tag:blogger.com,1999:blog-40087892962655046192024-03-12T17:18:10.069-07:00EDUCARNeste Blog você poderá encontrar textos, videos, comentários e sugestões de sites.
"Se a educação sozinha não pode transformar a sociedade, tampouco sem ela a sociedade muda".
Paulo Freire EDUCARhttp://www.blogger.com/profile/12409259196210274805noreply@blogger.comBlogger138125tag:blogger.com,1999:blog-4008789296265504619.post-78518140661501605082022-11-24T16:51:00.002-08:002024-01-07T03:34:38.040-08:00OS PRICÍPIOS E DIRETRIZES DA EDUCAÇÃO BRASILEIRA E O NOVO ENSINO MÉDIO<p> </p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjPVbPnEt7AzdO0f-0VdRh6UTOrh_eeqxl3TW-2Sk1eVqLOhlW4KlPAR1unKY-ISkE0JgbJ0wu4C97f4Mb3LYq4UCjgr6w3Exvjn6povC9jpyGumcVbaa1Uxdav1jrMauoUIAG6iV106LklwawmOm-D62PGnkqOwc-vBr2yc2Jv6zZ3_k58HPgsysN-lo0/s578/images%20(46).jpeg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="363" data-original-width="578" height="201" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjPVbPnEt7AzdO0f-0VdRh6UTOrh_eeqxl3TW-2Sk1eVqLOhlW4KlPAR1unKY-ISkE0JgbJ0wu4C97f4Mb3LYq4UCjgr6w3Exvjn6povC9jpyGumcVbaa1Uxdav1jrMauoUIAG6iV106LklwawmOm-D62PGnkqOwc-vBr2yc2Jv6zZ3_k58HPgsysN-lo0/w267-h201/images%20(46).jpeg" width="267" /></a></div><p><br /></p><p>OS PRICÍPIOS E DIRETRIZES DA EDUCAÇÃO BRASILEIRA E O NOVO ENSINO MÉDIO</p>
<br /> <div> Maria Inez R.Pereira1<br /><br /><div style="text-align: left;"><br /></div><div><br /></div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div><div style="text-align: justify;">A educação na atualidade está tomando um outro rumo em seu processo de escolarização. Essa afirmação foi constatada tendo em vista a publicação da Lei 13. 415, de 13 de fevereiro de 2017, que estabeleceu mudanças na organizaçãopara o Ensino Médio, obrigando os estados da federação a organizarem os Referenciais Curriculares para o Novo Ensino Médio, conforme a lei determina.</div><div style="text-align: justify;">É importante ressaltar que a História da Educação brasileira sempre teve seus altos e baixos em seus objetivos educacionais e a partir dessa constatação,</div><div style="text-align: justify;">pode-se dizer que a política educacional ao longo dos anos foi sendo redirecionada no que diz respeito ao currículo básico, procurando implementar à cada mudança, um rumo pedagógico, que direcionasse seu fazer a formação do sujeito, visando o desenvolvimento de suas competências e habilidades, com</div><div style="text-align: justify;">mais qualidade. Nesse sentido, atualmente, os objetivos estabelecidos durante</div><div style="text-align: justify;">o processo conforme o documento orientador curricular para o Novo Ensino Médio estabelece, é a de que “os estudantes desenvolvam competências e habilidades que possibilitem o exercício da cidadania” (PARANÁ,2022). Assim,</div><div style="text-align: justify;">ao se estudar os referenciais curriculares, constatou-se que o Estado procura promover na organização do currículo e da prática docente a interdisciplinaridade e a contextualização, como ponto principal para o desenvolvimento dos saberes e do conhecimento.</div><div style="text-align: justify;">Assim, entende-se que isso sempre foi o objetivo da educação: preparar o sujeito para o exercício de sua cidadania. Desse modo, as aprendizagens definidas no Currículo devem garantir a efetivação da formação integral dos</div><div style="text-align: justify;">estudantes como deseja o Estado, principalmente no que chamamos de conteúdos essenciais para cada etapa da Educação Básica. A partir disso, e considerando essa pedagogia para cada componente, o estudante deve desenvolver suas capacidades criativas, reflexivas e críticas, além de compreender os conceitos básicos de cada disciplina/componente.</div><div style="text-align: justify;">Entretanto, você deve estar se perguntando: mas o ensino não foi sempre assim, objetivando as aprendizagens, com o professor ensinando e o aluno aprendendo? Sim, isso mesmo. Deveria ser. Entretanto, em um determinado</div><div style="text-align: justify;">ponto da história da educação a Pedagogia se transformou. Dentro dessa nova realidade, a pedagogia não- crítica passou a Histórico-Crítica e está retornando a não-crítica novamente. Ou seja, as lutas travadas durante os anos e décadas</div><div style="text-align: justify;">a fio para garantir uma educação pública laica, gratuita, universal e de qualidade está esbarrando em uma política de desmonte, impulsionado por um radicalismo </div></div><div><div style="text-align: justify;">neoliberal que está pondo em risco a formação básica e profissional de nossos estudantes, colocando em prática uma reforma do Ensino Médio que está sendo implementado em 2022, em todas as escolas que ofertam essa modalidade de ensino. Enxerguem ou não, está havendo um desmonte na estrutura educacional brasileira, bem como em suas pedagogias, de modo a criar uma desprofissionalização do magistério. O documento referencial que sinaliza esse</div><div style="text-align: justify;">desmonte é o Plano Nacional de Educação – PNE, cujas metas não estão sendo cumpridas como deveriam.</div><div style="text-align: justify;">A esse respeito, é importante destacar que por trás dessa reforma educacional para um “Novo Ensino Médio” está a exclusão do caráter reflexivo e da formação crítica dos nossos jovens estudantes. Novamente, a História da Educação brasileira enfrenta desafios para transformar a sociedade numa sociedade culta, desenvolvida, justa e solidária, bem como participativa e democrática. O autoritarismo tomou conta das discussões e aprofundaram os retrocessos que assistimos hoje atônitos com a falsa criação de flexibilização imposta nos alardeados itinerários formativos. Assim como na década de 90, quando foi criado os PCNs, as alterações no texto da BNCC deixaram o currículo com uma</div><div style="text-align: justify;">proposta indiferente as necessidades do ensino e de aprendizagem dos estudantes que, ao final do processo de formação transformará a população</div><div style="text-align: justify;">mais pobre da sociedade em excluídos, desinformados e mal preparados para o mercado de trabalho. Ou seja, estará preparando mão de obra barata e sem formação suficiente para se articular na luta por direitos e melhores condições de trabalho.</div><div style="text-align: justify;">Entre os autores que se dedicaram ao estudo da reforma do Novo Ensino Médio como um crítico ferrenho, o professor Galdêncio Frigotto (2018) especialista na área, aponta em seus escritos que a classe trabalhadora está relegada a atender os interesses do mercado. De acordo com o autor, isso se caracteriza “pelas reformas da previdência, reforma trabalhista e congelamento por vinte anos na</div><div style="text-align: justify;">ampliação do investimento na educação e saúde pública, que tem que chegar à escola pública, espaço onde seus filhos estudam”. Por isso se justifica um Novo Ensino Médio que se entrega a força ao capitalismo, provocando nessa entrega as desigualdades, explicitadas no formato de um protagonismo juvenil e na</div><div style="text-align: justify;">meritocracia. Essa desigualdade se acentuará por conta de uma formação de baixa qualidade para os 85% de estudantes que frequentam a escola pública,</div><div style="text-align: justify;">oriundos da classe trabalhadora.</div><div style="text-align: justify;">Nesse particular, é importante ressaltar o fato de que os cortes orçamentários e a desvalorização dos profissionais da educação, apresenta um único objetivo: a</div><div style="text-align: justify;">privatização e o enfraquecimento do setor. Para Frigotto (2018) a reforma do Ensino Médio trouxe uma “busca profissional dos jovens por um curso muito rápido”. De acordo com o autor, houve um “retrocesso brutal na concepção do</div><div style="text-align: justify;">ensino técnico e tecnológico. A educação profissional está reduzida à perspectiva da ‘Senaização’, de tornar as escolas de educação básica quase que um SENAI (Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial)”. </div></div><div><div style="text-align: justify;">Talvez seja por isso que estamos vendo avançar para dentro das escolas a terceirização na educação profissional no ensino dos conteúdos e itinerários</div><div style="text-align: justify;">formativos, por meio de parcerias público-privada, tendo como principal metodologia o ensino EaD, precarizando o ensino ainda mais. A Lei 13.415/17 estabelece que os sistemas de ensino podem firmar convênios com instituições de educação a distância de “notório reconhecimento” (Art.36 § 11) devendo assegurar um padrão de qualidade, o qual está se transformando em um grande</div><div style="text-align: justify;">desafio. Pois, de acordo com Caroline Sthefanie, “apesar de sua elevada importância, a EaD não é adequada para qualquer situação educacional, pois nem todo ensino e aprendizagem satisfatórios é possível fora do contexto da</div><div style="text-align: justify;">sala de aula”. (MACIEL,2020).</div><div style="text-align: justify;">Como dissemos no início desse artigo, a educação está tomando um rumo que desvaloriza e desqualifica o ofício de professor e, por conseguinte, precariza a</div><div style="text-align: justify;">aprendizagem do estudante. De acordo com Esteve (1999)</div><div style="text-align: justify;">[...] a sociedade parece que deixou de acreditar na educação como promessa de um futuro melhor; os professores enfrentam a sua profissão com uma atitude de desilusão e de renúncia que se foi desenvolvendo em paralelo com a degradação de sua imagem social(ESTEVE, 1999, p. 95).</div><div style="text-align: justify;">A educação deixou de ser um elemento importante na vida do cidadão, principalmente na vida dos jovens estudantes, passando a ter mais importância o ter do que o ser, resultado de um sistema capitalista que traz em sua estrutura algumas consequências apontadas por Paschoalino(2009), que indica “uma educação para o disciplinamento e com um currículo mínimo para garantir a</div><div style="text-align: justify;">formação de um trabalhador com as elementares noções de leitura e escrita e a matemática elementar”.</div><div style="text-align: justify;">Frigotto(2018), assevera em seus escritos em Educação e a crise do capitalismo real, que as três categorias básicas neoliberais para a educação se caracterizam com os seguintes discursos:” sociedade do conhecimento”, “educação para a competitividade” e “formação abstrata e polivalente”, ocasionando, com isso, a precarização da formação dos estudantes brasileiros. Também sustenta a ideia de que <span style="text-align: left;">“A Educação e a formação humana terão como sujeito definidor a</span><span style="text-align: left;">s necessidades, as demandas do processo de acumulação de c</span><span style="text-align: left;">apital sob as diferentes formas históricas de sociabilidade que a</span><span style="text-align: left;">ssumir. Ou seja, reguladas e subordinadas pela esfera privada e á </span><span style="text-align: left;">sua reprodução (FRIGOTTO, 1995, p. 30)</span></div><br /></div><div><div style="text-align: justify;">Para o atual momento da educação brasileira, Frigotto analisa que,</div><div style="text-align: justify;">“o Novo ensino médio “engendra, para a maioria dos jovens que</div><div style="text-align: justify;">frequentam o ensino público nos estados da federação, a negação</div><div style="text-align: justify;">do ensino médio de qualidade, condição para a leitura autônoma</div><div style="text-align: justify;">da realidade social, política e cultural e o preparo para o processo produtivo sob a atual base técnica” (FRIGOTTO,2022).</div></div><div><div><div style="text-align: justify;"> Dessas acepções, podemos ressaltar que mesmo que tenha havido um aumento na carga horária do curso de 2.400 horas para 3.000 horas, a flexibilização</div><div style="text-align: justify;">curricular proposta com a reforma do Novo Ensino Médio, acarretará num atraso significativo no aprendizado dos estudantes, o que causa preocupação. Isso são efeitos de uma política pública que perdura há anos para a manutenção dos benefícios de um determinado grupo social. Nesse sentido, e conforme nos indica Francisco(2021),</div><div style="text-align: justify;">No Brasil presenciamos, por um longo período, uma escola</div><div style="text-align: justify;">pública que não oferece a mesma formação que a escola</div><div style="text-align: justify;">particular. As escolas públicas sempre preparavam os estudantes</div><div style="text-align: justify;">com conhecimentos básicos para atuarem como vendedores de</div><div style="text-align: justify;">sua força de trabalho já na sua juventude; como afirma Saviani,</div><div style="text-align: justify;">os currículos tendem “a ser sobrecarregados com atividades</div><div style="text-align: justify;">impregnadas do cotidiano, do senso comum” (2019, p. 61); por outro lado as particulares realizam, durante todo o período da</div><div style="text-align: justify;">educação básica, uma preparação para o acesso à universidade,</div><div style="text-align: justify;">principalmente, pública.(FRANCISCO, p. 60, 2022)</div><div style="text-align: justify;">Ainda sobre essa questão, o autor enfatiza:</div><div style="text-align: justify;">“Outro problema que podemos conceituar como ecos da consolidação burguesa na sociedade contemporânea são os</div><div style="text-align: justify;">documentos normativos ou as diretrizes da implantação do Novo</div><div style="text-align: justify;">Ensino Médio no Brasil. Um exemplo da ideologia liberal encontrase na disciplina “Projeto de Vida”, que estabelece um plano de</div><div style="text-align: justify;">conteúdo fundamentado a partir dos trabalhos de Jacques Delors</div><div style="text-align: justify;">(1998), um defensor do modelo educacional proposto por John</div><div style="text-align: justify;">Dewey, que atribui ao próprio indivíduo a responsabilidade pela</div><div style="text-align: justify;">superação das contradições sociais.(FRANCISCO, p.61, 2022).</div><div style="text-align: justify;">Em síntese do pensamento relatado, os documentos normativos trazem um problema ao qual terá consequências a longo prazo. Essa situação relatada pelo autor nos indica que uma escola pública de qualidade incomoda muita gente, principalmente quando a oferta é dirigida à classe trabalhadora. Como exemplifica Saviani,</div><div style="text-align: justify;">[...] Consequentemente, a expansão da oferta de escolas</div><div style="text-align: justify;">consistentes que atendam a toda a população significa que o</div><div style="text-align: justify;">saber deixa de ser propriedade privada para ser socializado. Tal</div><div style="text-align: justify;">fenômeno entra em contradição com os interesses atualmente</div><div style="text-align: justify;">dominantes (SAVIANI, 2021, p. 85)</div><div style="text-align: justify;">Quanto menos a classe trabalhadora e os filhos dela compreenderem o sistema,</div><div style="text-align: justify;">desvendando os segredos da sociedade capitalista como instrumento de luta, será melhor para a manutenção do “status quo” da qual a classe dominante</div><div style="text-align: justify;">precisa para sua sobrevivência. Frigotto (2018) complementa dizendo que esta reforma “legaliza o apartheid social na educação no Brasil. Uma reforma que legaliza a existência de uma escola diferente para cada classe social”.</div></div><div style="text-align: justify;">Nesse sentido, a concepção de ensino de qualidade a que se baseia essa reforma do Novo Ensino Médio busca atender os interesses políticos e <span style="text-align: left;">econômicos do empresariado nacional, de modo a adequar o ensino dessa fase</span></div><div style="text-align: justify;">da Educação Básica a lógica do mercado tornando o currículo mais flexível e atrativo aos alunos para desenvolver as “múltiplas habilidades”. Aparentemente,</div><div style="text-align: justify;">essa reforma foi pensada na atual concepção de juventude com predominância ao protagonismo dos estudantes, desconsiderando a real situação das escolas.</div><div style="text-align: justify;">Conforme Quintanilha( 2018) analisa em seu artigo:</div><div style="text-align: justify;">“o sistema educacional pressupõe na atual conjuntura não só a</div><div style="text-align: justify;">formação de profissionais adequados ao atual padrão de</div><div style="text-align: justify;">acumulação capitalista, mas também a formação de indivíduos</div><div style="text-align: justify;">adaptados às perspectivas gerais da sociedade mercantilizada.</div><div style="text-align: justify;">Nas últimas décadas o sistema do capital, via diversos mecanismos de persuasão, tem pressionado radicalmente os indivíduos a acreditarem que apenas sob a égide do mercado pode-se ser socialmente produtivo” (QUINTANILHA, 2018, p.180).</div><div style="text-align: justify;">Sob essa abordagem há grandes desafios para se adequar ao atual padrão de acumulação capitalista, principalmente no que se refere ao Novo Ensino Médio.</div><div style="text-align: justify;">Os estudantes precisam fazer escolhas que, supostamente, ainda não estão preparados para fazer. A escolha das eletivas durante o processo deve priorizar</div><div style="text-align: justify;">as competências e habilidades do estudante, levando-o a definir sua escolha entre área de linguagens, ciências da natureza, ciências humanas e matemática.</div><div style="text-align: justify;">Esse novo formato de Ensino Médio pretende instigar no estudante o</div><div style="text-align: justify;">protagonismo para definir a sua trajetória formativa, escolhendo os temas que deseja se aprofundar. Mas, será que esse novo estuante está preparado para realizar essas escolhas?</div><div style="text-align: justify;">É nesse sentido que, o itinerário formativo Projeto de Vida, ganha importância na formação integral do estudante e o prepara para as escolhas que deve realizar. Entretanto, é um grande desafio mover o estudante para o protagonismo quando temos muitas instituições sucateadas, em condições precárias na sua estrutura física, sem equipamentos e falta de professores. A educação integral exige muitas pessoas envolvidas, não só o estudante. E, atualmente, está havendo um processo de desmonte na educação brasileira, o que torna esse Novo Ensino Médio uma armadilha para a grande parcela da população, oriunda da classe trabalhadora.</div><div style="text-align: justify;">A esse respeito, outro autor que vem há muito tempo chamando atenção em seus escritos sobre educação, é Vitor Henrique Paro(2001), que faz uma crítica a “qualidade total” adotado pelas redes de ensino, considerando uma nova onda à “aplicação da lógica de mercado aos assuntos educacionais”. Ou seja, lança uma crítica a maneira de a escola mediar e defender a reprodução do status quo de uma sociedade dominante e desumana, que deseja ser servida e que despreza a emancipação humana por meio do trabalho e pela sua divisão social.</div></div><div><div style="text-align: justify;">Conforme Paro(2001) analisa, "a escola “deve ser importante, antes e acima de tudo, como consumo, como realização de uma direito de usufruir de um patrimônio construído pela humanidade, construção que se deu, diga-se de passagem, às custas sempre dos trabalhadores de todas as gerações passadas e da presente.”(PARO, 2001 p.22).</div></div><div style="text-align: justify;">Então, é preciso que se coloque no centro das discussões se este Novo Ensino Médio está comprometido, realmente, com a formação integral do indivíduo para uma educação emancipadora.</div><div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">CONCIDERAÇÕES FINAIS</div></div><div><div style="text-align: justify;"> </div><div style="text-align: justify;">Estamos vivendo tempos difíceis para a educação. Tempos que retratam o desmonte da escola pública e a desvalorização do trabalho do professor. As atuais políticas públicas e educacionais impulsionadas por um radicalismo neoliberal que está pondo em risco a formação básica e profissional dos estudantes, traz consigo um grande desafio marcado pelas incertezas que o atual contexto apresenta nas relações sociais e no mundo do trabalho. Ou seja, a lógica do mercado é quem está ditando as regras da formação</div><div style="text-align: justify;">O Ensino Médio foi reestruturado significativamente por meio da lei 13. 415, de 13 de fevereiro de 2017, não só no tocante ao aumento da carga horária de 800 horas anuais para 1.000 horas por ano, mas, especificamente por ter retomado os Itinerários Formativos (1.200horas) com foco na formação técnica e profissional do estudante, conforme suas escolhas e propensões.</div><div style="text-align: justify;">Por ser uma etapa conclusiva da educação básica a formação integral do estudante deve estar atrelada as suas demandas e exige de todos nós a reflexão sobre os desafios que teremos de enfrentar pela frente. A reforma do Ensino Médio tornando-o Novo, reconfigurou o processo de ensino para as demandas do mercado, impactando em um acerto elitista que implicará ainda mais no aumento das desigualdades sociais.