dei as palmadas necessárias para corrigi-los e nem por isso estão trumatizados. Hoje, já adultos, eles nos agradecem por terem sido corrigidos naquele momento e por terem sabido porque sofriam tal punição.
Se estamos vendo nossos jovens e adolescentes se corrompendo nos submundos de hoje é por falta do que fazer, é por falta de um trabalho que lhe dê ocupação é porque a Lei não permite mais. O Estatuto da Criança e do Adolescente veio para proteger o menor de adultos mau intencionados e exploradores, entretanto, foi mal divulgado priorizando apenas direitos e sendo esquecido os deveres. A lei das palmadas, como já está sendo conhecida, não será diferente.
Paul-Eugène Charbonneau em seu livro Educar: problemas da juventude. Educar: diálogo de gerações, definiu com muita sabedoria estes momentos de desestabelização da família e da sociedade em geral, proclamando os desmoronamentos da civilização.
Estamos vivendo uma era onde a família não encontra mais seu lugar e que a cada dia têm que conviver com Leis que a impossibilitam e a impedem de ter direitos de educar. Na verdade os valores estão em crise e a autoridade familiar está sendo rejeitada e sendo desagregada.
Acredito que existem coisas e leis muito mais importantes do que esta para ser aprovada. Com certeza quem elaborou esta lei deve deixar seus filhos na mão de outras pessoas para serem educados, porque não tem tempo para vê-los crescer e amar.
Mesmo tendo que utilizar de palmadas para educar meus filhos não considerei e, muito menos eles, uma agressão violenta, pois, quando isso aconteceu eles sabiam porque estavam levando as palmadas e que aquela ação serviu para alertá-los do perigo que corriam.
Também fui educada dessa forma e nunca culpei meus pais por isso. Ao contrário, foi graças a educação que me deram, que aprendi a ser uma adulta honesta e a respeitar as pessoas, seja ela quem for.

Maria Inez Rodrigues

sábado, 17 de julho de 2010

O caso Bruno




O ser humano de acordo com Freud vive em conflito com as regras da sociedade fazendo com que impulsos emocionais determinem nossos pensamentos. O sociopata, neste caso, deixa aflorar o seu desvio de caráter e ausência de sentimentos, sendo insensível aos sentimentos alheios e a crueldade dos atos que praticou.
O que está acontecendo com Bruno, ex-goleiro do Flamengo, deixa muito claro esse tipo de comportamento do ser humano. A frieza com que ele se apresenta diante das câmeras de Tv e o seu silêncio redundante sobre o caso, deixa-nos estarrecidos por ter sido ele um personagem importante na mídia dos esportes, considerado até como herói de conquistas pelo clube onde trabalhou. Sua indiferença é assustadora e determina uma emocionalidade negativa caracteristica exclusivamente de psicopatas.
Por que será que o ser humano é tão limitado em suas ações quando se apresenta uma ameaça que vai tirar-lhe a tranquilidade de um momento ou de uma vida conquistada? Não teria sido muito mais fácil e vantajoso negociar a situação de incômodo que neste caso era apenas uma solicitação de reconhecimento de paternidade e pensão?
Essa manifestação incomun da personalidade humana segundo Lorenz é uma agressividade organizada que surgiu na espécie humana há 40.000 anos. Na verdade ela se manifesta como uma conduta de defesa devido a uma ameça real ou acreditada surgindo uma personalidade criminosa determinante de comportamentos delinquentes e que provocam uma desordem ética e moral na mente de um psicopata.
O caso Bruno trouxe, mais uma vez, o assunto dos psicopatas à tona e traz consigo uma pergunta desafiadora e inquietante: como compreender que o ser humano seja capaz de se envolver numa conduta delinquente, criminosa e delituosa ajindo impiedosamente contra outro ser humano?

Talvez nem Freud possa explicar.

Maria Inez Rodrigues

filmes

  • A casa do lago
  • A filha do presidente
  • Amizade Colorida
  • Antes que termine o dia
  • Cavalo de Guerra
  • Conversando com Deus
  • Diamante de Sangue
  • Gladiador
  • Imagine eu e você
  • Meu nome é Radio
  • O diabo veste prada
  • O pacto
  • Titanic
  • Uma linda mulher
  • uma lição de amor