</div><div style="text-align: justify;">Mover o estudante para o protagonismo quando temos muitas instituições escolares sucateadas, talvez faça parte de um jogo de interesses em que</div><div style="text-align: justify;">o retrocesso aos Itinerários Formativos que não deram certo nos planos e projetos de Anízio Teixeira nas décadas de 50 e 30, sejam a saída para,em pouco tempo, preparar o estudante para as demandas do mercado de trabalho, em constante transformação e automatização. Como parte flexível da matriz curricular do Novo Ensino Médio os Itinerários formativos precisam de uma organização que levem em conta as competências e habilidades dos estudantes para serem desenvolvidas nos quatros eixos estruturantes que são: investigação científica; mediação e intervenção sociocultural; processos criativos e empreendedorismo.</div><div><div style="text-align: justify;">Novamente corre-se o risco de se repetir na história da educação brasileira a exclusão dos mais pobres, à medida que se aproxima do ensino superior. E a dualidade existente nesse nível de ensino entre a classe mais rica e a mais pobre fica cada vez mais evidente, tornando impossível para o jovem que precisa trabalhar conciliar os estudos com o trabalho.</div><div style="text-align: justify;">Se essa reforma foi pensada para resolver o problema da evasão escolar, certamente não trará nenhuma solução. Ao contrário, a evasão escolar continuará aumentando e a qualidade do ensino continuará sendo prejudicada pela diminuição dos conteúdos, provocando por conta disso um aumento na</div><div style="text-align: justify;">desigualdade entre estudantes mais ricos e os mais pobres. </div></div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">REFERÊNCIAS</div><div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">BRASIL, Congresso Nacional - Lei 13,415/17 In: Instituições e Políticas</div><div style="text-align: justify;">Públicas – O jogo político na elaboração das leis em educação. Arraes Editora,Belo Horizonte, 2020.</div></div><div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">BRISCKIEVCZ.Danilo Arnaldo.STEIDEL. Rejane Organizadores: O Novo</div><div style="text-align: justify;">Ensino Médio: desafios e possibilidades. Editora Appris LTDA. São Paulo.2018</div></div><div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">ESTEVE, J. M. O mal estar Docente: A sala de aula e a saúde dos</div><div style="text-align: justify;">Professores. São Paulo. Edusc.1999. In: O prazer e a dor o (Des)encanto da profissão docente disponível em:</div><div style="text-align: justify;">https://www.google.com.br/books/edition/Entre_o_Prazer_e_a_Dor_o_Des_Encanto_da/YCZwDwAAQBAJ?hl=ptBR&gbpv=1&dq=desvaloriza%C3%A7%C3%A3o+do+professor&printsec=frontcover Acesso em: jun.2022.</div></div><div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">FRIGOTTO, Gaudêncio. Educação e a Crise do Capital Real. São Paulo,</div><div style="text-align: justify;">Cortez. Editora, 1995. pp. 11-90.</div><div style="text-align: justify;">---------------, Galdêncio. A educação está nocauteada – Revista IHU on-line. Disponível em: https://ihu.unisinos.br/sobre-o-ihu/78-noticias/579997-aeducacao-esta-nocauteada-entrevista-com-gaudencio-frigotto</div><div style="text-align: justify;">Acesso em: jun.</div><div style="text-align: justify;">2022</div><div style="text-align: justify;">--------------,Gaudêncio Artigo Disponível em: https://www.sintietfal.org.br/2018/08/gaudencio-frigotto-publica-texto-criticandoreforma-do-ensino-medio/Acesso em: jul. MACIEL, Caroline Stéphanie F. dos Santos. Instituições e Políticas Públicas</div></div><div style="text-align: justify;">– O jogo político na elaboração das leis em educação. Arraes Editora, BeloHorizonte, 2020.</div><div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">NETO, Luiz Bezerra; OLIVEIRA, Elane Rodrigues de. Marxismo e Educação:</div><div style="text-align: justify;">contribuições para a discussão sobre o papel do Estado numa concepção marxiana. São Carlos: Pedro & João Editores, 2022. 196p.</div></div><div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">QUINTANILHA, Rodrigo Torres. Reformar o Velho: a sociedade brasileira e ao modelo de acumulação flexível como reflexo na educação. Revista Idealogando,</div><div style="text-align: justify;">Ano 2 V. 2 N.1 2018. Disponível em :</div><div style="text-align: justify;">file:///C:/Users/miper/OneDrive/Documentos/230717-118135-1-</div><div style="text-align: justify;">PB%20artigo%20Quintanilha.pdf Acesso: Set. 2022.</div></div><div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">PARO. Vitor Henrique. Escritos sobre Educação.</div></div><div><div style="text-align: justify;"> </div><div style="text-align: justify;">SAVIANI, D. Pedagogia histórico-crítica. 12 ª ed. Campinas, SP: Autores Associados,</div></div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div>1<span style="font-size: x-small;">Professora Pedagoga da Rede Estadual de Educação, formada em pedagogia, FAFIJAN(1984) lotada no</span></div><span style="font-size: x-small;">C.E.Ary João Dresch, município de Nova Londrina; Especialização em Eduação Especial – UNINTER (2004); e Métodos e Técnicas de Ensino – UTFPR (2012), professora PDE, turma 2012 GS/SEED</span><div><br /></div><div>2 <span style="font-size: xx-small;">Modelo inspirado no projeto idealizado por Anízio Teixeira “que tinha uma concepção de<br />escola voltada para a promoção de experiências significativas na área social e<br />industrial”.(FERREIRA, 2007, p. 33</span><br /><div><br /></div></div></div></div>EDUCARhttp://www.blogger.com/profile/12409259196210274805noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4008789296265504619.post-83536467309772269172022-09-10T10:31:00.004-07:002022-09-10T10:37:39.327-07:00O PERIGO DO OBSCURANTISMO/FASCISMO<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhc3nSiTQL6WTdO5g9t9NPbOp0yCwhJIIlMjwBSbzwyDJzs-3LDkxgi9dovfvoF4jtLvPgkre6LAzq5Rq6wEU5aTdKEHu1UA8hqiMuGkWt-JsOFoXXNL8XOLwfo2bghmRDfQiSzb4Rc4puOPuHwLZtm53zWRFHYmSxKvfvOQF2SGkZHfmXoy87Bm5LL/s500/inbound6493073676661356443.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="375" data-original-width="500" height="220" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhc3nSiTQL6WTdO5g9t9NPbOp0yCwhJIIlMjwBSbzwyDJzs-3LDkxgi9dovfvoF4jtLvPgkre6LAzq5Rq6wEU5aTdKEHu1UA8hqiMuGkWt-JsOFoXXNL8XOLwfo2bghmRDfQiSzb4Rc4puOPuHwLZtm53zWRFHYmSxKvfvOQF2SGkZHfmXoy87Bm5LL/w293-h220/inbound6493073676661356443.jpg" width="293" /></a></div><p>Maria Inez Rodrigues Pereira - </p><p>Há, neste momento da história, um tipo de cegueira que impede algumas pessoas de enxergarem a verdade. É o obscurantismo tomando conta de todos os segmentos da sociedade civil. A humanidade está doente, mas principalmente a nossa sociedade que se permite ser levada por faknews. A empatia não faz parte dos seus sentimentos. Estão matando movidos pelo ódio, porque não admitem serem contrariados. Não aceitam a opinião contrária e se irritam acreditando que somente a sua verdade é a que vale. Acreditam que andar armado é a solução, apesar de viverem dentro de uma igreja. Como podem acreditar no Amor de Deus e serem a favor do ódio a uma pessoa, um grupo, uma etnia, um partido, um sujeito? Para mim isso tem nome, chama-se hipocrisia. Destilam mensagens de ódio fascista e nem percebem o quanto estão ferindo pessoas e suas representações. Fazem de tudo para provar que são pessoas "do bem", porém destilam ódio o tempo todo. Esse comportamento não é de Deus. Esse comportamento é típico de um fascista que usa o Nome de Deus em vão para justificar o ódio que está carregando em seu coração. Infelizmente, é a triste realidade do que acontece no mundo e no Brasil. Uma realidade que deixa escancarada a má índole, a falsidade, a desonestidade, a ganância e tudo o que é mais insano em uma pessoa. Em nome de uma pseudo honestidade praticam o ódio, a violência, a homofobia, a intolerância. Não conseguem enxergar o quanto nossa sociedade ficou mais pobre com a perda de direitos e de qualidade de vida. Não enxergam que a reforma trabalhista executada, sem dó nem piedade, escravizou a classe trabalhadora empobrecendo-a ainda mais. Que o poder de compra da população caiu à um patamar de 30 anos, causado por uma política de aumento de preços selvagem, jogando o nosso país 3 pontos abaixo na tabela do IDH(Índice de Qualidade de Desenvolvimento Humano). Estão cegos de ódio fascista que os impede de enxergar a verdade. Haja vista aqueles e aquelas que estão nos representando nos congressos com seus discursos de ódio fascista para uma política ultranacionalista e autoritária caracterizada por poder ditatorial, repressão da oposição por via da força e forte arregimentação da sociedade e da economia. "Deus, Pátria e Família" é um discurso retirado do nazismo/fascista de Hitler e Mussolini. Talvez por isso estamos assistindo tanta violência e morte nesses últimos dias contra pessoas que pensam diferente.</p><p>É uma pena que essas pessoas não aprenderam nada, ou quase nada, com a História da humanidade.</p>EDUCARhttp://www.blogger.com/profile/12409259196210274805noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4008789296265504619.post-34382892098683162032015-06-14T13:19:00.004-07:002015-06-14T13:19:51.828-07:00Uma Carta Interessante<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<a href="https://rosaurasoligo.files.wordpress.com/2015/06/antc3b3nio-nc3b3voa-carta-a-um-jovem-investigador.pdf">https://rosaurasoligo.files.wordpress.com/2015/06/antc3b3nio-nc3b3voa-carta-a-um-jovem-investigador.pdf</a></div>
EDUCARhttp://www.blogger.com/profile/12409259196210274805noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4008789296265504619.post-25778172562889847572015-06-07T08:57:00.004-07:002015-06-07T09:01:47.416-07:00APESAR DE TUDO...<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhPmbV-WboKinbvFOcKa651uDeRuITttablH-_A3O69tSl20vvfPgD4NSXjBWXMBOasBMNKSCPSOy2GMUqYYMRM0dJt1W01VW8sguZGtf4wrBR1YFLoXedPLntx8HE2ZK2eHhMGcp48C2E/s1600/parana.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="200" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhPmbV-WboKinbvFOcKa651uDeRuITttablH-_A3O69tSl20vvfPgD4NSXjBWXMBOasBMNKSCPSOy2GMUqYYMRM0dJt1W01VW8sguZGtf4wrBR1YFLoXedPLntx8HE2ZK2eHhMGcp48C2E/s200/parana.jpg" width="200" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: right;">
<b>Maria Inez Rodrigues Pereira</b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<span style="font-size: large;"></span><br />
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;"><span style="font-size: large;"><br /></span></span></div>
<span style="font-size: large;">
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;"><br /></span></div>
Olha o que me fizeram... bateram,
xingaram, maltrataram, desprezaram... Colocaram em meus ombros toda culpa da
corrupção, da mentira, da arrogância, da falta de sensibilidade, da
incompreensão e da insubordinação.<o:p></o:p></span><br />
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;">Durante muitos anos fui tratado
com indiferença, mas mesmo assim, ouviam minhas reivindicações. Minhas súplicas
eram por uma educação de qualidade e por um ensino que me fizesse ser
reconhecido como “o cara”, “o mestre”, a
pessoa que iria mudar a vida de tantas outras pessoas. Que decepção!<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;">Hoje, me encontro combalido,
humilhado, ultrajado, desrespeitado em meus direitos de cidadão trabalhador, em
meus direitos de PROFESSOR.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;">A sociedade não me enxerga mais
com respeito e com admiração, pois se deixaram iludir por aqueles que
inventaram mentiras a meu respeito, dizendo que não sou bem preparado, que não
tenho condições de ensinar com qualidade.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;">Fui subjugado por aqueles
ardilosos da política que se dizem
detentores do poder e, de forma
mentirosa, espalharam que não mereço o salário que recebo. Quem me dera
receber o salário que me atribuíram... se bobear, nem trabalhando até o fim da
minha vida receberei tal prêmio.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;">Entretanto, minha súplica por uma escola de qualidade, por
condições dignas de trabalho, por direitos conquistados e garantidos e por
salários dignos vão continuar, mesmo que queiram me calar, mesmo que queiram me
derrubar, mesmo que queiram me destruir, mesmo que queiram me impedir de
ensinar. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;">A dignidade de um professor não está no local de trabalho e
no salário que recebe, mas no seu caráter e no seu profissionalismo. No seu respeito para com o aluno, na
qualidade e no jeito com que ensina. <o:p></o:p></span><br />
<span style="font-size: large;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;"> Não há de ser uma
injustiça praticada por homens de gravata que irá me derrotar. Não serei
abatido por leis inconsequentes e abomináveis que detonam direitos e impõem o
desalento. Serei mais eu na escola, serei mais professor, mais orientador, mais
educador, mais formador, mais ensinador...
apesar de tudo.<o:p></o:p></span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
</div>
EDUCARhttp://www.blogger.com/profile/12409259196210274805noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4008789296265504619.post-3199911451221649082015-05-20T10:04:00.003-07:002015-05-20T10:08:56.444-07:00O TRABALHO PEDAGÓGICO NA PERSPECTIVA DA PEDAGOGIA HISTÓRICO- CRÍTICA <div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<a href="http://www.webartigos.com/artigos/o-trabalho-pedagogico-na-perspectiva-da-pedagogia-historico-critica/132216/">http://www.webartigos.com/artigos/o-trabalho-pedagogico-na-perspectiva-da-pedagogia-historico-critica/132216/</a> </div>
EDUCARhttp://www.blogger.com/profile/12409259196210274805noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4008789296265504619.post-74234257825863592072015-05-13T11:01:00.000-07:002015-05-13T11:02:56.987-07:00PARA NÃO ESMORECER<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: left; margin-right: 1em; text-align: left;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhofGj-xmAlANBcoPVfm4-fTu7PNgsaWlpyLVmMJotvYQBsDct1_R2h2hCCZhxWefhzig76UiXlxJ-3gjQyL4DEKhJmY2DC4tPqNEfJ7QPwaghyphenhyphenLLtM4TjDqz1cucgZKK9mhi7TMXdG5LI/s1600/11064735_881975318512940_6158861659143930478_n.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="179" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhofGj-xmAlANBcoPVfm4-fTu7PNgsaWlpyLVmMJotvYQBsDct1_R2h2hCCZhxWefhzig76UiXlxJ-3gjQyL4DEKhJmY2DC4tPqNEfJ7QPwaghyphenhyphenLLtM4TjDqz1cucgZKK9mhi7TMXdG5LI/s320/11064735_881975318512940_6158861659143930478_n.jpg" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Foto: Tiquinho - confronto dia 29/04/15 em Curitiba</td></tr>
</tbody></table>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b> Maria Inez Rodrigues Pereira</b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
A unidade é a forma de organizar
o trabalho para um único objetivo. Nós profissionais da educação, a partir da
nossa união, gritamos e dividimos os problemas que temos. Ao gritar, precisamos
ter atitude. Atitude para questionar aquilo que está nos incomodando. Não
podemos ficar indiferentes e abrir mão da nossa capacidade de conhecermos mais
e pensar sobre o que nos causa indignação e repúdio nas atitudes das pessoas
que deveriam estar do nosso lado pra nos defender. Entretanto, a ética não nos
permite acusar ou difamar os que se escondem na alienação da falta de
compromisso. Mas, é essa falta de compromisso que impede a unidade de um grupo
ou do coletivo na conquista de um objetivo.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
A greve dos professores
paranaenses é um exemplo aos olhos do mundo de uma unidade nunca vista antes
por uma categoria que clama por seus direitos. Uma categoria que está
incomodando alguns políticos e que está chamando a atenção da população
paranaense para os desmandos de um governador que se acha o dono do Estado. Nossa
luta e nossa atitude estão buscando novas possibilidades de mudança para a
Educação e para as unidades escolares, bem como lutando pela garantia de nossos
direitos trabalhistas, além de melhores condições de trabalho. Não podemos nos
acomodar. Não podemos dar ouvidos aos ruídos que querem quebrar essa unidade,
pois, esses ruídos só têm um único objetivo, que é o de provocar desencontros e
desunião, para que não se chegue a lugar algum. Precisamos ter claros os pontos
que nos unem para permanecermos unidos e ainda mais fortalecidos.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Lembremo-nos de um pensamento de
Hans Jonas (1979), que diz: “Cuidado com
o que você faz porque isso poderá impedir o que as próximas gerações precisarão
para viver”. Então, não sejamos
indiferentes aos problemas de nossa categoria e a tudo o que estamos
enfrentando, achando que isso não vai te ferir, ou ferir os novos colegas que
virão. A responsabilidade em seguir
adiante numa luta que é de todos pode fazer a diferença na Educação de nossos
alunos e das futuras gerações, bem como no plano de carreira de todos nós e dos
futuros colegas professores.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Não nos esqueçamos, também, de
que estamos ministrando uma aula prática de consciência política e de
cidadania. E que nesta aula, que está acontecendo nas ruas de todas as cidades
do Paraná, precisa ser compreendida como o ato de promover a Educação de nossos alunos de
forma mais consciente, um ato de problematizar, ou seja, não apenas transmitir
conhecimentos ou verdades prontas, nem adestramento de habilidades como quer a
pedagogia neoliberal, mas estamos
ensinando hipóteses fundantes que podem estimular o pensamento crítico e a
prática emancipadora de nossos alunos. <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Sabemos que educação é dever do
Estado e que é dele a responsabilidade de oferecer condições dignas de trabalho
e de infraestrutura nas instituições escolares. É por isso que estamos
defendendo primeiramente a Escola Pública, e em segundo lugar, o nosso direito
trabalhista. <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
A defesa de nossos direitos, que
foram duramente conquistados por inúmeras lutas e batalhas realizadas pelo
nosso sindicato e pela força da nossa união, não pode ser roubada de nós
professores, alunos e comunidade escolar sem nenhuma consequência para quem
usurpa nosso direito. Deste modo, a UNIDADE NA ADVERSIDADE é imprescindível nesse
momento. Não estamos lutando ou brigando por puro capricho, mas estamos lutando
por questões de direito garantidos por lei à nossa categoria e pela
sobrevivência da Escola Pública de qualidade. Não estamos do lado A ou B da
política como querem nos impor alguns. Estamos do lado da Educação, da Escola
Pública, do Servidor Público, dos alunos e de toda comunidade escolar. Por isso,
compreendamos a mensagem que nos deixou Paulo Freire quando disse: “Que é mesmo
a minha neutralidade senão a maneira cômoda, talvez, mas hipócrita, de esconder
minha opção ou meu medo de acusar a injustiça? Lavar as mãos em face da
opressão é reforçar o poder do opressor, é optar por ele.” (Paulo Freire)<o:p></o:p></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Nossa maior lição agora é na rua e ao lado dos colegas. Vamos juntos e
unidos prosseguir lutando. <o:p></o:p></div>
</div>
EDUCARhttp://www.blogger.com/profile/12409259196210274805noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4008789296265504619.post-28171430659021288032015-05-04T13:12:00.003-07:002015-05-04T13:17:57.572-07:00Resiliência<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<div align="center" class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: center;">
<b><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"><br /></span></b></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: center;">
<b><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"><br /></span></b></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjgWLlqQslvoE-dwOYFDwvgcT6tCLNb3zGHLWP_Bze5E95uKlxNOIt5g_MGuMQ6WlytaAuM5ULE1auR7u1XxAMp2egeJ0byqD9Ou55pURqhblY6jCvnUOumaWVjDFYxw8MDWeHUlL_tfSU/s1600/11069520_10153343297853804_3859601707386659050_n.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="289" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjgWLlqQslvoE-dwOYFDwvgcT6tCLNb3zGHLWP_Bze5E95uKlxNOIt5g_MGuMQ6WlytaAuM5ULE1auR7u1XxAMp2egeJ0byqD9Ou55pURqhblY6jCvnUOumaWVjDFYxw8MDWeHUlL_tfSU/s320/11069520_10153343297853804_3859601707386659050_n.jpg" width="320" /></a></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: center;">
<b><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">Resiliência <o:p></o:p></span></b></div>
<div align="right" class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: right;">
<b><span style="font-family: "Angsana New","serif"; font-size: 14.0pt; line-height: 150%;">Maria Inez Rodrigues Pereira<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">A
dor no peito ainda é muito grande e a tristeza que consome a alma se derrama em
lágrimas pelo meu rosto. Insatisfação,
indignação, revolta, repúdio, nojo, decepção, enfim, sentimentos que não
consigo controlar e que vicejam no meu coração, motivados pelo descontentamento
de ter assistido um déspota avançar sobre professores, sem dó nem piedade,
ferindo-os com bombas, gás lacrimogênio e balas de borracha. Um ato insano e
desmedido que manchou de sangue, para sempre, a história do Paraná.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"> Haveremos de mudar esse quadro negro?...
Talvez sim, talvez não. Contudo a resiliência nos impulsiona a responder de
forma consistente, em sala de aula, esse grande desafio de educar para a
transformação social. Um motivo a mais
para o fortalecimento do trabalho coletivo dentro das escolas que, muitas
vezes, vejo enfraquecido no dia a dia do nosso trabalho docente. E ser resiliente neste caso é, de acordo com
Tavares(2002), “a capacidade de responder de forma mais consistente aos
desafios e dificuldades, de reagir com flexibilidade e capacidade de recuperação
diante desses desafios e circunstâncias desfavoráveis, tendo uma atitude otimista,
positiva e perseverante e mantendo o equilíbrio dinâmico durante e após os
embates- uma característica de personalidade que, ativada e desenvolvida,
possibilita ao sujeito superar-se e às pressões de seu mundo, desenvolver um
autoconceito realista, autoconfiança e
um senso de autoproteção que não desconsidera a abertura ao novo, à mudança, ao
outro e à realidade subjacente” Nesse contexto, porém, considero de extrema
importância manter o foco de nossos objetivos, ou seja, ensinar para
transformar, mesmo que isso leve algum tempo. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"><br /></span></div>
<div style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Entretanto, não
podemos nos resignar com as situações de perda ou ganho de alguma coisa, nesse
caso de direitos adquiridos e que nos foram usurpados, mas numa ação resiliente
responder a altura, com a competência de quem sabe educar para a democracia,
para a cidadania, para a política e, conforme defendeu Gramsci (1978), para preparar
a classe trabalhadora para ser dirigente do país<span style="font-size: 11.0pt; line-height: 150%;">. </span>Ser resiliente é ter a capacidade de se recuperar a
partir de choques, ferimentos e traumas, ser resistente para enfrentar os
desafios.</span></div>
<div class="Default" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="Default" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="Default" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">O choro e as
lágrimas que derramamos são a imagem da nossa decepção com o ocorrido, mas não
podem atrapalhar nosso trabalho e muito menos nosso ideal na missão de formar
crianças, jovens e adultos por meio de uma educação de qualidade. Uma educação
que ultrapasse as barreiras do senso comum e conduza o cidadão à síntese do
conhecimento adquirido e incorporado por sua inteligência, fazendo-o capaz de
discernir entre o certo e o errado, entre o ter e o fazer, entre a ignorância e
o saber.<o:p></o:p></span></div>
<div class="Default" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="Default" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Portanto, o que
nos moverá de agora em diante, muito mais do que antes, é a chance de poder
continuar lutando por uma educação de qualidade. É a chance de poder continuar
ensinando, organizando conteúdos que farão a diferença na vida dos alunos que
estão sob nossa responsabilidade. Utopia?...Talvez, mas é delicioso sonhar. Por
isso, como disse Gandhi em suas lições de vida, "a verdadeira educação
consiste em pôr a descoberto ou fazer atualizar o melhor de uma pessoa. Que
livro melhor que o livro da humanidade?" Não percamos a chance de
valorizar nossa missão de ensinar. Não percamos o foco nem a nossa fé. Somos
PROFESSORES e nunca desistimos. <o:p></o:p></span></div>
<div class="Default" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="Default" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Sejamos fortes,
sejamos corajosos, sejamos resiliente, sejamos unidos e nos fortaleceremos
ainda mais. </span><o:p></o:p></div>
<div class="Default" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
</div>
EDUCARhttp://www.blogger.com/profile/12409259196210274805noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4008789296265504619.post-81531015326965615402015-05-01T05:17:00.002-07:002015-05-01T05:17:42.689-07:00ESSE DIA JAMAIS ESQUECEREMOS<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<iframe width="320" height="266" class="YOUTUBE-iframe-video" data-thumbnail-src="https://i.ytimg.com/vi/Eo0ixlHdRb0/0.jpg" src="https://www.youtube.com/embed/Eo0ixlHdRb0?feature=player_embedded" frameborder="0" allowfullscreen></iframe></div>
<br />
<br />
<div style="background-color: white; color: #141823; font-family: helvetica, arial, 'lucida grande', sans-serif; font-size: 14px; line-height: 19.3199996948242px; margin-bottom: 6px;">
</div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="line-height: 19.3199996948242px;">Vinte e nove de abril de dois mil e quinze ficou marcado na história como um triste dia para os Servidores do Paraná. A trilha sonora que escolhi para servir de fundo as fotos deste vídeo é “Adágio", palavra que significa andamento, dito popular, aquilo que vem sendo repetido por muito tempo. Na música, porém, significa um andamento lento de harmonia quase fúnebre que expressa tristeza. Acredito que a música define muito bem o momento que nossos professores enfrentaram no </span><span class="text_exposed_show" style="display: inline; line-height: 19.3199996948242px;">dia de ontem, bem como o sentimento de todos nós que assistimos de longe a barbárie comandada pelo governador beto richa(com letras minúsculas). </span></div>
<span class="text_exposed_show" style="display: inline;"><div style="text-align: justify;">
<span style="line-height: 19.3199996948242px;">Tristeza e indignação são os meus sentimentos. A história do Paraná foi manchada por um inconsequente que não sabe respeitar seus professores e que não sabe o significado de democracia, pois isso ficou evidente nas imagens de ontem. Como disse o jornalista Ricardo Boechat da Band " num concurso de cérebros, talvez o pit bull vença, comparado ao do governador do Estado, quando lança mão de uma PM truculenta pra fazer o que fez".</span></div>
</span><br />
<div class="text_exposed_show" style="background-color: white; color: #141823; display: inline; font-family: helvetica, arial, 'lucida grande', sans-serif; font-size: 14px; line-height: 19.3199996948242px;">
<div style="margin-bottom: 6px; text-align: justify;">
Quero prestar minha homenagem aos professores que estiveram lá no Centro Cívico, enfrentando com dignidade e bravura os brutamontes do beto richa. Vocês são o nosso Orgulho. ORGULHO DE SER PROFESSORA.</div>
</div>
</div>
EDUCARhttp://www.blogger.com/profile/12409259196210274805noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4008789296265504619.post-14090216345020944452015-04-30T05:01:00.005-07:002015-04-30T05:01:56.801-07:00ESTOU TRISTE<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<b><br /></b></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<b><br /></b></div>
<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: left; margin-right: 1em; text-align: left;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiePb04ejjvhV6C5GNZrRgLWX4eeFZAmNjMvTD0mX0B55G0MynfOdBb_Yb7h6RcyYB5QHrLulGzO4dzeTHiIoH_xEl-CoXSvMDcU5hl95GcpOHMqNHLECLDNjuQBYrdaAam1B9cG5I5wns/s1600/10985911_974673192543359_4555791270731516468_n.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiePb04ejjvhV6C5GNZrRgLWX4eeFZAmNjMvTD0mX0B55G0MynfOdBb_Yb7h6RcyYB5QHrLulGzO4dzeTHiIoH_xEl-CoXSvMDcU5hl95GcpOHMqNHLECLDNjuQBYrdaAam1B9cG5I5wns/s1600/10985911_974673192543359_4555791270731516468_n.jpg" height="213" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Foto: Tiquinho</td></tr>
</tbody></table>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<b><br /></b></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<b style="text-align: right;"><span style="font-family: Berylium; font-size: 10.0pt; line-height: 115%;"> Maria
Inez Rodrigues Pereira</span></b></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Estou triste com toda essa
violência que os profissionais da educação têm sofrido por parte de pessoas que
deveriam estar protegendo-os.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Estou triste com a alienação da
maioria da população paranaense que só soube se manifestar contra a Dilma ou o
PT, compactuando com os desmandos do governador.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Estou triste porque a população
paranaense não consegue enxergar o quão hipócrita são o governo e seus
asseclas.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Estou triste porque em toda minha
vida jamais tinha visto coisa igual.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Estou triste porque não consigo
visualizar um futuro digno e emancipador para os nossos estudantes por uma
política que desmonta a escola a cada dia.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Estou triste com a falta de
respeito de um governador que trata professores como vândalos e bandidos.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Estou triste porque políticos
desonestos que se apropriam do erário público esqueceram que um dia tiveram
professores em suas vidas que lhes ensinaram conceitos de ética e cidadania.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Estou triste porque vejo a
violência sendo mais forte que o diálogo e o respeito.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Estou triste porque vejo
fracassando a Educação. <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Estou triste porque a democracia
está perdendo para a Ditadura imposta por um déspota.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Estou triste porque vejo o
silêncio das mídias que apoiam a ditadura disfarçada.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Estou triste porque uma
professora que sonha com uma educação que transforma e faz crescer o ser
humano, vê um horizonte de neblina e de tristeza para quem quer aprender.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Estou triste porque vejo a força
do capital vencer as classes sociais mais desfavorecidas por pura ganância e
preconceito.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Estou triste porque vencemos a
batalha, mas não vencemos a guerra.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
</div>
EDUCARhttp://www.blogger.com/profile/12409259196210274805noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4008789296265504619.post-21694785915723777632015-03-09T11:34:00.000-07:002015-03-09T11:34:10.037-07:00O QUE APRENDEMOS COM A GREVE DOS PROFESSORES DO PARANÁ<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: right; margin-left: 1em; text-align: right;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh0CROFZ92RNtTWHn9b4O2NA8Uzxqzwm8ucneoCOAr_1MFCE7ocFtVEa5Ad2imlJN-xbpchY7NxGtKgt6QFmJdMXJlRcw6lW2Lps7flprSwOP9o1crB0ob7BtIHuC02bIQJnZnLZk6eCx0/s1600/9193.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh0CROFZ92RNtTWHn9b4O2NA8Uzxqzwm8ucneoCOAr_1MFCE7ocFtVEa5Ad2imlJN-xbpchY7NxGtKgt6QFmJdMXJlRcw6lW2Lps7flprSwOP9o1crB0ob7BtIHuC02bIQJnZnLZk6eCx0/s1600/9193.jpg" height="208" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Foto APP Sindicato</td></tr>
</tbody></table>
<br />
<br />
<div style="text-align: right;">
<i><b> Maria Inez Rodrigues Pereira</b></i></div>
<br />
<h3 style="text-align: justify;">
A greve dos professores paranaenses, que teve início no dia 9 de fevereiro de 2015, fez história no Estado do Paraná e no Brasil. Uma categoria de trabalhadores da educação que se viu desrespeitado em seus direitos por um governador irresponsável com as finanças do Estado, pois gastou muito mais do que arrecadou, quebrando o Paraná, e que se mobilizou com tamanha força, que deixou de joelhos o governador e seus asseclas. Mesmo que não admitam, ficaram literalmente de joelhos, pois não esperavam tamanha repercussão.<br />Essa greve durou 30 dias corridos e 19 dias letivos, com uma resistência e um apoio nunca antes visto em toda história do magistério paranaense. Cem por cento de adesão em todas as escolas. Por isso, podemos dizer que a greve nos ensinou algumas lições. Lições estas, que jamais esqueceremos. Aprendemos muitas coisas que farão a diferença daqui pra frente em nossas memórias e em nossas vidas.<br />Aprendemos, que juntos podemos mais. Aprendemos que o companheirismo, a inteligência e a união fazem a força. Aprendemos que quando um membro do grupo começa a desanimar o outro faz o alerta e o ânimo se renova. Aprendemos que uma democracia não pode ser derrubada por alguém que se julga imperador de um Estado. Aprendemos que recuar não significa baixar a guarda ou a cabeça, mas sim erguer a cabeça e prosseguir em alerta total. Aprendemos que com boa argumentação e consenso alguém tem que ceder. Aprendemos que uma boa aula se faz na prática e com um bom planejamento.<br />Aprendemos, principalmente, que a vitória é uma questão de estratégia, de pensar inteligentemente a tática que colocará o adversário em descrédito, para vencê-lo depois. Aprendemos que para conquistar o respeito é preciso respeitar o direito do outro para ganhar o apoio da sociedade. Aprendemos que uma greve não se faz sozinho.<br />Aprendemos que um país só se transforma pela força do conhecimento que se aprende na escola e é colocado em prática no dia a dia. Aprendemos que uma sociedade só enxerga o valor que tem uma escola a partir do momento que seus portões ficam fechados. Aprendemos que para acordar uma comunidade é preciso o despertar de nossa realidade. Ninguém enxerga o óbvio se o óbvio permanecer escondido.<br />Aprendemos que para ensinar cidadania temos que ir para as ruas e praticar a teoria. Aprendemos que ética é fundamental em determinados comentários e comportamentos. Aprendemos ao final de tudo, que a luta ainda continua e há muito ainda para ser conquistado.<br />Considero que a lição foi aprendida, mas para que este conhecimento não se perca em alguma lembrança e tenha sua página virada, como disseram que a página de 30 de agosto foi virada, que esta lição possa ser realizada todos os dias pelo exercício da leitura dos fatos e do preparo da consciência política de nossos alunos com conteúdos que abordem continuamente os conceitos de ética, cidadania e política, respeito e dignidade, solidariedade e companheirismo, educação e transformação, para que essa aprendizagem se concretize na prática para as próximas eleições. Pois, aqueles que quiseram fazer um desmanche na escola pública jamais poderão ser esquecidos e não poderão merecer o voto de ninguém.<br />Acredito ser esta a principal lição, reconhecer um político mentiroso em plena retórica e saber combatê-lo pelo voto, pois a democracia é construída e aprimorada no exercício de nossa cidadania.<br />Fiquemos em alerta total, pois a luta ainda não acabou.</h3>
</div>
EDUCARhttp://www.blogger.com/profile/12409259196210274805noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4008789296265504619.post-38880996448075802492015-02-27T02:56:00.004-08:002015-02-27T02:56:47.050-08:00SOBRE A GREVE DOS PROFESSORES DO PARANÁ<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<div style="background-color: white; color: #141823; font-family: Helvetica, Arial, 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 19.3199996948242px; margin-bottom: 6px;">
</div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="line-height: 19.3199996948242px;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="line-height: 19.3199996948242px;"><br /></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhwBx3zH0jwiuLITOM7szKH1_JHwRCeKIJex31VRX9lNaEUljTuWew8Xo4Mmk-6va2lONZW9XpF-lclj85DUUqrI9KC-WEL_X8gUxNUsYnq5Xv7bWJsmrLTU3kRamX50r5haRZR2JKG5MQ/s1600/988888_814554725293127_4688016904313863346_n.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhwBx3zH0jwiuLITOM7szKH1_JHwRCeKIJex31VRX9lNaEUljTuWew8Xo4Mmk-6va2lONZW9XpF-lclj85DUUqrI9KC-WEL_X8gUxNUsYnq5Xv7bWJsmrLTU3kRamX50r5haRZR2JKG5MQ/s1600/988888_814554725293127_4688016904313863346_n.jpg" height="240" width="320" /></a></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="line-height: 19.3199996948242px;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="line-height: 19.3199996948242px;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="line-height: 19.3199996948242px;">É impressionante como a luta dos professores paranaenses tem acirrado reflexões e discussões sobre a situação da educação no Estado do Paraná. Há muito tempo não víamos tanta gente preocupada com os rumos da qualidade de ensino no nosso Estado. Uma qualidade de ensino ameaçada por muitos fatores que vão desde o sucateamento das escolas até a falta de profissionais para o trabalho pedagógico e administrativo nas instituições. E podemos definir esse momento histórico como uma “Grande Marcha pela Educação de Qualidade”.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="line-height: 19.3199996948242px;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="line-height: 19.3199996948242px;">Uma mobilização que colocou nas ruas milhares de pessoas que ainda acreditam no poder da Educação. No poder de “ensinar para transformar”. No poder de participar do crescimento de uma pessoa dia a dia, sem desanimar. Não é uma questão de Salário, de percentuais recebidos, de valores venais. Mas é uma questão de responsabilidade pela vida educacional de muitas crianças, jovens e adultos que estão desejando aprender novos conhecimentos, que irão fazer a diferença para os seus futuros.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="line-height: 19.3199996948242px;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="line-height: 19.3199996948242px;">É bem verdade que tudo começou por causa de 8 bilhões de reais que estão guardados no nosso fundo de previdência e que o governo do Estado deseja se apossar dele. Porém, a nossa luta passou a ser muito mais que isso. A nossa luta é contra o desmanche da escola pública paranaense que está sendo a cada dia ludibriada em seu direito de ofertar um ensino de qualidade, e porque foi surpreendida no início do ano letivo com o fechamento de Salas de Apoio a Aprendizagem, Salas de Recurso, Contra Turno(Arte, Dança, Música, Horta na Escola, Esporte e Lazer, futebol, Handebol, Vôlei, Xadrez, etc.) Programa Mais Educação, CELEM, EJA, demissão de funcionários, corte de carga horária de pedagogos e de direção, a não contratação de todos os concursados e o rebaixamento do porte das escolas.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="line-height: 19.3199996948242px;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="line-height: 19.3199996948242px;">Vejam que esse debate e essa mobilização levou o governo do Estado recuar em alguns itens da pauta de reivindicações dos servidores, contudo não podemos afrouxar nossa campanha em prol de um ensino de qualidade; em prol dos direitos adquiridos do funcionalismo e em prol de uma escola que realmente possa ofertar educação para todos.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="line-height: 19.3199996948242px;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="line-height: 19.3199996948242px;">Dermeval Saviani(2011) define em seus escritos a Educação como sendo “ato ou efeito de educar; desenvolvimento integral de todas as faculdades humanas; conjunto de normas pedagógicas aplicadas ao desenvolvimento geral do corpo e do espírito”. Portanto para que o ensino aplicado seja de qualidade as condições de trabalho dos profissionais também tem que ser de qualidade. Ainda, de acordo com Saviani “ Educação e Política se interpenetram e não estão isentas uma da outra, pois a prática docente carrega um sentido político quando tomada em relação ao todo, ainda que esse sentido não se revele, seja intencional e passe despercebido pelo professor e demais educadores”. Por isso, não podemos desanimar nessa luta que estamos travando, porque mesmo sem perceber estamos ensinando o que é democracia, política, ética, cidadania, direito adquirido, resistência e militância aos nossos alunos.</span><span style="line-height: 19.3199996948242px;"> </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="line-height: 19.3199996948242px;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="line-height: 19.3199996948242px;">Estamos, de certo modo, ensinando os estudantes que nos acompanham a raiz dos acontecimentos, os fatos e os valores que estão relacionados ao que está acontecendo com a classe trabalhadora de professores e funcionários de escola e com todo o funcionalismo.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="line-height: 19.3199996948242px;"> </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="line-height: 19.3199996948242px;">Não podemos desistir... Neste momento, não podemos esmorecer frente aos subterfúgios do governo com promessas ao vento. Não podemos nos deixar levar por inconsistentes promessas conjugadas no verbo presente do indicativo “iremos” “faremos”...</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="line-height: 19.3199996948242px;"><br /></span></div>
<br />
<div style="background-color: white; color: #141823; display: inline; font-family: Helvetica, Arial, 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 19.3199996948242px; margin-top: 6px;">
</div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="line-height: 19.3199996948242px;">E a Greve continua.</span></div>
</div>
EDUCARhttp://www.blogger.com/profile/12409259196210274805noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-4008789296265504619.post-37456221694741423832015-02-19T06:04:00.000-08:002015-02-19T06:04:12.062-08:00Greve de Professores do Paraná<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
Professores do Estado do Paraná estão de Greve, porque o Governador Beto Richa queria aprovar na Assembleia Estadual d Paraná (ALEP) o chamado "Tratoraço". Para saber mais, acompanhe ao vivo:<br />
<br />
<a href="https://www.youtube.com/watch?v=_5B4rxIgclI&feature=youtu.be">https://www.youtube.com/watch?v=_5B4rxIgclI&feature=youtu.be</a> </div>
EDUCARhttp://www.blogger.com/profile/12409259196210274805noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4008789296265504619.post-12272156645410474532015-02-10T11:34:00.001-08:002015-02-10T11:34:24.027-08:00O QUE É SER PROFESSOR NA ATUALIDADE <div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<div class="Standard" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="Standard" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="Standard" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="Standard" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiIrc8rRMKdktaHY5klNqLx550gXlv5p_HhR_2nAIzODH5AelJl1Jw7b671szNgV1TM2xv2FSJiOYpwzs7DH20aevyDbMOivqg21_KKSxrkFMeQs5dSabJNhyphenhyphenT-elnxfeOgf8Hlz7sXYPQ/s1600/professor.gif" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiIrc8rRMKdktaHY5klNqLx550gXlv5p_HhR_2nAIzODH5AelJl1Jw7b671szNgV1TM2xv2FSJiOYpwzs7DH20aevyDbMOivqg21_KKSxrkFMeQs5dSabJNhyphenhyphenT-elnxfeOgf8Hlz7sXYPQ/s1600/professor.gif" height="320" width="320" /></a></div>
<div class="Standard" style="text-align: justify;">
Ei, sociedade! Família, comércio,
doutores, população, “políticos”, governantes, prestem atenção quem são estas
pessoas, que optam por zelar pela vida das gerações que entram nos muros
escolares, que têm que cuidar da vida, da formação, daqueles, que um dia
estarão “em nossos lugares”? Revejam seus conceitos, seus valores, observem
atentamente como é a vida destas pessoas, o que realmente tem que fazer durante
seu dia a dia.<o:p></o:p></div>
<div class="Standard" style="text-align: justify;">
Sim, você mesmo, que acorda todos
os dias, toma seu café da manhã calma e tranquilamente, possuí tempo e
liberdade suficiente para fazer o que bem entender, antes, de ingressar em seu
trabalho diário. Esta mesma situação, não acontece com o professor. Este
sujeito, após, uma noite, que nem sempre é bem dormida, pois, o desgaste
intelectual, a preocupação que possuem com as crianças, que não são seus
filhos, não se recupera numa noite de sono, eles não possuem tempo suficiente
para descansar, portanto, quando acordam, alguns, têm que optar por não tomar
seu café da manhã, mesmo que prejudique sua saúde, pois, é melhor terem mais
tempo de sono para se recuperar do trabalho do dia anterior.<o:p></o:p></div>
<div class="Standard" style="text-align: justify;">
E ainda, desde quando saem da cama, ficam a
lembrar de “fulano”, o que fazer para
essa criança aprender? O que fazer com a situação de tantas crianças sem pais,
sem educação e rebeldes? Aqueles que
atrapalham os bons alunos, e uma cada turma inteira. Um professor preocupado com
tantas crianças, cada qual com um problema. A verdade é que os professores têm
este tempo da manhã não mais para si, pois, quando assumem a beleza de sua
profissão, seu pensamento, desde o acordar, é assim, em prol de encontrar meios
para beneficiar estas crianças.<o:p></o:p></div>
<div class="Standard" style="text-align: justify;">
E veja bem sociedade, seu dia inteiro
é assim, tenso, e ainda, precisam ter a calma para não se perderem em suas
áreas de conhecimento, para se manter firme, mesmo com tantos pensamentos
preocupantes. Simplesmente porque ainda
têm que dominar o saber e repassá-lo. Considerando que precisa estar firme para
não ser atrapalhado isto, por todas as problemáticas que você sociedade, tem
proporcionado a estas crianças.<o:p></o:p></div>
<div class="Standard" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="Standard" style="text-align: justify;">
Saibam todos, que vocês precisam
ir até as escolas conversar com os professores para compreender que as crianças
estão sem perspectiva de futuro, não reconhecem o que é moral, o que tem que respeitar,
não entendem para quê precisam se educar, para quê se humanizar. Essas crianças
vivem a rebeldia dos maus tratos, enfrentam o tráfico de drogas ao vivo, em uma
sociedade onde muitos morrem assassinados todos os dias, doentes pela baixa
condição de vida que está se avolumando.<o:p></o:p></div>
<div class="Standard" style="text-align: justify;">
Vocês que fogem desse confronto,
que se escondem de perceber como está a realidade, reconheçam, os professores. Eles
enfrentam muitos desafios que estão no dia a dia destas crianças. Por isso, eu
os convido, “vão até lá nas escolas para observarem a realidade concreta”,
acompanhem seus filhos!<o:p></o:p></div>
<div class="Standard" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="Standard" style="text-align: justify;">
Imaginem vocês que algumas, embora não anunciado na mídia,
não tem o que comer, estão na linha da pobreza, isto, além de todo abuso e
linha de risco que vivem na sociedade. Como vão aprender? Como estarão motivados a estar na escola?,
suas vidas, são mais problemáticas que a vida dos adultos. Como não se
preocupar com esses males que nossa modernidade criou? Será que só os
professores zelam por tentar contornar isto e fazer estas crianças aprenderem e
se humanizarem?<o:p></o:p></div>
<div class="Standard" style="text-align: justify;">
Veja sociedade, são estes os verdadeiros heróis que todos vocês estão
desrespeitando. Estão colocando culpas inimagináveis de se pensar nas costas
dos professores que em outras sociedades, do mundo jamais fariam ou fazem. Por isso eu
peço que respeitem os professores, reconheçam esse sofrimento que tem passado, para trabalhar bem e com qualidade. Segurar
estes alunos na escola, com os projetos de contra turno, não é tarefa fácil.<o:p></o:p></div>
<div class="Standard" style="text-align: justify;">
Saibam que, em tempos difíceis, vi
professores limpando salas, ajudando a cozinhar, não havia funcionários. Muitas
vezes, faltava algo para comer, eles mesmos davam um jeito de arrumar, faziam
“vaquinhas”, pediam nas ruas, faziam promoções. Muitos, cara sociedade, ao
verem muitos alunos na penumbra, sem roupa, sem calçado, material escolar, algo
para comer, ajudam, retirando do bolso. Tiram de si, e ajudam estes que não são
seus filhos. Pergunto indiscretamente,
quem de vocês, faz algo por outra pessoa? <o:p></o:p></div>
<div class="Standard" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="Standard" style="text-align: justify;">
Estes pobres professores, passam por isso todos os dias, pois, muitas
vezes mesmo de férias, se preocupam e ajudam estas crianças, se não
fisicamente, em pensamentos, para planejar o que fazer com estas crianças, como
ensinar diante das tragédias que estas gerações estão passando, mesmo levando o
peso nas costas de serem chamados de “vagabundos, de sujeitos que não tem
produtividade, de preguiçosos”. Incrível, mas, alguns se atrevem a dizer isto
de quem arregaça as mangas para cuidar destas gerações.<o:p></o:p></div>
<div class="Standard" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="Standard" style="text-align: justify;">
Ainda, veja cara sociedade, tantos
confrontos com os professores geraram uma rebeldia das crianças contra eles. Sim,
veio da sociedade o desprezo pelos professores, em suas aulas, vivem a ter que
apartar essa rebeldia, e nem consideram culpa das crianças, mesmo sofrendo
humilhações, eles continuam.<o:p></o:p></div>
<div class="Standard" style="text-align: justify;">
“Como pode, uma sociedade não prezar por estas
pessoas?”. Dar aula população, é entrar em conflito com sujeitos sem esperança,
sem motivos, aptos a ingressarem nos
males da sociedade que são mais atraentes, pois, o que será do futuro, se, não
respeitam aquilo que os humaniza, e não prezam pela escola que tanto faz por
eles?<o:p></o:p></div>
<div class="Standard" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="Standard" style="text-align: justify;">
Torna-se incompreensível os
professores, fazem de tudo para o outro, para você, para todos, direta ou
indiretamente, já que a educação está na vida de todos, e não serem respeitados,
não tendo a contribuição para o seu trabalho.<o:p></o:p></div>
<div class="Standard" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="Standard" style="text-align: justify;">
O que será de um país, onde quem cuida do futuro, pois,
educação é muito mais que dominar uma área do saber, um conhecimento, e tentar
ensiná-los, não tem valor? Recebe denominações que não são dignas? É muito triste sociedade, mesmo com tantas
críticas e tentativas abusivas de destruição da educação, enxergar que muitos
não estão como a maioria da população, observando tantas tragédias, desgraças
no meio de toda a avalanche da modernidade que nada contribuiu para a
humanização de todos. Estes professores
não fazem como você sociedade, que ficam sentados dentro de seus mundos, e nada
fazem, apenas criticam. Eles, apesar dos
pesares, estão deixando de cuidar de si há muito tempo e cuidando dessas
crianças, que convém lembrar, não são seus filhos. Isso mesmo!! Eles fazem todo
o possível para garantir que tantos e tantos tenham um futuro, uma perspectiva
sobre o que fazer de suas vidas, mesmo sofrendo tantas coisas junto com estas
crianças. Portanto sociedade, cuidado!! Os professores ainda não desistiram, e
digo com orgulho, são a única classe em nosso país, que tenta fazer alguma
coisa, mesmo que seja o mínimo, que atinja poucas crianças, mas eles não desistiram
ainda. Zelem por eles, pois, se não for o trabalho da escola, para segurar ou
tentar segurar essas gerações, impedir que caiam em desgraça completa, que
piore ainda mais a situação, então, todos sabem em sã consciência, o que poderá
nos espera o amanhã.<o:p></o:p></div>
<div class="Standard" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="Standard" style="text-align: justify;">
Para finalizar essa reflexão, de poucos casos para tentar
exemplificar a vida do professor, venho, com mais orgulho ainda, dizer que em
alguns casos que já presenciei, de aluno, sem pais, criados por parentes, que
recebiam doações para comprar comida, para comprar material escolar, e a
escola, mesmo que este aluno fosse rebelde, pois sofria tantos problemas em sua
vida, não tinha perspectiva, não via futuro, não entendia o que iria acontecer
em sua vida, digo que foi a escola, cara
sociedade, que lutou, confrontou, insistiu
em mudar esta criança, e ela, venceu na vida. Superou a miséria, virou gente
decente, se humanizou. O que seria dela sem a luta do professor?<o:p></o:p></div>
<div class="Standard" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="Standard" style="text-align: justify;">
Este caso é apenas mais um, sociedade, todos os dias, os
professores enfrentam isto. Em alguns casos nossas crianças são abusadas
sexualmente, não tem o que comer, não tem pais, vivem a margem da sociedade em círculos
de drogas, de prostituição, de tráficos, e, os professores não as abandona. Muitos
vencem, superam seus pesadelos, e, a escola, o professor, com o mínimo que podem
fazer. Estes professores, deixam de fazer o que é bom para si, ocupam seu tempo
todo, de seu dia, de sua semana, mês, ano, toda uma vida, em prol dessas crianças e adolescentes. Esta é
a educação, isto é educar, isto é ser professor.<o:p></o:p></div>
<div class="Standard" style="text-align: justify;">
Infelizmente essa sociedade que está aí está permitindo que nossas
autoridades os façam desanimar, pois, eles são humanos, e todos reconhecemos, que os humanos, não aguentam ser torturados,
menosprezados ou, rotulados com valores que não se conciliam com seu árduo trabalho. Isto não vai durar muito
tempo, revejam o que está acontecendo, a seriedade disto, é para com a geração
que irá ocupar o lugar de nossos professores. <o:p></o:p></div>
<div class="Standard" style="text-align: justify;">
Se as promessas da tecnologia, da
modernidade não conseguiu o que é bom para todos humanos, menos ainda, estamos
correndo o risco de não prezarmos para as futuras gerações recuperarem os
conceitos morais, a ética, a civilidade, o prezar pelo mundo, pelo outro, a dignidade
humana, a própria humanização “no significado que teorizamos, mas não concretizamos”.
Se não for as crianças, a recuperar tudo isto, que sabemos que deixamos perder,
então, se hoje está ruim, o que será que poderá vir de pior?<o:p></o:p></div>
<div class="Standard" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="Standard" style="text-align: justify;">
Tudo isto, população, sociedade,
políticos, passa pelos professores. Novamente recordemos que a situação do mundo não está boa. Nosso
país passa por muitos problemas, e os professores ainda tem coragem de
enfrentá-los. <o:p></o:p></div>
<div class="Standard" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="Standard" style="text-align: justify;">
Cuidado com aquilo que vocês
consideram como prioridade! A consequência, por mais contraditório que pareça,
todos sabem o que pode acontecer se o professor desistir de educar! Podemos
construir neste momento, muito mais do que qualquer outro, um processo desastroso
e irreversível. E, como a educação atinge a todos direta ou indiretamente,
reconheçamos, não o professor apenas quem perderá com isso, mas toda sociedade.<o:p></o:p></div>
<div class="Standard" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="Standard" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<br />
<div class="Standard" style="text-align: justify;">
(autor desconhecido)<o:p></o:p></div>
</div>
EDUCARhttp://www.blogger.com/profile/12409259196210274805noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4008789296265504619.post-13933335454730870552015-01-24T12:14:00.001-08:002015-01-24T12:15:14.736-08:00A SEMANA PEDAGÓGICA DE FEVEREIRO E A FORMAÇÃO CONTINUADA DE PROFESSORES<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<div align="right" class="MsoNormal" style="margin-left: 106.2pt; text-align: right;">
<b><br /></b></div>
<div align="right" class="MsoNormal" style="margin-left: 106.2pt; text-align: right;">
<b><br /></b></div>
<div align="right" class="MsoNormal" style="margin-left: 106.2pt; text-align: right;">
<b><br /></b></div>
<div align="right" class="MsoNormal" style="margin-left: 106.2pt; text-align: right;">
<b><br /></b></div>
<div align="right" class="MsoNormal" style="margin-left: 106.2pt; text-align: right;">
<b><br /></b></div>
<div align="right" class="MsoNormal" style="margin-left: 106.2pt; text-align: right;">
<b><br /></b></div>
<div align="right" class="MsoNormal" style="margin-left: 106.2pt; text-align: right;">
<b>Maria Inez Rodrigues Pereira</b></div>
<div align="right" class="MsoNormal" style="margin-left: 106.2pt; text-align: right;">
<b><br /></b></div>
<div align="right" class="MsoNormal" style="margin-left: 106.2pt; text-align: right;">
<b><br /></b></div>
<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: left; margin-right: 1em; text-align: left;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhFAXGRVUw6ygT2gfR9w-I9lwBmSe3E7m2vnt0FAn5wfzuiyam0KJxchG8GvMgB9ZLN8vizr607Bzo5gCYcXuG9t_C23gwmqNql7wAbpS3kA7qGry0tKOb5s2BdW0zYhSzyyG_38iTCmYU/s1600/download+(6).jpg" imageanchor="1" style="clear: left; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhFAXGRVUw6ygT2gfR9w-I9lwBmSe3E7m2vnt0FAn5wfzuiyam0KJxchG8GvMgB9ZLN8vizr607Bzo5gCYcXuG9t_C23gwmqNql7wAbpS3kA7qGry0tKOb5s2BdW0zYhSzyyG_38iTCmYU/s1600/download+(6).jpg" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">imagem: http://www.rc.unesp.br/biosferas/0063.php</td></tr>
</tbody></table>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">O
ano letivo está perto de começar e os professores paranaenses se preparam para
uma semana de estudos e planejamento. De
acordo com o estatuto do servidor público do Estado do Paraná, Lei 6.174/70 que
estabelece em seu artigo 281 que “o servidor deve participar de treinamento
funcional, especialização ou aperfeiçoamento profissional quando convocado”, todos
os profissionais que atuam nas escolas não podem deixar de cumprir essa carga horária de
trabalho, uma vez que esse momento se
constitui a base para o trabalho pedagógico durante todo o ano letivo de 2015.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">Esta
formação continuada é de extrema importância para os professores, pois,
independente do tema a ser desenvolvido, torna-se uma ótima oportunidade de
levantar reflexões e críticas a cerca do trabalho coletivo na escola. Por isso,
deve ser muito bem aproveitado por todos esses profissionais. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">Para
que os professores tenham um bom desempenho no seu trabalho pedagógico é
necessário que o esforço coletivo seja posto em prática a partir dos estudos
realizados durante a Semana Pedagógica. Desse modo, os estudos visam a mudança
de paradigmas que dificultam o avanço na qualidade do ensino e, principalmente,
das práticas metodológicas que não
conduzem nossos alunos a efetiva construção do saber. Nesse contexto é que a formação
continuada se faz o caminho para superar desafios, corrigir rumos e realizar
reflexões a cerca dos “saberes que
constituem a docência”(PIMENTA,1996) e que não podem ser esquecidos durante
nossa práxis.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">O
estudo dos fundamentos filosóficos que sustentam as práticas pedagógicas nas
escolas, bem como a gestão, o planejamento e a organização da escola contribuem
para esclarecer as dúvidas sobre o entendimento que os profissionais possuem quanto
à concepção de educação prevista nos documentos oficiais, com relação a cada
modalidade de ensino. Ou seja, no Ensino
Fundamental a concepção de educação prevista nos documentos oficiais é a “de que os conteúdos trabalhados na escola
possam contribuir para a crítica as contradições sociais, políticas e
econômicas presentes nas estruturas da sociedade contemporânea e propiciem
compreender a produção científica, a reflexão filosófica, a criação artística,
nos contextos em que elas se constituem”.(DCE,2008 p. 14)Portanto, uma
concepção vinculada ao materialismo
histórico dialético que possibilite ao estudante a formação necessária
para o enfrentamento com vistas à transformação da realidade social, econômica
e política de seu tempo.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">Já
no Ensino Médio, que está passando por reformulação, deve ter uma base unitária sobre a qual podem
se assentar possibilidades diversas como preparação geral para o trabalho ou,
facultativamente, para profissões técnicas; na ciência e na tecnologia, como
iniciação científica e tecnológica; na cultura, como ampliação da formação
cultural. Ou seja, uma educação que busque despertar reflexões a respeito de
aspectos políticos, econômicos, culturais, sociais, e das relações entre o
ensino da disciplina e a produção do conhecimento.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">Por
essa razão é que a Semana Pedagógica, que acontecerá de 02, 03 e 04 de
fevereiro de 2015, é muitíssimo importante para todos nós profissionais da
educação, uma vez que o objetivo principal de cada Semana Pedagógica é discutir
as formas organizativas de gestão escolar, avaliação e currículo. Sendo assim,
essa formação continuada ao mesmo tempo em que nos proporciona fundamentação
teórica, também nos faz revisar metodologias e nos indica a atual situação
vivida pela escola e sua atribuição na sociedade contemporânea. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-layout-grid-align: none; text-align: justify; text-autospace: none;">
<span style="color: #231f20; font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">Segundo Paro (2001, p. 10),”não há dúvida de que podemos pensar
na escola como instituição que pode contribuir para a transformação social. Mas,
uma coisa é falar de suas potencialidades... uma coisa é falar “ em tese”, falar
daquilo que a escola poderia ser. [...] outra coisa bem diferente é considerar
que a escola que aí está já esteja cumprindo essa função”.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-layout-grid-align: none; text-align: justify; text-autospace: none;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">Somente
a formação continuada pode nos ajudar a pensar na escola como instituição que
contribui para a transformação social, conforme aponta Paro. Pensar nas
contradições que estão postas e impostas no nosso cotidiano e que se destacam
nos resultados das avaliações. Pensar no trabalho pedagógico do professor como ponto chave para essa transformação social a partir da aprendizagem crítica do aluno por
meio de conteúdos básicos, estruturantes e específicos e que o faça se apropriar de conhecimentos
científicos, necessários à sua formação humana. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">Essa
é a especificidade da escola. Esse é o objetivo da Semana Pedagógica e da
formação continuada. Não podemos ir contra esta obrigação, pois em todas as
profissões existe o “treinamento funcional” e no nosso ofício não pode ser
diferente. Que estejamos prontos a
aprender para ensinar mais e melhor e que a formação seja contínua, efetiva e
de qualidade.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<b><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"> REFERÊNCIAS<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">SEED. Diretrizes
Curriculares da Educação Básica. Curitiba, 2008<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-layout-grid-align: none; text-autospace: none;">
<span style="color: #231f20; font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">PARO,
Vitor Henrique. <i>Gestão democrática da escola pública</i>. São Paulo: Ática,
2001.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-layout-grid-align: none; text-autospace: none;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-layout-grid-align: none; text-autospace: none;">
<span style="color: #231f20; font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">PIMENTA,
Selma Garrido. Formação de Professores – Saberes da Docência e Identidade do
Professor. R.Fac.Educ. São Paulo, v.22, n.2, p.72-89, jul/dez. 1996.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-layout-grid-align: none; text-autospace: none;">
<br /></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-layout-grid-align: none; text-autospace: none;">
<span style="color: #231f20; font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">SEED.
Orientações para o Registro Oficial do Evento. DFP. Curitiba, 2015.<o:p></o:p></span></div>
</div>
EDUCARhttp://www.blogger.com/profile/12409259196210274805noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4008789296265504619.post-23744019516414631342015-01-15T03:08:00.003-08:002015-01-15T03:08:47.506-08:00O RESULTADO DA PROVA DE REDAÇÃO DO ENEN 2014 E AS CONSEQUÊNCIAS PARA A EDUCAÇÃO BRASILEIRA<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: left; margin-right: 1em; text-align: left;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjBqdk6Xc710kildm2ogACjCf0AcsOzInScq8qzYCgQgRmD73v4UOg6UIk3bAlPLnZ5n276Z2khwFdPlP6-fMMZnTRujFq6hGpsQ-Bs_VLF27zCQxMJo-Lrx645Op8P6Q2Oo1R5uc3pT4E/s1600/enen.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjBqdk6Xc710kildm2ogACjCf0AcsOzInScq8qzYCgQgRmD73v4UOg6UIk3bAlPLnZ5n276Z2khwFdPlP6-fMMZnTRujFq6hGpsQ-Bs_VLF27zCQxMJo-Lrx645Op8P6Q2Oo1R5uc3pT4E/s1600/enen.jpg" height="150" width="200" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="background: rgb(238, 238, 238); display: block; font-family: arial, helvetica, freesans, sans-serif; font-size: 12px; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0.67em; text-align: left;">(Foto: Reprodução/TV Globo</span></td></tr>
</tbody></table>
<div align="right" class="MsoNormal" style="text-align: right;">
<b><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 9.0pt; line-height: 115%;"><br /></span></b></div>
<div align="right" class="MsoNormal" style="text-align: right;">
<b><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 9.0pt; line-height: 115%;"><br /></span></b></div>
<div align="right" class="MsoNormal" style="text-align: right;">
<b><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 9.0pt; line-height: 115%;"><br /></span></b></div>
<div align="right" class="MsoNormal" style="text-align: right;">
<b><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 9.0pt; line-height: 115%;"><br /></span></b></div>
<div align="right" class="MsoNormal" style="text-align: right;">
<b><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 9.0pt; line-height: 115%;"> MARIA INEZ RODRIGUES PEREIRA<o:p></o:p></span></b></div>
<br />
<br />
<br />
<br />
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">O resultado da prova de
redação do Enen 2014, com quinhentos e vinte e nove mil alunos zerando na redação,
ou seja, 8,5% do total de candidatos participantes, de acordo com o Inep,
retrata uma triste realidade na educação de nosso país. Infelizmente, estamos
formando uma geração de indivíduos que não sabem ler, escrever, pensar por si
só, opinar...,ou seja, uma geração alienada. Além desses estudantes que zeraram
na prova de redação outros duzentos e quarenta e oito mil estudantes tiveram
suas redações anuladas, porque fugiram ao tema proposto. No entanto, a culpa
não é apenas dos professores, mas é consequência de uma série de fatores que têm
contribuído para essa situação. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Já dizia
Suchodolski(1976) em análise aos textos de Marx sobre ideologia que “[...]a
educação é um instrumento de fortalecimento do poder de classes na sociedade
classista, porque propaga uma ideologia adequada a ele”. E isso ficou evidente
com o resultado do Enen, confirmando a teoria de Suchodolski de que nossa
educação ( ou nossas escolas) está trabalhando a favor de uma classe dominante
que deseja se manter no poder, impedindo que a educação de qualidade seja
ofertada a todos. Esse resultado da prova de redação, só demonstrou o quanto
nossos jovens estudantes estão sendo alienados por uma educação fracassada,
reféns de uma ideologia dominante. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Infelizmente, as
práticas pedagógicas realizadas nas salas de aula, com prevalência apenas ao
uso do livro didático, pouco tem levado nossos estudantes a pensarem
criticamente os assuntos econômicos, sociais, políticos, históricos,
filosóficos e das artes. Que dirá
escrever criticamente sobre um tema (publicidade infantil) do qual nem conhecem
ou tenham ouvido falar.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">De acordo com as
Diretrizes Curriculares da Educação Básica é de competência (ou função, como
queiram alguns) da escola dar condições para que o aluno aprenda e possa se
desenvolver plenamente. Entretanto, aprender requer sacrifícios que exigirão do
estudante e, também, do professor, muita leitura, muita escrita, muito
“estudo”, muita pesquisa. E hoje, esses sacrifícios estão sendo substituídos
pela informação rápida e sem muito esforço,
dando apenas um clic na internet. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Indiscutivelmente uma
condição que está contribuindo muito para esses resultados é a formação de
professores, quase sempre muito falha. De acordo com o educador Saviani(2008)
os cursos de formação de docentes que não articulam teoria e prática a partir
da pedagogia histórico-crítica, com base no materialismo dialético, não terá
condições de intervir no objeto de ensino de modo intencional. Ou seja, para o
autor “se um curso é teórico, não é prático, e, se é prático, não é teórico”.
Desse modo, o objetivo da educação que é instrumentalizar o aluno para que este
desenvolva a capacidade de ler, compreender e transformar a realidade na qual
está inserido, acaba sendo prejudicado pela má formação do professor. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">A formação docente no
Brasil ainda é muito deficitária, pois não prepara o professor para ser
pesquisador e produzir novos conhecimentos, mas sim para reproduzir conceitos e
conteúdos que em nada ou quase nada contribuem para a transformação intelectual
e social do sujeito que aprende. Há de
se reconhecer que muitos são os desafios que impedem o avanço educacional da
população brasileira. E um deles, o qual eu considero preocupante, é a falta de
investimento na qualidade do trabalho pedagógico. Essa qualidade está associada
à valorização do professor com salários mais dignos, com formação adequada e
satisfatórias, com melhorias nas condições de trabalho na rede escolar ( que em
alguns lugares é precária),com equipamentos que realmente funcionem e que sejam
necessários ao ensino. Enquanto esses investimentos não forem aplicados
adequadamente (sem desvios) nas escolas e na educação, continuaremos assistindo
esses resultados tristes e humilhantes para o nosso país. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Uma nação não se
desenvolve completamente sem uma boa educação. Basta olhar em volta e verificar
os avanços obtidos pelos países mais desenvolvidos do mundo. Com certeza, a
prioridade desses países foi, sem dúvida, a educação.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">A luz amarela de
alerta, já está acesa há um bom tempo. E essa aparente consequência de uma
educação que está na linha da falência, precisa urgentemente de mudança. É
preciso reconhecer que nossa educação não pode ficar atrelada apenas a força do
capital. Formar cidadãos para as exigências do mercado é um grande erro, pois
obriga a escola a cair no pragmatismo imediatista e irracionalista de formar
pessoas para o mercado de trabalho e não para sua humanização integral. Esse
tipo de pedagogia está levando ao empobrecimento dos conteúdos curriculares,
bem como a secundarização do papel do educador
tendo como consequência os resultados absurdos na prova de redação do
Enen, bem como no resultado de outras avaliações, tanto internas como externas,
nas escolas de todo Brasil.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">A mudança de paradigma
metodológico começa na própria sala de aula, a partir do compromisso do
professor com a formação de seu aluno seja ele quem for, independentemente de
recursos financeiros, didático-pedagógicos, tecnológicos ou de infraestrutura.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">O fato é que, a escolha
por uma educação alienante ou revolucionária estará sempre nas mãos do
professor. É o professor quem decide se quer um aluno consciente e crítico ou
alienado e passivo. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Suchodlski (1976) já
alertava em seus escritos que<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 106.2pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">A
educação nas mãos da classe dominante é uma arma, um dos meios mais importantes
para conservar o seu domínio e impedir o seu derrube, mantendo a psique humana
livre de todas as influências que surgem pela transformação das forças
produtivas. Nesse sentido, a educação apresenta-se como influência destinada a
defender os interesses da ordem decadente em franca contradição com a educação
que se concebe como verdadeiro processo de <i>formação
de novos homens </i>no desenvolvimento histórico das forças produtivas. No
primeiro caso, a educação é um instrumento de opressão de classe, no segundo,
pelo contrário, um elemento de autoprodução dos homens no decurso do seu
trabalho produtivo histórico. A contradição entre ambas as formas de educação
reflete a oposição existente na história entre o desenvolvimento revolucionário
e criador das forças produtivas e a força retardadora das relações de produção.
Essa contradição é particularmente aguda na época do capitalismo. (1976, p.95)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 106.2pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Portanto, o trabalho
pedagógico, bem organizado e planejado pelo professor, pode contribuir para uma
educação emancipadora e revolucionária que ajude o estudante a formar
consciência crítica sobre tudo, ou simplesmente, contribuir para a sustentação
e legitimação de uma situação opressora e de exclusão social. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Os quinhentos e vinte e
oito mil estudantes que obtiveram nota zero (0,0) na redação do Enen 2014, com
certeza estão inclusos na segunda opção. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Para muitos
especialistas, isso é apenas consequência de um ensino falho e sem perspectivas.
Para nós educadores compromissados com uma educação de qualidade, é um desastre
que mancha nossa alma e fere nosso coração. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 35.4pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 35.4pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">REFERÊNCIAS<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">DUARTE, Newton(org.)
Critica ao fetichismo da individualidade. 2.ed.rev.-Campinas SP: Autores
Associados, 2012<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">MEC, Ministério da Educação.
</span><span lang="EN-US" style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-ansi-language: EN-US;">In: </span><a href="http://g1.globo.com/educacao/noticia/2015/01/mec-divulga-notas-do-enem-2014.html"><span lang="EN-US" style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-ansi-language: EN-US;">http://g1.globo.com/educacao/noticia/2015/01/mec-divulga-notas-do-enem-2014.html</span></a><span lang="EN-US" style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-ansi-language: EN-US;"> <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<br />
<br />
<br />
<br /></div>
EDUCARhttp://www.blogger.com/profile/12409259196210274805noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4008789296265504619.post-43214509385429985552014-12-29T08:58:00.002-08:002014-12-29T08:58:42.888-08:00RASCUNHO – PROVA ESCRITA MESTRADO EM ENSINO: FORMAÇÃO DOCENTE INTERDISCIPLINAR<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<div align="center" class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: center;">
<br /></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: center;">
<br /></div>
<div align="right" class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; margin-left: 35.4pt; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm; text-align: right;">
<b style="line-height: 150%;">Maria Inez Rodrigues Pereira</b></div>
<div align="right" class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; margin-left: 35.4pt; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm; text-align: right;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">O professor contemporâneo necessita mudança
quanto as práticas pedagógicas. Não basta conhecer conceitos e tendências é
preciso, também, ser investigativo, ter o hábito de ir além daquilo que os
conteúdos disciplinares podem conduzir.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">Como aponta Garcia(1977) é preciso que o
professor aponte as limitações que existem no campo social, cultural e
econômico da sociedade, a partir de reflexões construídas por meio do diálogo
entre as ciências. Isso só pode acontecer, se o professor assumir a atitude de
investigador para produzir novos conhecimentos.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">No entanto, Saviani(2011) considera que as
universidades falham na preparação desse professor pesquisador, pois, conforme aponta o
autor “se um curso é muito teórico, não há prática, e se é muito prático, não
há teoria”. Ou seja, é necessária a integração entre teoria e prática para que
a formação de professores comprometidos com a qualidade da educação seja
realmente efetiva e de qualidade.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">Nesse sentido, o conjunto de características
que configuram a formação de professores se constitui nos seguintes itens:<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">a) integração entre teoria e prática por meio
dos estágios, que possibilitarão o exercício prático dos conceitos, teorias e
métodos de ensino;<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">b) atitude interdisciplinar que supere o conhecimento
disciplinar e fragmentado do saber;<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">c) humildade, coerência, diálogo e
desapego(Fazenda, 1999) para construir novos conhecimentos por meio da pesquisa
e que considere a relação do sujeito que aprende com o objeto de estudo.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">Essas características são necessárias para os
desafios da educação contemporânea, que exigem do professor mudanças de
paradigmas em sua prática pedagógica.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">Infelizmente, a formação do professor no
Brasil ainda é muito deficitária, pois não prepara o professor para ser
pesquisador e produzir novos conhecimentos, mas sim para reproduzir conceitos e
conteúdos que em nada ou quase nada contribuem para a transformação intelectual
e social do sujeito que aprende.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">Frigotto(2008) aponta ser um “ desafio e um
problema” essa formação interdisciplinar, pois as bases de nossa educação é
disciplinar, muito embora não a desconsidere. Nesse contexto, o papel das
Universidades na formação de professores deve ser o de assegurar que a pesquisa
seja uma constante, uma vez que os problemas e desafios educacionais surgem a
cada dia.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">Desse modo, a relação que o professor deve
ter com o conhecimento precisa ser transformada. Essa transformação precisa se dar por meio de uma atitude
investigativa que integre os conteúdos a serem ensinados com as outras
ciências.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">Essa articulação, tão necessária à prática
docente, coloca o professor em uma posição de mediador no processo de ensino e
aprendizagem. Ou seja, numa posição de quem ensina e aprende junto com o aluno.
E isso serve, também, para as
universidades.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">Conforme Garcia(1977) apontou, citando
Gimeno(1990) “quando falamos de formação de professores, estamos assumindo
determinadas posições” que não podem ser neutras nem
omissas, quanto a formação integral do aluno. Por isso, as características que
configuram a formação de professores, necessariamente, deve ser dinâmica,
versando pela integração entre teoria e
prática. Essa dinâmica possibilitará ao futuro professor formar um novo
conceito<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">entre conhecer e aprender, o que poderá
contribuir significativamente para uma prática pedagógica com mais qualidade.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">Entretanto, essa formação não será de
qualidade se as universidades que preparam o professor não se comprometerem com
um ensino que priorize o pedagógico e o didático, o ensino e a pesquisa.
Somente a partir dessa práxis é que o
professor ganhará condições de lutar com as limitações de sua profissão, pois
estará produzindo novos conhecimentos a partir de um novo olhar para os
problemas da sociedade. E, com certeza, saberá relacionar os conhecimentos do
senso comum aos conhecimentos científicos, para uma efetiva transformação dos
sujeitos que aprendem.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">É uma atividade fácil de ser realizada? Com certeza
não. Porém, é necessária para que a educação seja realmente formadora de
sujeitos transformadores da sociedade. E
esse papel é exclusivamente do professor que ensina, mas que também
aprende com seu aluno.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">Desse modo, merece e precisa ter uma formação
de qualidade que o capacite para a práxis pedagógica. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<b><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">REFERÊNCIAS<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">FAZENDA,
Ivani. <b>Didática e interdisciplinaridade.</b> 13. ed. Campinas: Papirus,
1998.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">FAZENDA,
Ivani. <b>Práticas interdisciplinares na escola.</b> São Paulo: Cortez, 2001.</span><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">FRIGOTTO,
G. A formação e a profissionalização do educador: novos desafios, In: GENTILI,
P.; SILVA T. (orgs.)<b>Escola S.A. </b>Quem ganha e quem perde no mercado
educacional do neoliberalismo. Brasília: CNTE, 1996.</span><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">NÓVOA, A.
(Org.). <b>Os professores e sua formação</b>. Lisboa: Nova Enciclopédia, 1995.</span><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">PIMENTA,
S. G. <b>O estágio na formação de professores</b>. São Paulo: Cortez, 1995.</span><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">SAVIANI,
Dermeval. <b>A pedagogia no Brasil</b>: história e teoria. Campinas: Autores
Associados, 2008. </span><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"><o:p></o:p></span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
</div>
EDUCARhttp://www.blogger.com/profile/12409259196210274805noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4008789296265504619.post-58820028662178281852014-12-21T07:18:00.003-08:002014-12-21T07:18:54.852-08:00FELIZ NATAL E PRÓSPERO ANO NOVO!<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhuw27FYNzd_CFR4cwV39LNG4l9cTjokKeDXXYEowMPrXzGtIchelKn13vlBEaMH5bfBtgE7BL6-fF6H2fNS1BoGVZu7JNCPMj8z1URdvQOI1JXTiqSKSC_PFvWpwzapUmGYoFrPtZXEx0/s1600/Slide1.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhuw27FYNzd_CFR4cwV39LNG4l9cTjokKeDXXYEowMPrXzGtIchelKn13vlBEaMH5bfBtgE7BL6-fF6H2fNS1BoGVZu7JNCPMj8z1URdvQOI1JXTiqSKSC_PFvWpwzapUmGYoFrPtZXEx0/s1600/Slide1.JPG" height="480" width="640" /></a></div>
<br /></div>
EDUCARhttp://www.blogger.com/profile/12409259196210274805noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-4008789296265504619.post-35502082449138544972014-12-14T15:21:00.004-08:002014-12-15T14:13:57.623-08:00O GOVERNO AUTORITÁRIO<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"> </span><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhRng6t8sHflD4pz_9aij3IzOOInDcl8tYjQ5usWU8vL4hkyeDcVe2JrdrQ9Racwi_U7vW8AFkxmxuyFctQwTF52QZPRHEYJ74BChEd_tpm0RQV1t_r8v7TTsO_7e5Yzarcql6X6NkD95c/s1600/autoritarismo.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhRng6t8sHflD4pz_9aij3IzOOInDcl8tYjQ5usWU8vL4hkyeDcVe2JrdrQ9Racwi_U7vW8AFkxmxuyFctQwTF52QZPRHEYJ74BChEd_tpm0RQV1t_r8v7TTsO_7e5Yzarcql6X6NkD95c/s1600/autoritarismo.jpg" height="295" width="400" /></a></span></div>
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"> </span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<h2>
<span style="font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><span style="font-family: Arial, sans-serif;"> </span><span style="font-family: Times, Times New Roman, serif;"> Maria Inez Rodrigues Pereira</span></span></h2>
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">O autoritarismo é um regime
de governo que se caracteriza pela obediência serviu da população. Não obstante
é um governo que se faz pela força e pelo desrespeito ao cidadão em seus
direitos. Consequentemente as perseguições políticas acontecem com frequência,
e só perde quem contraria o poder. Um governo autoritário não dialoga com sua
população, mas impõe suas ideias e decretos passando por cima das reais
necessidades dos cidadãos. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">De olho na história não
podemos esquecer o quanto esse tipo de governo desrespeita os cidadãos que não seguem sua cartilha, aferindo-lhes prisão e também a morte. O medo passa a ser constante nos
sentimentos da população. Quem viveu em um período de ditadura não esquecerá jamais certas atrocidades que um poder como esse pode realizar.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Supostamente, vivemos em um
regime de livre democracia em que cidadãos podem se manifestar livremente e
não mais se esconder dos militares, indo às ruas expressar sua indignação.
Entretanto, ainda vemos e ouvimos políticos que nos representam agindo com
autoritarismo. Isso significa que essas “autoridades”, representantes de nossos
direitos nas casas legislativas e palácios de governo, estão descumprindo o que
nos prometeram em suas campanhas e agindo contra a população que representam.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Infelizmente, uma ideologia
autoritária vem se levantando mais frequentemente a partir de decretos e
deliberações, que em nome de uma pseudodemocracia impõe o desrespeito à gestão
democrática e a direitos adquiridos de cidadãos que cumprem rigorosamente suas
obrigações com o Estado. A insegurança e o medo estão retornando aos nossos
lares, apesar de vivermos em um país democrático. Contudo, essa é a vantagem de
se viver numa democracia , uma vez que a população pode escolher seus
representantes e exercer o direito de cidadania nas urnas por meio do voto, acertando ou errando na escolha de seus representantes. </span><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 115%;">Por isso, quando o eleitor erra em sua escolha, paga-se o preço, mas, também, pode em outra
oportunidade, retirar do poder aquele que não lhe agrada mais, ou aquele que passa por cima
dos direitos dos cidadãos.</span><br />
<span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 115%;"><br /></span>
<span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 115%;">Portanto, um governo que só sabe deliberar a seu favor e que não debate com a população a cerca de suas reais necessidades, é um governo autoritário e ditatorial.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Fica o alerta, aos que ainda
não conseguiram enxergar, de que um governo autoritário não se
interessa pelos direitos das classes sociais mais carentes, a não ser aos de uma pequena parcela
da população conhecida como “elite”. </span><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 115%;">Não podemos permanecer alienados não tendo consciência do que está por vir. É preciso perceber o que está por trás das aparências, o que é falso e o que é real.</span><br />
<span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 115%;"><br /></span>
</div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
</div>
EDUCARhttp://www.blogger.com/profile/12409259196210274805noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4008789296265504619.post-8181388939913988572014-08-26T17:24:00.003-07:002014-08-26T17:24:30.651-07:00PRÁTICA PEDAGÓGICA<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<b><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">A
AVALIAÇÃO DIAGNÓSTICA E A HISTÓRIA DE PATRÍCIA <o:p></o:p></span></b></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<b><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><br /></span></b></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<br /></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="margin-left: 70.8pt; text-align: center;">
<b><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"> Maria Inez Rodrigues Pereira<o:p></o:p></span></b></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="margin-left: 70.8pt; text-align: center;">
<b><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><br /></span></b></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="margin-left: 70.8pt; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">A cena da aluna Patrícia
recebendo a notícia de sua aprovação no final daquele ano letivo não me sai
mais da memória. Por ser uma adolescente que apresentava muitas dificuldades,
inclusive de socialização, foi por diversas vezes classificada como “sem
solução”, por alguns professores. Durante os Conselhos de Classe diziam que não
adiantava insistir com ela. Que além de apresentar-se nas aulas sem os cuidados
básicos de higiene com o seu corpo, cadernos malcuidados e sem os conteúdos em
dia, questionavam os professores, de que forma ela iria estudar e aprender como os outros alunos?<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Passei, então, a estudar seu
comportamento durante as aulas e até mesmo no recreio, e percebi que o que mais
a incomodava era a indiferença e o desprezo dos colegas para com ela, bem como
seu sentimento de inferioridade.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Em uma das reuniões de pais conversei com a mãe de Patrícia e
descobri que o que ela mais ouvia em sua casa era, que por ser pobre, não
poderia chegar a lugar algum. Fiquei preocupada com o que tinha ouvido e resolvi conversar com a aluna. Nessa conversa expliquei-lhe
que se tratava de uma adolescente muito
linda e que estava apenas precisando de alguns cuidados com a aparência. Jamais
esquecerei o sorriso que esboçou quando a chamei de linda.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Depois dessa conversa com a
aluna, resolvi conversar com os professores
dela e pedi para eles que a colocassem na carteira da frente, da fila onde ela
se sentava. Pedi também que se aproximassem um pouco mais dela, pois estava com
muita baixa estima, por isso precisávamos ajuda-la a superar esse sentimento
para que ela despertasse o interesse pelos estudos.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Os professores, ao
analisarem seu histórico de vida, mudaram a maneira de trata-la, bem como
encaminharam Patrícia para a Sala de Recurso por seis meses, para que ela pudesse superar as dificuldades de leitura e escrita que
apresentava. Ficaram surpresos com os avanços de Patrícia naquele
ano e nos outros que se seguiram. Hoje, patrícia está terminando o ensino médio
e nunca mais precisou de Sala de Recursos.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">A história de Patrícia nos
mostra que toda criança ou adolescente, se tratado com respeito e carinho, pode
retribuir com mais respeito, carinho e dedicação em suas atividades escolares.
Neste caso em especial, os professores ao mudarem a forma de trabalhar com essa
aluna, possibilitando as oportunidades certas para que ela produzisse o
conhecimento adquirido, obtiveram muitas vitórias nos resultados das avaliações
dessa aluna. Isso os levou também a enxergar com mais carinho e respeito os
outros alunos que apresentavam dificuldades de aprendizagem.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Avaliar nem sempre é tarefa
fácil, porém neste caso, em que a situação social, cultural e emocional impedia Patrícia de
avançar nos estudos, camuflava seu potencial.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Por mais que pensemos estar
preparados para avaliar um aluno, ou vários alunos, muitas vezes nos perdemos em erros de preconceito. A posição de um
professor no exercício de sua docência, não pode ser o de classificar e excluir
quando avalia seus educandos, mas deve ser o de conduzi-los ao raciocínio positivo
da avaliação, orientando esse aluno a descobrir onde errou para poder corrigir seu
erro e mostrar o que entendeu.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Nesse contexto, uma
avaliação para ser positiva requer preparo, fundamentação, planejamento,
organização dos objetivos que pretendemos atingir e, principalmente, um olhar
especial do professor para com a sua turma. A necessidade de se reconhecer as
diferenças na capacidade de aprender dos alunos é uma obrigação do professor
enquanto orientador e avaliador do processo de ensino e aprendizagem. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Como estaria Patrícia se não
tivéssemos conseguido enxergar suas dificuldades e o que precisávamos mudar em
nossa metodologia de ensino para que ela pudesse aprender, atingindo os
objetivos em cada disciplina? Certamente, seria mais uma reprova em sua vida
escolar naquele ano e, provavelmente, teria abandonado a escola.<o:p></o:p></span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Assim como Patrícia, existem
muitos outros alunos que estão dispostos a aprender, mas que precisam ser
ajudados a superar seus medos, dificuldades e anseios. Por isso, a avaliação
escolar deve levar em conta os diversos fatores que podem atrapalhar o
desempenho do aluno na hora de realizar uma prova ou atividade avaliativa.<o:p></o:p></span></div>
</div>
EDUCARhttp://www.blogger.com/profile/12409259196210274805noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4008789296265504619.post-74961106755258556532014-08-21T09:46:00.000-07:002014-12-14T15:41:52.224-08:00Artigo - Produção PDE 2012<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 14.0pt; line-height: 115%;">Conselho
Escolar: uma proposta de gestão para envolver a participação comunitária de
maneira mais atuante, consciente e crítica na escola<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal">
<b><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">
<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<b><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt;"> Maria
Inez Rodrigues*<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<b><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt;"> Dr.
Adão Aparecido Molina*<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10.0pt;">Resumo: </span></b><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10.0pt;">Este artigo é resultado de estudos realizados
no Programa de Desenvolvimento Educacional – PDE 2012, GTR – Grupo de Trabalho
em Rede na modalidade EaD da Secretaria Estadual de Educação, bem como fruto de
pesquisa de abordagem qualitativa
realizada em 2013 com integrantes do Conselho Escolar da E. E. Machado de Assis
e membros da comunidade local. O estudo discute o trabalho do Conselho Escolar
na perspectiva da gestão democrática. Também é resultado de um estudo
bibliográfico que teve como base os postulados de Lück (2000); Paro (2006); Werle
(2003), Abranches (2003), entre outros. O tema deste artigo justifica-se pela
necessidade de realização de um trabalho pedagógico articulado junto ao
Conselho Escolar e membros da comunidade escolar e local, pela mediação do
pedagogo, para a solução dos problemas enfrentados pela escola. O nosso
objetivo foi o de esclarecer como o Conselho Escolar pode ser um órgão de
representação da comunidade e de expressão da escola, contribuindo para um
processo de gestão democrática que integre os participantes da comunidade
escolar e local nas ações da instituição. De acordo com os resultados da
implementação chegou-se a conclusão de que a atuação do Conselho Escolar, na
devida instituição de ensino, precisa ser redimensionada e pensada, uma vez que
a escola falha no exercício da gestão democrática com a falta de tato para
encontrar maneiras de trazer os pais para a escola e fazer com que se sintam
parte dela e não a parte dela, bem como na maneira de “cativar” seus
profissionais para a participação efetiva nas tomadas de decisões. Portanto,
percebeu-se, a partir da conclusão de nossa implementação, que os processos de
decisões coletivas ainda precisam ser assimilados e aprendidos pelos
professores, funcionários, pais e alunos da escola, uma vez que foi dado o
alerta: participar sem atuar não estabelece a democracia. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10.0pt;">Palavras-Chave</span></b><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10.0pt;">: Conselho Escolar. Gestão Democrática.
Participação</span><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt;">.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt;">1 Introdução<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%; mso-bidi-font-size: 11.0pt;">O trabalho aqui exposto é fruto</span><span style="font-size: 12.0pt; line-height: 150%; mso-bidi-font-size: 11.0pt;"> </span><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%; mso-bidi-font-size: 11.0pt;">de pesquisa </span><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">desenvolvida com base em
estudo de caso realizado durante participação no Programa de Desenvolvimento
Educacional – PDE 2012, da Secretaria Estadual de Educação – SEED/PR tendo como
suporte os resultados da oficina de implementação realizada em 2013, com um total
de 17 inscritos, integrantes do Conselho Escolar e membros da comunidade
escolar e local da E. E. Machado de Assis Ensino Fundamental, localizada na
região noroeste do Estado do Paraná e de abordagem qualitativa, bem como de
pesquisa bibliográfica, além dos resultados obtidos na participação dos
cursistas pedagogos inscritos no GTR – Grupo de Trabalho em Rede – programa de
formação continuada na modalidade EaD, uma atividade obrigatória do PDE.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">Como
objetivo principal, o presente artigo destaca o fortalecimento do Conselho
Escolar pela necessidade de participação mais ativa da comunidade escolar e
local e está subdividido nos seguintes assuntos: Conselho Escolar e a
dinamização da gestão; Prática dialógica coletiva; Participação: um objetivo a ser conquistado;
resultado da aplicação do projeto - Histórico da implementação - Um alerta à comunidade:
participar sem atuar não estabelece a democracia; e as considerações finais que
apontam o trabalho coletivo como esforço necessário para a participação efetiva
da gestão na escola a partir da atuação do Conselho Escolar. Deste modo,
procurou esclarecer como o Conselho Escolar pode ser um órgão de representação
da comunidade e de expressão da escola, contribuindo para um processo de gestão
democrática, que integre os participantes da comunidade escolar e local nas
ações da escola.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">Na
revisão de literatura, ressaltaram-se os postulados de Heloisa Lück (2000),
importante pesquisadora na área de gestão escolar, que entende a escola como
“lugar de organização social” onde todos podem participar, de modo que a
comunidade tenha consciência e conhecimento de seu espaço de poder; os
postulados de Vitor Henrique Paro (2006) que, professa ser o exercício da
liberdade social o esforço entre grupos e pessoas sendo que, para esse autor, a escola é o lugar privilegiado para o desenvolvimento
do senso crítico; os postulados de Flávia Obino Correa Werle (2003) que
considera os Conselhos Escolares como espaços de exercício de poder entre as
partes que o compõem – pais alunos, professores, funcionários e diretor; e os
escritos de Abranches (2003) que aponta em seus postulados a participação dos
indivíduos nos colegiados sem que saibam definir como deve ser essa prática.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">Nesse
estudo, as questões norteadoras de nossa pesquisa foram: O que é participar de
maneira mais consciente e mais crítica na escola? Como o Conselho Escolar pode
contribuir, juntamente com a equipe gestora da escola, com uma ação mais
atuante e efetiva dos conselheiros?<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">Sabemos
que nos dias atuais a gestão democrática nas instituições de ensino não se
resume, apenas, na escolha democrática do diretor escolar. Essa organização é mediada pelas relações
que, nos diversos contextos históricos vividos pela escola, promovem diferentes
formas de desenvolvimento e de administração escolar.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">Portanto,
as respostas que estão descritas neste artigo não são um panegírico da
concepção de gestão democrática, porém descrevem as características do trabalho
coletivo como um rigor teórico-prático para a organização, participação e
decisão nas ações da instituição, em função das necessidades histórico-sociais
dos alunos para o desenvolvimento de uma educação de qualidade, bem como do que
ainda falta para se chegar a uma efetiva participação. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt;">2 Conselho Escolar e a dinamização da gestão<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">Aprender
a participar como ação política de envolvimento conjunto nos problemas e ações
da unidade de ensino, de acordo com Vitor Paro (2001), se caracteriza como prática
dialógica coletiva, por meio de um processo que vise à transformação da
autoridade dentro da escola.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">Desta
forma, o que precisa ser modificada é a cultura escolar e as práticas que
norteiam a gestão da escola que devem ser práticas mobilizadoras para a transformação
dos rumos da educação em virtude de que, a atuação do Conselho Escolar precisa
ser redimensionada e pensada, de modo a possibilitar a organização de ações que
possam contribuir para a construção de uma gestão mais participativa como um
processo democrático de decisões.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">Entender
a escola como instituição social que tem como função a democratização dos
conhecimentos historicamente produzidos pela humanidade é poder, conforme defendeu
Gramsci (1978)<a href="file:///E:/Meus%20Documentos/Documents/PDE/Artigo%20PDE_mariainez%20corrigido.mht#_ftn1" name="_ftnref1" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">[1]</span></span><!--[endif]--></span></a>,
preparar a classe trabalhadora para ser dirigente do país. Pois, o papel
político da escola está atrelado ao seu papel pedagógico, uma vez que a gestão
democrática pode dar suporte ao processo coletivo de decisões e ações, mediante
um planejamento, explicitado no Projeto Político Pedagógico de cada unidade de
ensino.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">Assim
sendo, o Conselho Escolar surge como um órgão dinamizador na gestão da escola,
possibilitando a troca de ideias e de envolvimento participativo nas tomadas de
decisões e na construção coletiva de objetivos e metas comuns a todos. No
entanto, pensar sobre a importância do Conselho Escolar na gestão da escola,
sob o ponto de vista do trabalho coletivo, exigirá de todos os envolvidos o
rigor teórico-prático da organização, participação e decisão nas ações da
instituição, em função das necessidades histórico-sociais dos alunos.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">De
fato, existem dentro da escola, vários órgãos colegiados que se constituem,
conforme a legislação vigente, em instâncias representativas da comunidade
escolar e que exercem funções “deliberativas, consultivas, fiscais e
mobilizadoras”, tais como APMF, Grêmio estudantil e o próprio Conselho Escolar (BRASIL,
2004, p.41). Porém, segundo Abranches (2003) não é difícil encontrar membros
integrantes do Conselho Escolar que desconheçam as funções dessa instância
colegiada. Isso ficou evidente em nossa implementação, quando alguns
participantes disseram que, embora fizessem parte, não tinham ideia dos
objetivos e funções do Conselho Escolar.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">Entretanto,
há muito, ainda, para ser compreendido e realizado quanto ao funcionamento
dessa instância colegiada, pois a partir da LDB 9394/96 os Conselhos Escolares
ganharam um novo impulso estabelecendo uma nova concepção de gestão. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">Nesse
sentido, e sobre a concepção contemporânea de gestão, temos os postulados de
Heloisa Lück que, ao escrever sobre a forma atual de organização das estruturas
e do funcionamento das instituições, por intermédio da gestão, explica que:<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 4.0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10.0pt; line-height: 115%;">Estamos
vivendo no meio da terceira onda de organização e orientação das estruturas e
funcionamento das instituições, pelas quais o enfoque é o da gestão, em
superação às limitações da administração. As décadas finais do século XX
marcaram o surgimento de uma revolução no pensamento administrativo, em vista
do que o mundo atual e marcado pela urgência de novas estruturas
organizacionais que são, significativamente, mais democráticas, criativas e
potencialmente, produtivas do que foram em qualquer estágio anterior da
história (LÜCK, 2011, p. 33).<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 4.0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-right: -.1pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">Dessa forma, a gestão participativa é
decisória na solução de problemas e, para isso, é necessário que a comunidade
se conscientize e se faça participar de forma mais atuante e mais efetiva, como
aliada na resolução dos problemas pelos quais passa a escola. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-right: -.1pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">O diálogo entre as instâncias é importante
para as tomadas de decisão na execução e aplicação de recursos financeiros,
gestão escolar e aspectos pedagógicos que podem resultar na melhoria da
qualidade de ensino da instituição. Entretanto, na prática, esse diálogo pouco
acontece.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-right: -.1pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">Nesse sentido, Bordignon (2005) aponta a
importância do diálogo entre as instâncias, destacando que:<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 4.0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10.0pt; line-height: 115%;">[...]
é necessário que as "comunidades escolar e local" adotem estratégias
de participar efetivamente nos conselhos, com autonomia para exercer seu poder
de cidadão na gestão das instituições públicas de educação, tendo como
pressuposto que essas instituições pertencem à cidadania (BORDIGNON, 2005, p.
6).<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-right: -.1pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">Assim, é preciso refletir, agir e buscar
ações que evidenciem a solução dos problemas da instituição. Essas ações
deverão ser mediadas por um trabalho coletivo e representativo das instâncias
colegiadas. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-right: -.1pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">Conforme afirma Heloisa Lück, a cultura das
escolas precisa mudar, uma vez que:<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 10.0pt; margin-left: 4.0cm; margin-right: -.1pt; margin-top: 0cm; mso-layout-grid-align: none; text-align: justify; text-autospace: none;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10.0pt; line-height: 115%;">Compete
à gestão escolar estabelecer o direcionamento e a mobilização capazes de
sustentar e dinamizar a cultura das escolas, de modo que sejam orientadas para
resultados, isto é, um modo de ser e de fazer caracterizado por ações
conjuntas, associadas e articuladas (LÜCK, 2000, p.7). <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 10.0pt; margin-left: 4.0cm; margin-right: -.1pt; margin-top: 0cm; mso-layout-grid-align: none; text-align: justify; text-autospace: none;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-right: -.1pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">Essas práticas conjuntas e articuladas são
características de uma prática política, cuja participação deve ser
democrática, o que exige mudança na postura do Diretor no que diz respeito à
centralização das tomadas de decisão, corporativismo e autoritarismo. Pois, não
basta ao diretor apenas comunicar a comunidade escolar as decisões tomadas,
achando que isso é democracia.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; mso-layout-grid-align: none; text-align: justify; text-autospace: none; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%; mso-fareast-language: PT-BR;">Vitor Henrique Paro (1997, p. 112), ao escrever sobre a Gestão
Democrática da Escola Pública afirma que, o diretor não deve estar atrelado ao
seu poder e acima dos demais. Conforme ele entende, é necessário:<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 4.0cm; mso-layout-grid-align: none; text-align: justify; text-autospace: none;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10.0pt; line-height: 115%; mso-fareast-language: PT-BR;">[...] libertar o
diretor de sua marca antieducativa, começando por redefinir seu papel na
unidade escolar. À escola não faz falta um chefe, ou um burocrata; à escola faz
falta um colaborador, alguém que, embora tenha atribuições, compromissos e
responsabilidades diante do Estado, não esteja apenas atrelado ao seu poder e
colocado acima dos demais (PARO, 1997, p. 112).<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-right: -.05pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">É preciso, também, fazer com que a comunidade
tenha consciência e conhecimento de seu espaço de poder. Esse é um problema que
se constitui na maioria das escolas de modo que se garanta uma ação mais
participativa dos membros que compõem o Conselho Escolar. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-right: -.05pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">Dessa forma, aprender a participar e
compreender o significado dessa participação como ação política de envolvimento
conjunto na organização de ideias, de tolerância, de propostas significativas
de mudança, de organização pedagógica, de tomada de decisões e que estejam
incorporadas no discurso e na ação, institui-se como possibilidade de
democratização</span><span style="font-family: "Arial","sans-serif";"> </span><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">e de
gestão democrática.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-right: -.1pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">Entretanto, de acordo com Abranches (2003, p.
67), “os indivíduos se inserem nos colegiados, participam de suas atividades,
mas não sabem definir, o que seria essa prática”. Já para Werle (2003), o
Conselho Escolar é uma instância onde a participação decorre das relações entre
seus participantes e de “empowerment”<a href="file:///E:/Meus%20Documentos/Documents/PDE/Artigo%20PDE_mariainez%20corrigido.mht#_ftn2" name="_ftnref2" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">[2]</span></span><!--[endif]--></span></a>
de seus componentes quando este colegiado se constitui em “comunidades cívicas<a href="file:///E:/Meus%20Documentos/Documents/PDE/Artigo%20PDE_mariainez%20corrigido.mht#_ftn3" name="_ftnref3" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">[3]</span></span><!--[endif]--></span></a>”.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-right: -.1pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">Assim, a autonomia é construída com o
envolvimento de todos na busca de solução dos problemas para a organização das
práticas pedagógicas preponderantes às transformações necessárias que a
instituição apresenta e que possibilitem progressos na aprendizagem dos
estudantes.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-right: -.1pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">Nestes termos, o Ministério da Educação - MEC
- em um de seus cadernos do Programa Nacional de Fortalecimento dos Conselhos
Escolares afirma que:<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 4cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10.0pt;">O
Conselho Escolar pode auxiliar a escola na ampliação de sua autonomia em
relação às atividades pedagógicas e administrativas, sem que ela perca sua
vinculação com as diretrizes e normas do sistema público de ensino. Nesse
sentido, incentiva as medidas que são tomadas visando à instauração ou ao
aprofundamento das relações democráticas entre todos os segmentos que compõem,
sem perder de vista que o objetivo último mais importante é que tal clima
favoreça, de fato, as aprendizagens dos estudantes (BRASIL, 2004, p. 30).<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 4cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-right: -.1pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">Nesse contexto, o Conselho Escolar pode
estabelecer uma gestão democrática que fortaleça o trabalho coletivo na
organização de um plano de ação<a href="file:///E:/Meus%20Documentos/Documents/PDE/Artigo%20PDE_mariainez%20corrigido.mht#_ftn4" name="_ftnref4" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">[4]</span></span><!--[endif]--></span></a>
que esteja articulado a uma prática pedagógica, devendo ser compreendido como
importante instância e como espaço de mediação, interlocução, de planejamento,
de acompanhamento e de avaliação das decisões, por meio do exercício da prática
dialógica coletiva.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-right: -.1pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-right: -.1pt; text-align: justify;">
<b><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">3 Prática dialógica coletiva<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-right: -.1pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-right: -.1pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">Para que se possa compreender o que é prática
dialógica coletiva é importante, primeiro, entender que o termo democracia se
materializou na Constituição Federal de 1988, por meio do Art. 206, Inciso VI,
com a seguinte denominação: “gestão democrática do ensino público na forma da
lei” (BRASIL, 1988). Em função disso, a LDB 9394/96 apresenta a gestão
democrática como princípio do ensino público no Art. 3º, Inciso VIII,
preconizando: “gestão democrática do ensino público, na forma desta Lei e da
legislação dos sistemas de ensino” (BRASIL, 1996a).<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">Com
base nesses princípios, a gestão democrática, sob a ótica da participação da
comunidade, tem a ver com cidadania<a href="file:///E:/Meus%20Documentos/Documents/PDE/Artigo%20PDE_mariainez%20corrigido.mht#_ftn5" name="_ftnref5" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">[5]</span></span><!--[endif]--></span></a>
e com democracia. Por essa razão, “[...] envolve um processo ideológico de
formação de consciência pessoal e social de reconhecimento desse processo em
termos de direitos e deveres” (MARTINS, 2007, p. 52) e, consequentemente, de
prática dialógica coletiva.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">Na
escola, isso é construído a partir de ações planejadas para uma gestão
democrática, onde o gestor, através da articulação entre os diversos segmentos
da comunidade escolar, modifica as relações de poder.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">Na
literatura que discute sobre esse assunto, Vitor Paro (2007) ressalta que a
escola precisa ter uma estrutura didática e administrativa que seja capaz de
promover a formação de autênticos sujeitos históricos com base democrática. Conforme
escreve esse autor, trata-se</span><span style="font-family: "Arial","sans-serif";">:<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 4cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10.0pt;">De
dotar a instituição escolar de uma estrutura administrativa ágil, que favoreça
o bom desempenho do trabalho educativo e cooperativo, calcada em princípios
democráticos que fortaleçam a condição do sujeito (autor) de todos os
envolvidos, mas que ao mesmo tempo (não alternativamente) procure preencher
seus postos de trabalho com pessoas identificadas na realização de um ensino de
qualidade (PARO, 2007, p.108-109).<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 4cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">Com
base nesse pensamento, o envolvimento coletivo implica mudança de paradigma<a href="file:///E:/Meus%20Documentos/Documents/PDE/Artigo%20PDE_mariainez%20corrigido.mht#_ftn6" name="_ftnref6" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">[6]</span></span><!--[endif]--></span></a>
quanto ao exercício de poder, pois se constitui condição de relação com o
outro, fazendo e tomando parte da ação. Por isso, compreender o papel da
comunidade no engajamento de ações voltadas para o ensino de qualidade significa
reconhecer o Conselho Escolar como espaço de defesa dos interesses coletivos,
bem como espaço de relações de poder.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-right: -.1pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">Essa instância colegiada deve traduzir os
anseios da comunidade escolar e local, expressando em suas ações, o compromisso
com a função social da escola pública que, segundo Paro (2001), tem como
produto o ser humano. Sendo assim, a dimensão social referente à participação
política e democrática na vida social é edificada de forma a demonstrar saberes
que foram construídos pela ação histórica dos homens e que poderão de alguma
forma, contribuir para a interação e o envolvimento dos sujeitos no interior da
escola.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-right: -.1pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"> Ainda
sobre essa questão, Vitor Paro aponta para a seguinte definição de prática
dialógica coletiva:<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 4.0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10.0pt; line-height: 115%;">Coloco
como horizonte a transformação do esquema de autoridade no interior da escola.
Este horizonte se articulará com os interesses dos dominados e o processo de
transformação da autoridade deverá constituir-se no próprio processo de
conquista da escola pelas camadas trabalhadoras (PARO, 1997, p. 10).<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 4.0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-right: -.1pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">Por isso, na concepção desse mesmo autor, a
educação é entendida “[...] como atualização histórica do homem [...] e a
escola fundamental deve pautar-se pela realização de objetivos numa dupla
dimensão: individual e social”. Conforme entende o autor, o exercício da
liberdade social engloba todos os esforços entre grupos e pessoas, capazes de
sintetizar o trabalho pedagógico na educação para a democracia. (PARO, 2001, p.
34).<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">O
caráter revolucionário de inserir o homem ativamente na vida para modificá-la e
transformá-la<a href="file:///E:/Meus%20Documentos/Documents/PDE/Artigo%20PDE_mariainez%20corrigido.mht#_ftn7" name="_ftnref7" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">[7]</span></span><!--[endif]--></span></a>,
tem na educação uma aliada importantíssima, na medida em que o sujeito
apropria-se dos conhecimentos clássicos e históricos desenvolvidos pela
humanidade objetivando-os na prática social para transformá-la.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; margin-left: 0cm; margin-right: -.1pt; margin-top: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">Nesse aspecto, Libâneo propõe que a gestão numa perspectiva
sociocrítica precisa acontecer da seguinte forma:<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; margin-left: 0cm; margin-right: -.1pt; margin-top: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 4cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10.0pt;">[...]
de um lado, a organização como uma construção social envolvendo a experiência
subjetiva e cultural das pessoas; de outro, essa construção não como um
processo livre e voluntário, mas mediatizado pela realidade sociocultural e
política mais ampla, incluindo a influência de forças externas e internas marcadas
por interesses de grupos sociais sempre contraditórios e, às vezes,
conflituosos. Tal visão busca relações solidárias, formas participativas, mas
também valoriza os elementos internos do processo organizacional – o
planejamento, a organização, as responsabilidades individuais dos membros da
equipe e a ação organizacional coordenada e supervisionada. (LIBÂNEO, 2001, p.
222-223).<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-right: -.1pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">Essa forma de gestão é considerada por Spósito
(2002) como aquela que deve estar calcada,<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 4cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10.0pt;">Numa
concepção genuinamente democrática do processo educativo que amplie a
participação para se tornar factível e real, e será construído a partir de um
projeto coletivo que não possa mais ser gestado sem a presença efetiva de
outros protagonistas: alunos, pais e demais forças sociais. (SPÓSITO, 2002, p. 55).<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 4cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">Tais
afirmações vêm de encontro ao que queremos, pois, a ideia proposta por Libâneo(2001)
e Spósito(2002, é o de organizar a participação de pais, alunos e forças sociais instituindo parcerias que
possibilite a inserção ativa desses atores nas tomadas de decisões referentes a
gestão escolar, de forma articulada, e
que fortaleça o compromisso de todos com a qualidade da educação frente aos
problemas enfrentados pela instituição. Pois, de acordo com Coutinho(2000), o que define gestão
democrática é a<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 4cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10.0pt;">Capacidade
conquistada por todos os indivíduos, de se apropriarem dos bens socialmente
criados, de atualizarem todas as potencialidades de realização humana abertas
pela vida social em cada contexto histórico determinado. (COUTINHO, 2000, p.
50). <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 4cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-right: -.1pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">Portanto,</span><span style="font-family: "Arial","sans-serif";"> </span><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">a participação não se decreta, mas é
construída diariamente numa perspectiva sociocrítica e dialógica, de modo que
ela seja compreendida como organização da gestão e, que tenha como prioridade,
a democratização e o ingresso do aluno numa escola pública de qualidade.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-right: -.1pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">Nesse sentido, o Conselho Escolar se destaca,
dado que sua participação está ligada, prioritariamente, à essência do trabalho
escolar, isto é, ao desenvolvimento da prática educativa, em que o processo
ensino-aprendizagem é sua focalização principal, sua tarefa mais importante. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-right: -.1pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">Uma vez compreendidas as funções inerentes a
este órgão colegiado,</span><span style="font-family: "Arial","sans-serif";"> </span><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">cabe
ao Diretor da escola, uma vez que ele é o presidente nato do Conselho Escolar, articular
as suas ações com a comunidade de maneira que, os limites e as possibilidades
de </span><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%; mso-fareast-language: PT-BR;">democratização da educação,</span><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 4cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10.0pt; mso-fareast-language: PT-BR;">[...]
exigirão de todos, sobretudo, dos representantes eleitos democraticamente, que
compreendam seu papel nesta e em outras instâncias colegiadas que visam
decidir, implementar e acompanhar o projeto político-pedagógico e as ações
necessárias à efetivação do processo educativo, no sentido de transformar as
práticas escolares e não reiterá-las (PARANÁ, 2009, p. 10). <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 4cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; mso-layout-grid-align: none; text-align: justify; text-autospace: none;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; mso-fareast-language: PT-BR;"> </span><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%; mso-fareast-language: PT-BR;">Dar</span><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"> voz ao Conselho Escolar, bem como às
outras instâncias colegiadas, é fundamental para que a escola cumpra com
eficiência e qualidade a sua função social.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-right: -.1pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-right: -.1pt; text-align: justify;">
<b><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">4 Participação: um objetivo
a ser conquistado<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-right: -.1pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-right: -.1pt; text-align: justify;">
<b><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"> </span></b><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">Para que a escola seja verdadeiramente
democrática é fundamental que se projete o que está no papel para a prática,
pois, a gestão democrática implica que pais, funcionários, professores e alunos
não se sintam intimidados em participar.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">O
envolvimento de pais, alunos, professores, funcionários e pessoas da comunidade
na administração escolar, de acordo com a LDB 9394/96 em seus Artigos 14 e 15
legitima a criação e o fortalecimento dos Conselhos Escolares, a saber</span><span style="font-family: "Arial","sans-serif";">:</span><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 4cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10.0pt; mso-bidi-font-style: italic;">Art. 14 – Os sistemas de ensino definirão as normas
de gestão democrática do ensino público na educação básica, de acordo com as
suas peculiaridades e conforme os seguintes princípios: participação dos
profissionais da educação na elaboração do Projeto pedagógico<b> </b>da escola<i>.<o:p></o:p></i></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 4cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10.0pt;">Art. 15
- Os sistemas de ensino assegurarão às unidades escolares públicas de educação
básica que os integram progressivos graus de autonomia pedagógica e
administrativa e de gestão financeira, observadas as normas de direito
financeiro público. (BRASIL, 1996b).<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 4cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-right: -.1pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">A LDB apresenta, também, a gestão democrática
como princípio do ensino público no Art. 3º, Inciso VIII, preconizando: “gestão
democrática do ensino público, na forma desta Lei e da legislação dos sistemas
de ensino” (BRASIL, 1996). <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-right: -.1pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"> No Plano Nacional de Educação-PNE,
Lei 10.127/2001, item número 9, a gestão democrática aparece como meta a ser
cumprida nos dois primeiros anos de vigência do plano, definindo a “[...]
participação da comunidade escolar na gestão das escolas através da instituição
dos conselhos escolares ou órgãos equivalentes”. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-right: -.1pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">Portanto, essas leis tratam da gestão
democrática como um princípio constitucional, sendo o Conselho Escolar um
mecanismo de apoio na administração da escola, com uma atuação que não se
resume apenas em assinar papéis. Assim, entende-se que sendo a instância máxima
de decisão da escola, o Conselho Escolar tem por finalidade orientar e
participar nas tomadas de decisões sobre as questões educacionais no âmbito da
instituição, abrangendo as dimensões administrativa, jurídica, financeira e
pedagógica, de modo que a participação da comunidade seja entendida como
essencial no apoio à equipe gestora da unidade escolar, bem como para a
melhoria da qualidade do ensino ofertado pelas instituições escolares.</span><span style="font-family: "Garamond","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%; mso-bidi-font-family: Garamond; mso-fareast-language: PT-BR;"> <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-right: -.1pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">De acordo com Paulo Freire, “[...] não é no
silêncio que os homens se fazem, mas na palavra, no trabalho, na ação-reflexão”
(FREIRE, 2003, p. 92). Configura-se desta forma, o quanto é essencial a participação
da comunidade escolar e local nas instâncias colegiadas e, o Conselho Escolar é
o órgão mais importante que aprova e que acompanha a efetivação do Projeto
Político-Pedagógico, passando pela análise do desempenho da escola, propondo
alternativas de solução para as questões de natureza pedagógica, administrativa
e financeira.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-right: -.05pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"> Bordignon (2005), em seus postulados
acerca da participação dos Conselhos Escolares, assevera que:<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 4cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10.0pt;">[...]
concebidos pela LDB, na educação básica, parte do mesmo pressuposto de
expressar a voz da sociedade, como exercício de poder, via participação, das
"comunidades escolar e local" (LDB, Art. 14). Sua atribuição é dizer <b>ao governo (da escola) </b>o que a
comunidade quer, o que deseja ser feito, deliberando e aconselhando os
dirigentes, no que julgarem prudente, sobre as ações a empreender e os meios a
utilizar para o alcance dos fins da escola (BORDIGNON, 2005, p. 8, grifo nosso).<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 4cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-right: -.1pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">Todavia, a maneira de participação dos órgãos
representativos têm se mostrado inoperante e pouco eficiente, demonstrando uma
situação de ‘participante’ de algo, mas não de ‘atuante’ de algo. Isto é, a
participação das pessoas na gestão da escola e da educação pública de alguns
órgãos colegiados, têm se apresentado como uma simples maneira de “[...]
organização formal dos espaços de representação” que apenas tomam conhecimento
das decisões do Diretor (CINFOP, 2005, p. 26). <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-right: -.1pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">Sobre essa questão, Soares (2001, p. 5)
afirma que "[...] se não temos a participação de todos os segmentos da
escola, não temos efetivamente um Conselho Escolar". Conforme entende esse
autor, a democracia participativa deve ser aquela que "[...] integra todos
aqueles que querem se expressar em relação aos rumos da escola pública".
E, a democratização da gestão escolar, com a participação de todos, na
interpretação de Lück (2011), compete aos gestores. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-right: -.1pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">Segundo a autora: <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 4cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10.0pt;">Aos
responsáveis pela gestão escolar compete, portanto, promover a criação e
sustentação de um ambiente propício à participação plena, no processo social
escolar, dos seus profissionais, de alunos e de seus pais, uma vez que se
entende que é por essa participação que os mesmos desenvolvem consciência
social crítica e sentido de cidadania (LÜCK, 2011, p. 21).<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-right: -.1pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">Essa autora postula em outro artigo sobre
gestão escolar e a atuação dos órgãos colegiados, que: <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt 4cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10.0pt;">Um órgão colegiado escolar constitui-se em um
mecanismo de gestão da escola que tem por objetivo auxiliar na tomada de
decisão em todas as suas áreas de atuação, procurando diferentes meios para se
alcançar o objetivo de ajudar o estabelecimento de ensino, em todos os seus
aspectos, pela participação de modo interativo de pais, professores e
funcionários (LÜCK, 2009 apud LÜCK, 2007b, p.72).<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt 4cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-right: -.1pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">Disso decorre, portanto, a responsabilidade
de se promover e estimular a participação de alunos, pais, professores e demais
funcionários da escola na tomada de decisões, bem como na organização de ações
necessárias à sua realização. Quanto mais e maior for o envolvimento das
pessoas que compõem a comunidade escolar, representadas no Conselho Escolar,
mais se sentirão responsáveis na implementação dessas ações, tornando muito
mais efetivos os seus resultados.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-right: -.1pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">Em síntese, participar é mobilizar a
comunidade escolar compartilhando responsabilidades entre todos os envolvidos, de
modo que todos compreendam sua função em cada segmento e também sua
importância.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-right: -.1pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-right: -.1pt; text-align: justify;">
<b><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">5 Histórico de implementação:
Um alerta à comunidade - participar sem atuar
não estabelece a democracia<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-right: -.1pt; text-align: justify;">
<b><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"> </span></b><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-right: -.1pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">Muito embora as leis que legitimam a formação
dos conselhos escolares nas escolas estabeleçam o cumprimento das instituições
de ensino na organização dessas instâncias colegiadas, isso, no entanto, não
traz a garantia de seu bom funcionamento. Em função disso, enxergamos no
decorrer de nosso trabalho para uma melhor organização pedagógica da
instituição, a necessidade de discutir com a comunidade escolar e local os
conceitos de gestão democrática, participação e a atuação do Conselho Escolar,
vivenciados no nosso dia a dia na escola, nos levando a escolha do tema discutido
neste texto. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-right: -.1pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">Uma vez que a exigência para participar do
PDE é a de que o professor participante realize a sua implementação na escola,
subdividimos nossa oficina em tópicos e destacamos alguns objetivos principais
para as discussões, a saber: reconhecer
o princípio de regulamentação do Conselho Escolar; identificar as leis que
legitimam a criação e o fortalecimento dos Conselhos Escolares; e relacionar os principais objetivos e funções
desse órgão colegiado.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-right: -.1pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">Os assuntos foram apresentados em um caderno
didático com cinquenta páginas, por meio de textos e questões bem distribuídos,
de modo que os cursistas pudessem opinar e escrever suas conclusões sobre os
assuntos abordados.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-right: -.1pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">A implementação das oficinas ocorreu por
intermédio de oito encontros de quatro horas, de maneira que cada um tratou de
um assunto. Os assuntos foram organizados nos encontros da seguinte forma:<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-right: -.1pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">- <b>1º
encontro:</b> </span><i><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%; mso-bidi-font-weight: bold; mso-bidi-language: PT-BR; mso-fareast-font-family: FAAAAA+BitstreamVeraSerif-Roman; mso-fareast-language: PT-BR;">Reconhecer
o princípio de regulamentação do Conselho Escolar (6/03/13). Leitura, análise e
plenária sobre os conteúdos da 1ª parte da Unidade Didática; <o:p></o:p></span></i></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-right: -.1pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%; mso-bidi-font-style: italic; mso-bidi-font-weight: bold; mso-bidi-language: PT-BR; mso-fareast-font-family: FAAAAA+BitstreamVeraSerif-Roman; mso-fareast-language: PT-BR;">- <b>2º encontro:</b> <i>Relacionar as principais
funções do Conselho Escolar. </i>(13/03/13). Exibição de vídeo; análise de
texto complementar; Atividade prática: plenária sobre análise de relatos de
experiência de Conselhos Escolares atuantes</span><i><span style="font-size: 10.0pt; line-height: 150%; mso-bidi-font-family: FAAAAA+BitstreamVeraSerif-Roman; mso-bidi-font-weight: bold; mso-bidi-language: PT-BR; mso-fareast-font-family: FAAAAA+BitstreamVeraSerif-Roman; mso-fareast-language: PT-BR;">.<o:p></o:p></span></i></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-right: -.1pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%; mso-bidi-font-style: italic; mso-bidi-font-weight: bold; mso-bidi-language: PT-BR; mso-fareast-font-family: FAAAAA+BitstreamVeraSerif-Roman; mso-fareast-language: PT-BR;">- <b>3º encontro:</b> <i>A necessidade de
fortalecimento do Conselho Escolar.</i><b> </b>(20/03/13). Leitura e análise do
texto de Bordignon na página 19; Exibição de vídeo complementar ao texto;
Debate sobre o tema. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-right: -.1pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%; mso-bidi-font-style: italic; mso-bidi-font-weight: bold; mso-bidi-language: PT-BR; mso-fareast-font-family: FAAAAA+BitstreamVeraSerif-Roman; mso-fareast-language: PT-BR;">- <b>4º encontro:</b> </span><i><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%; mso-bidi-language: PT-BR; mso-fareast-font-family: FAAAAA+BitstreamVeraSerif-Roman; mso-fareast-language: PT-BR;">Reconhecer o Conselho Escolar, como espaço de
gestão democrática e de exercício coletivo de tomada de decisões</span></i><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%; mso-bidi-language: PT-BR; mso-fareast-font-family: FAAAAA+BitstreamVeraSerif-Roman; mso-fareast-language: PT-BR;">. (27/03/13). Análise do organograma das
Instâncias colegiadas; Vídeo sobre a LDB e a gestão das escolas;<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-right: -.1pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%; mso-bidi-language: PT-BR; mso-fareast-font-family: FAAAAA+BitstreamVeraSerif-Roman; mso-fareast-language: PT-BR;">- <b>5º encontro:</b> <i>Identificar os
problemas e limitações que impedem a efetiva participação dos integrantes dessa
instância colegiada.<b> </b></i>(03/04/13).
Leitura e análise do recorte de texto
“Gestão Democrática” (p. 29);<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-right: -.1pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<b><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%; mso-bidi-language: PT-BR; mso-fareast-font-family: FAAAAA+BitstreamVeraSerif-Roman; mso-fareast-language: PT-BR;">- 6º encontro:</span></b><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%; mso-bidi-language: PT-BR; mso-fareast-font-family: FAAAAA+BitstreamVeraSerif-Roman; mso-fareast-language: PT-BR;"> <i>Participação: um objetivo a ser
conquistado</i>. (10/04/13). Leitura e análise da LDB referentes aos Artigos
12, 13, 14 e 15; vídeo complementar </span><i><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%; mso-bidi-font-weight: bold; mso-fareast-font-family: "Times New Roman";">Salto para
o Futuro edição especial - Conselho Escolar: estratégia de gestão democrática</span></i><b><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%; mso-fareast-font-family: "Times New Roman";">;<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-right: -.1pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%; mso-bidi-font-weight: bold; mso-fareast-font-family: "Times New Roman";">- <b>7º encontro:</b> </span><i><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%; mso-bidi-language: PT-BR; mso-fareast-font-family: FAAAAA+BitstreamVeraSerif-Roman; mso-fareast-language: PT-BR;">Participação e autonomia: dimensões
indissociáveis. (17/04/13). Vídeo </span></i><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%; mso-bidi-language: PT-BR; mso-fareast-font-family: FAAAAA+BitstreamVeraSerif-Roman; mso-fareast-language: PT-BR;">do </span><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">professor
Ângelo Ricardo de Souza, que aborda a gestão democrática na escola pública,
tendo como tema a relação entre escola, democracia e autonomia;<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-right: -.1pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">- <b>8º
encontro:</b> </span><i><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%; mso-bidi-language: PT-BR; mso-fareast-font-family: FAAAAA+BitstreamVeraSerif-Roman; mso-fareast-language: PT-BR;">A prática da autonomia mediante compromisso
coletivo. </span></i><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%; mso-bidi-language: PT-BR; mso-fareast-font-family: FAAAAA+BitstreamVeraSerif-Roman; mso-fareast-language: PT-BR;">(24/04/13). Análise do
recorte de texto “Cinco princípios da democracia na escola”; atividade prática:
Elaboração de 10 pontos que sintetizam o compromisso da instituição com uma
gestão democrática, conforme o Art. 10 do Estatuto do Conselho Escolar (p. 44).</span><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">No
decorrer das oficinas e, conforme as atividades foram sendo desenvolvidas
durante cada conteúdo trabalhado de nossa unidade didática, muitas foram as
discussões e opiniões que evidenciaram dúvidas acerca das funções do Conselho
Escolar. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">Além
das atividades realizadas pelos participantes no nosso Projeto de Implementação,
que nos ajudaram na conclusão do nosso trabalho, também contamos com as
realizadas no curso do GTR 2013 pelos cursistas pedagogos da Rede estadual de
ensino e do qual fomos tutora. Ali os cursistas apresentaram em suas conclusões
<span style="background: white;">a necessidade de participação da comunidade
escolar na gestão democrática da escola e nos órgãos colegiados, definindo-as da seguinte forma:<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="background: white; font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">- a necessidade de participação coletiva da comunidade
escolar e de seu comprometimento com o processo educativo como um todo;<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="background: white; font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">- a necessidade da escola em elaborar projetos e ações
planejadas no seu interior pelos segmentos que a compõem;</span><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="background: white; font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">- uma maior consciência de que as instâncias colegiadas se
constituem em órgãos de total apoio à gestão escolar para consolidar um trabalho
democrático, pois ainda é vista como atuação esporádica e burocrática para </span><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">analisar,
discutir e aprovar o Calendário Escolar, resolver algum problema com aluno, ou
participação/atuação somente em casos
extremamente necessários</span><span style="background: white; font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">;</span><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="background: white; font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">- a necessidade de os estudantes serem cada vez mais
incentivados e envolvidos nas instâncias colegiadas para se
"acostumarem" ao processo democrático e exercitarem sua participação,
muito embora ainda exista pouca aceitação da atuação do Grêmio Estudantil nas
escolas de ensino fundamental;</span><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="background: white; font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">- os próprios professores precisam valorizar mais as
instâncias colegiadas como espaço de exercício de democracia dentro da escola;<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="background: white; font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">- a gestão democrática vem se firmando nas instituições
públicas de ensino, porém muito lentamente;<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="background: white; font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">- g</span><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">eralmente o diretor, quando eleito, passa a se
ocupar com a parte operacional da função e não busca um embasamento teórico que
fundamente uma prática coerente com a proposta de gestão democrática da escola
pública;<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">- alguns
diretores nem se dão o trabalho de conhecer um pouco mais o que é realmente a
gestão democrática, porém assinam documentos dizendo que a organização da
escola se pauta na democracia;</span><span style="background: white; font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="background: white; font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">- necessidade de formação dos conselheiros para discutir a
possibilidade de mobilização dos mesmos frente ao trabalho junto aos pais, para
articular ações e/ou estratégias que possam mudar a realidade de algumas
escolas frente aos problemas que elas apresentam<span style="color: #2a2a2a;">;<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="background: white; color: #2a2a2a; font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">- o </span><span style="background: white; font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">envolvimento
com a comunidade é um enorme desafio; porém, precisa </span><span style="color: #2a2a2a; font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"> </span><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">ir além dos muros da escola,
atingindo a comunidade como um todo.</span><span style="background: white; font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; mso-layout-grid-align: none; text-align: justify; text-autospace: none;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"> A
partir dessas conclusões, resultado de nossa pesquisa, retomamos novamente as
ideias de Gramsci (1978)<a href="file:///E:/Meus%20Documentos/Documents/PDE/Artigo%20PDE_mariainez%20corrigido.mht#_ftn8" name="_ftnref8" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">[8]</span></span><!--[endif]--></span></a>,
sobre a necessidade de preparar a classe trabalhadora para ser dirigente do
país a partir de uma educação crítica e criativa capaz de preparar os alunos
para a democracia. Na verdade não é tarefa fácil, necessitando preparo,
compromisso, envolvimento, disciplina, consciência crítica e participação dos
gestores escolares para essa preparação.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; mso-layout-grid-align: none; text-align: justify; text-autospace: none; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">Isso quer dizer que a
necessidade de formação politica dos gestores na administração da escola, passa
pela participação e atuação dos profissionais da educação nas instâncias
colegiadas, na representação e participação de pais e alunos nas tomadas de
decisões, desde o processo educativo como um todo, como também na organização
da escola.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; mso-layout-grid-align: none; text-align: justify; text-autospace: none; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">Todavia, a escola
falha no exercício da gestão democrática com a falta de tato para encontrar
maneiras de trazer os pais para a escola e fazer com que se sintam parte dela e
não a parte dela, bem como na maneira de “cativar” seus profissionais para a
participação efetiva nas tomadas de decisões. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; mso-layout-grid-align: none; text-align: justify; text-autospace: none; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">A partir dessas
discussões, fica, portanto, o alerta daquilo que foi observado e vivenciado. Sem
a participação consciente de cada um dos atores envolvidos na proposta de
gestão democrática da escola, a democracia não se efetivará, constituindo-se
apenas como uma pseudodemocracia. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-right: -.1pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-right: -.1pt; text-align: justify;">
<b><span style="font-family: "Arial","sans-serif";">6
</span></b><b><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">Considerações Finais</span></b><b><span style="font-family: "Arial","sans-serif";"><o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-right: -.1pt; text-align: justify;">
<b><span style="font-family: "Arial","sans-serif";"> <o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-right: -.1pt; text-align: justify;">
<b><span style="font-family: "Arial","sans-serif";"> </span></b><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">Fica evidente que o
envolvimento e a participação comunitária de maneira mais atuante, consciente e
crítica na escola é um assunto que não se esgota em poucas páginas de reflexões
acerca da compreensão do que é, de fato, a gestão democrática nas instituições
de ensino. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-right: -.1pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">Pois, uma vez que afirmamos que este artigo
não seria um panegírico da concepção de gestão democrática, fazemos aqui um
aparte para um ator que consideramos importante neste trabalho de mobilização
para o envolvimento da comunidade escolar e local que é o pedagogo. Seu papel é
fundamental como articulador na proposta de gestão para envolver essa
participação comunitária.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-right: -.1pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"> Na verdade, todo esse estudo teve
como principal objetivo destacar que uma das funções do pedagogo é a de
mobilizar alunos, professores, funcionários e pais para o papel da escola como
espaço de contradição, uma vez que nosso projeto de implementação buscou a
possibilidade de organizar os segmentos da escola para refletir seu papel de
atuação e pensar sobre a importância do Conselho Escolar na gestão da escola,
sob o ponto de vista do trabalho coletivo.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-right: -.1pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"> Entretanto, o trabalho coletivo só
acontece quando há envolvimento de todos na organização da atividade educativa
e administrativa da instituição para um objetivo comum e tendo como um dos
protagonistas desse envolvimento o pedagogo. Contudo, sendo a organização das
instâncias colegiadas fruto de conquistas engendradas pelas forças sociais nas
décadas de 1970, 1980 e 1990, cria-se a possibilidade de pensar que, a gestão democrática somente ganhará força a
partir do momento que se repensar a participação daqueles que se dizem integrantes
do Conselho Escolar.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-right: -.1pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"> Nesse particular, é importante
ressaltarmos que, para que esta participação seja mais efetiva, muitas
barreiras precisam ser superadas, tais como: a falta de disponibilidade de
tempo para o planejamento participativo; a ausência de comprometimento por
parte de alguns envolvidos; pouca participação dos pais junto a escola; a pouca promoção de um ambiente propício à
participação; a falta de clareza, entendimento e preparação para o exercício
das funções estabelecidas às instâncias colegiadas; a insistência do caráter de
corporativismo e centralização do poder nas tomadas de decisões ainda presentes
na comunicação das ações realizadas ou a realizar por parte de alguns diretores;
e a falta de uma maior clareza
sobre o genuíno papel social que a escola precisa desempenhar.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-right: -.1pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">Assim, pode-se dizer que os processos de
decisões coletivas ainda precisam ser assimilados e aprendidos. Portanto, a
partir do momento em que a gestão democrática vier a ser compreendida como
prática a ser assimilada no dia a dia da escola, bem como na prática social de
todo cidadão, o Conselho Escolar poderá ser mais atuante e cumprir uma de suas
funções que é o acompanhamento da execução do Projeto Político-Pedagógico, como
possibilidade de buscar e de garantir uma educação de qualidade para todos os
alunos que frequentam as instituições de ensino.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-right: -.1pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">Fica, então, firmada a ideia de que as
instâncias colegiadas são importantes espaços de representação dos segmentos da
escola e, deste modo, precisam ter voz e vez. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-right: -.1pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-right: -.1pt;">
<b><span style="font-family: "Arial","sans-serif";">7
REFERÊNCIAS<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-fareast-language: PT-BR;">ABRANCHES, Mônica. <b>Colegiado Escolar</b>: Espaço
de participação da comunidade. São Paulo: Cortez, 2003.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-fareast-language: PT-BR;">BRASIL. <b>Constituição da República Federativa do
Brasil</b>. Brasília: Senado Federal, 1988. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-fareast-language: PT-BR;">BRASIL. <b>PNE-
Plano Nacional de Educação</b>: Lei 10.172/2001. Ministério da Educação.
Brasília: Inep, 2001. Disponível em:
http://www.dominiopublico.gov.br/download/texto/me000069.pdf. Acesso em julho
de 2012.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="mso-layout-grid-align: none; text-align: justify; text-autospace: none;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-fareast-language: PT-BR;">BRASIL. <b>LDB. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional</b>. 5. ed.
Biblioteca Digital da Câmara dos Deputados. Edição Câmara, Brasília (DF),
2010. Disponível em:
http://bd.camara.gov.br/bd/bitstream/handle/bdcamara/2762/ldb_5ed.pdf Acesso
em: julho de 2012.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-fareast-language: PT-BR;">BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de
Educação Básica. <b>Conselho escolar
democratização da escola e construção da cidadania</b>. CD.1. Brasília : MEC/SEB, 2004.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-fareast-language: PT-BR;">BORDIGNON, Gennuíno. Gestão democrática da
educação. In: <b>Boletim Salto Para o
Futuro,</b> Boletim 19 outubro, p. 6-8., Brasília: MEC, 2005.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-fareast-language: PT-BR;">CINFOP. <b>Coleção
Gestão e Avaliação da Escola Pública</b>. Curitiba: UFPR, 2005.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-fareast-language: PT-BR;">COUTINHO, Carlos Nelson. II - Notas sobre cidadania
e modernidade e IV - Democracia e socialismo no Brasil de hoje. In: <b>Contra
Corrente; Ensaios sobre democracia e</b> <b>socialismo</b>. São Paulo: Cortez,
2000.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-fareast-language: PT-BR;">FERNANDES, Antonio Sergio Araújo. <b>A comunidade cívica em Walzer e Putnam</b>.
Disponível em: </span><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">http://www.scielo.br/pdf/ln/n51/a06n51.pdf.</span>
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Acesso
em: Julho de 2013.</span><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-fareast-language: PT-BR;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-fareast-language: PT-BR;">FREIRE, Paulo. <b>Política e educação: </b>ensaios. 7. ed. São Paulo: Cortez,
2003.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">GRAMSCI,
Antonio. <b>Os Intelectuais e a Organização
da Cultura. </b>Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2. ed. 1978.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">LIBÂNEO,
J. C. <b>Organização e gestão da escola</b>: teoria e prática. 4. ed. Goiânia:
Alternativa, 2001.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-weight: bold;">LÜCK, Heloisa et al. <b>A
escola participativa: </b>o trabalho do gestor escolar. Petrópolis: Vozes 2011.
<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-weight: bold;">LÜCK. Heloisa. <b>Dimensões da
gestão escolar e suas competências</b>. p. 69. Curitiba: Ed. Positivo, 2009.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-fareast-language: PT-BR;">MARTINS, Rosilda Baron<b>. Educação para a cidadania</b>: o projeto político-pedagógico como
elemento articulador. In: VEIGA, I. P. A. (org). <b>Escola: </b>espaço do
projeto político-pedagógico. 11. ed. Campinas: Papirus, 2007.<o:p></o:p></span></div>
<div class="Default">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif";">MARX, Karl;
ENGELS, Friedrich. <b>Manifesto do Partido Comunista. </b>São Paulo: Cortez,
1998</span>.<o:p></o:p></div>
<div class="Default">
<br /></div>
<div class="Default">
<strong><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-weight: normal; mso-bidi-font-weight: bold;">PARANÁ. </span></strong><b><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; mso-fareast-language: PT-BR;">Subsídios para elaboração do estatuto do conselho
escolar:</span></b><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; mso-fareast-language: PT-BR;"> Segunda edição revisada e atualizada. Curitiba, 2009.<o:p></o:p></span></div>
<div class="Default">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<strong><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; font-weight: normal; line-height: 115%; mso-bidi-font-weight: bold;">PARO,
Vitor Henrique. Educação para a Democracia:</span></strong><strong><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"> </span></strong><strong><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; font-weight: normal; line-height: 115%; mso-bidi-font-weight: bold;">O elemento que falta na discussão
da qualidade do ensino. </span></strong><strong><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Revista Portuguesa de
Educação</span></strong><strong><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; font-weight: normal; line-height: 115%; mso-bidi-font-weight: bold;">,
ano/vol. 13, n. 001 Universidade do Minho, Braga, Portugal, p. 23-38, 2001.<o:p></o:p></span></strong></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-fareast-language: PT-BR;">______. <b>Escritos sobre
educação</b>. São Paulo: Xamã, 2001.</span><strong><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; font-weight: normal; line-height: 115%; mso-bidi-font-weight: bold;"><o:p></o:p></span></strong></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">______. <b>Gestão democrática da escola pública</b>. São
Paulo: Atica, 1997.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">SAVIANI, Dermeval. Ética Educação e Cidadania. Philos –
Revista brasileira de Filosofia de 1º Grau, Florianópolis-SC, 2001.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">SOARES,
Swamy. Conselho Escolar: estratégia de gestão democrática.</span><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-fareast-language: PT-BR;"> <b>Boletim
Salto Para o Futuro</b>. Edição Especial Conselho Escolar: estratégia de gestão
democrática. Ano XXI Boletim 15, Brasília: MEC, Novembro 2011.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">SPOSITO,
Marília Pontes. Educação, gestão democrática e participação popular. In:
BASTOS, João Batista (org.). <b>Gestão
democrática</b>. 3. ed. Rio de Janeiro: DP&A, 2002.</span><strong><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; font-weight: normal; line-height: 115%; mso-fareast-language: PT-BR;"><o:p></o:p></span></strong></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">WERLE. Flávia Obino Corrêa. <b>Conselhos Escolares - </b>Implicações na Gestão da Escola Básica. São
Paulo: DP&A, 2003.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-right: -.1pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">VEIGA,
Ilma Passos Alencastro (org). <b>As dimensões
do Projeto Político-Pedagógico. </b>6. ed. Papirus Editora, 2008.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<br />
<div>
<!--[if !supportFootnotes]--><br clear="all" />
<hr align="left" size="1" width="33%" />
<!--[endif]-->
<br />
<div id="ftn1">
<div class="MsoFootnoteText">
<a href="file:///E:/Meus%20Documentos/Documents/PDE/Artigo%20PDE_mariainez%20corrigido.mht#_ftnref1" name="_ftn1" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><span lang="X-NONE" style="font-family: "Arial","sans-serif";"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span lang="X-NONE" style="font-size: 10pt; line-height: 115%;">[1]</span></span><!--[endif]--></span></span></a><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; mso-ansi-language: PT-BR;">Ver mais a
esse respeito em </span><span lang="X-NONE" style="font-family: "Arial","sans-serif";">GRAMSCI</span><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; mso-ansi-language: PT-BR;">:</span><span style="font-family: "Arial","sans-serif";"> <b><span lang="X-NONE">Os Intelectuais e a Organização da Cultura. </span></b></span><span lang="X-NONE"><o:p></o:p></span></div>
</div>
<div id="ftn2">
<div class="MsoFootnoteText" style="margin-left: 7.1pt; text-align: justify; text-indent: -7.1pt;">
<a href="file:///E:/Meus%20Documentos/Documents/PDE/Artigo%20PDE_mariainez%20corrigido.mht#_ftnref2" name="_ftn2" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><span lang="X-NONE" style="font-family: "Arial","sans-serif";"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span lang="X-NONE" style="font-size: 10pt; line-height: 115%;">[2]</span></span><!--[endif]--></span></span></a><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; mso-ansi-language: PT-BR;"> O termo
empowerment significa empoderamento. Ver mais a esse respeito em: Werle<b>: Conselhos Escolares: implicações na
gestão da Escola Básica. </b>Nesse livro a autora discute a gestão da escola e
sua organização para a compreensão e funcionamento de formas participativas.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoFootnoteText" style="text-align: justify;">
<br /></div>
</div>
<div id="ftn3">
<div class="MsoNormal" style="mso-layout-grid-align: none; text-align: justify; text-autospace: none;">
<a href="file:///E:/Meus%20Documentos/Documents/PDE/Artigo%20PDE_mariainez%20corrigido.mht#_ftnref3" name="_ftn3" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-family: "Arial","sans-serif";"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-size: 11pt; line-height: 115%;">[3]</span></span><!--[endif]--></span></span></a><span style="font-family: "Arial","sans-serif";"> </span><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10.0pt; line-height: 115%;">O termo comunidade cívica
está intimamente ligado aos temas da ação e da participação dos cidadãos na
vida pública. Ver mais a esse respeito em: Fernandes: <b>A comunidade cívica em Walzer e Putnam. </b></span><span lang="EN-US" style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10.0pt; line-height: 115%; mso-ansi-language: EN-US;">In:<b> </b></span><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10.0pt; line-height: 115%;"><a href="http://www.scielo.br/pdf/ln/n51/a06n51.pdf">http://www.scielo.br/pdf/ln/n51/a06n51.pdf</a></span><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10.0pt; line-height: 115%; mso-ansi-language: EN-US;"> <span lang="EN-US">. </span></span><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10.0pt; line-height: 115%;">Acesso
em: Julho de 2013.</span><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; mso-fareast-language: PT-BR;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoFootnoteText" style="text-indent: -7.1pt;">
<br /></div>
</div>
<div id="ftn4">
<div class="MsoFooter" style="margin-left: 7.1pt; text-indent: -7.1pt;">
<a href="file:///E:/Meus%20Documentos/Documents/PDE/Artigo%20PDE_mariainez%20corrigido.mht#_ftnref4" name="_ftn4" title=""></a><sup><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10.0pt;">4 </span></sup><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10.0pt;">Ver mais sobre plano
de ação da escola em: <b>As dimensões do Projeto
Político-Pedagógico</b> de Ilma Passos Alencastro Veiga e outros, 6. ed.,
Papirus 2008 , a partir da página 45.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoFootnoteText">
<br /></div>
</div>
<div id="ftn5">
<div class="MsoFootnoteText" style="margin-left: 7.1pt; text-align: justify; text-indent: -7.1pt;">
<a href="file:///E:/Meus%20Documentos/Documents/PDE/Artigo%20PDE_mariainez%20corrigido.mht#_ftnref5" name="_ftn5" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><span lang="X-NONE" style="font-family: "Arial","sans-serif";"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span lang="X-NONE" style="font-size: 10pt; line-height: 115%;">[5]</span></span><!--[endif]--></span></span></a><span lang="X-NONE" style="font-family: "Arial","sans-serif";"> </span><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; mso-ansi-language: PT-BR;">Nesse
contexto, o termo cidadania se refere a igualdade e condição de direitos e deveres,
de participação social e política, que, de acordo com SAVIANI (2001, p.19-37),
significa “[...]participar ativamente da vida da sociedade moderna, isto é, da
sociedade cujo centro da gravitação é a cidade”.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoFootnoteText">
<br /></div>
</div>
<div id="ftn6">
<div class="MsoFootnoteText" style="margin-left: 7.1pt; text-indent: -7.1pt;">
<a href="file:///E:/Meus%20Documentos/Documents/PDE/Artigo%20PDE_mariainez%20corrigido.mht#_ftnref6" name="_ftn6" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><span lang="X-NONE" style="font-family: "Arial","sans-serif";"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span lang="X-NONE" style="font-size: 10pt; line-height: 115%;">[6]</span></span><!--[endif]--></span></span></a><span lang="X-NONE" style="font-family: "Arial","sans-serif";"> </span><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; mso-ansi-language: PT-BR;">O temo
paradigma refere-se ao modelo e exemplo a serem seguidos. Originário do grego
significa exemplo, modelo, padrão. <i>Para –</i>
significa ao lado; <i>digma –</i> significa
mostrar. Portanto, mosto ao lado; exemplifico.<o:p></o:p></span></div>
</div>
<div id="ftn7">
<div class="MsoFootnoteText" style="margin-left: 7.1pt; text-align: justify; text-indent: -7.1pt;">
<a href="file:///E:/Meus%20Documentos/Documents/PDE/Artigo%20PDE_mariainez%20corrigido.mht#_ftnref7" name="_ftn7" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><span lang="X-NONE" style="font-family: "Arial","sans-serif";"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span lang="X-NONE" style="font-size: 10pt; line-height: 115%;">[7]</span></span><!--[endif]--></span></span></a><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; mso-ansi-language: PT-BR;"> Ver mais a
esse respeito em: Marx e Engels. <b>Manifesto
do partido comunista. </b>Nessa obra, escrita em 1848, os autores situam a
burguesia moderna como nova classe opressora fazendo dura crítica ao modo de
produção capitalista e fechando com a célebre frase “Proletários de todo o
mundo, uni-vos”. (MARX; ENGELS, 1998).<o:p></o:p></span></div>
</div>
<div id="ftn8">
<div class="MsoFootnoteText" style="margin-left: 7.1pt; text-align: justify; text-indent: -7.1pt;">
<a href="file:///E:/Meus%20Documentos/Documents/PDE/Artigo%20PDE_mariainez%20corrigido.mht#_ftnref8" name="_ftn8" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><span lang="X-NONE"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span lang="X-NONE" style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 10.0pt; line-height: 115%; mso-ansi-language: X-NONE; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: "Bitstream Vera Sans"; mso-fareast-language: #00FF; mso-font-kerning: .5pt;">[8]</span></span><!--[endif]--></span></span></a><span lang="X-NONE"> </span><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; mso-ansi-language: PT-BR;">Ver mais a esse respeito em:</span><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt;"> </span><span lang="X-NONE" style="font-family: "Arial","sans-serif";">GRAMSCI, Antonio. <b>Os
Intelectuais e a Organização da Cultura. </b></span><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; mso-ansi-language: PT-BR;">Neste livro o autor apresenta a
necessidade de criação de instituições culturais públicas capazes de fornecer
acesso aos bens culturais, então restritos à iniciativa privada.<o:p></o:p></span></div>
</div>
</div>
</div>
EDUCARhttp://www.blogger.com/profile/12409259196210274805noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4008789296265504619.post-54757672357107724452014-08-21T09:28:00.002-07:002014-08-21T09:30:24.225-07:00Gestão Escolar <div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<div style="text-align: center;">
<b><span style="font-size: large;">Plano de Gestão – Subsídios</span></b></div>
<div style="text-align: justify;">
</div>
<div style="text-align: justify;">
<b> Danilo Roberto Fuza</b></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: right;">
Somos criadores de nós mesmos, da nossa vida, do nosso destino</div>
<div style="text-align: right;">
e nós queremos saber isto hoje, nas condições de hoje,</div>
<div style="text-align: right;">
da vida de hoje e não de uma vida qualquer e</div>
<div style="text-align: right;">
de um homem qualquer.</div>
<div style="text-align: right;">
<span style="font-size: x-small;"><b>Antônio Gramsci</b></span></div>
<div style="text-align: right;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
A condição de existência da gestão democrática tem por base a construção e elaboração de estratégias que possibilitem o envolvimento do coletivo escolar com o objetivo de conduzir as ações pedagógicas tendo em vista a efetivação do processo de ensino e aprendizagem.</div>
<div style="text-align: justify;">
A gestão, enquanto a administração e condução da educação, a partir de uma perspectiva democrática, deve ser assinalada pelo acolhimento de todas as propostas ou necessidades que condicionem o processo de ensino e aprendizagem.</div>
<div style="text-align: justify;">
Neste processo de acolhimento, tornar-se-á claramente complexa a elaboração das estratégias, tendo em vista a diversidade de opiniões sobre cada elemento que poderia tornar a escola melhor administrada e conquistar um espaço destinado ao atendimento de seus alunos, principais interessados e atingidos por uma boa ou má gestão.</div>
<div style="text-align: justify;">
No horizonte da Gestão Democrática, todos os que estão na escola são responsáveis pelo processo de aprendizagem. Sendo assim, apontando-se um problema, logo, toda a engrenagem e, consequentemente, o fazer ou a ação pedagógica serão diretamente atingidos, pois um problema pode ser compreendido como uma evidência de que em algum ponto do processo há um seguimento que não está engajado no principal foco da educação, que é a criança e todo seu processo escolar, o qual deve culminar em aprendizagem. </div>
<div style="text-align: justify;">
A indicação de uma gestão democrática vem em resposta à dificuldade de abranger todas as dimensões da educação no espaço escolar, visto que em outra época, com um diretor agindo isoladamente, se responsabilizando por tudo, apontavam-se as adversidades de gerenciar todas as necessidades a partir das condições da realidade local, além de conduzir um processo educacional impondo aos profissionais da escola fazeres nem sempre justos ou incompatíveis com a educação, pois a gestão nas mãos de um único indivíduo, conduzia à aparência de autoritarismo ou imposição de suas ideias, as quais, muitas vezes revelavam um gestor isolado em suas teorias e ideias, não atingindo todo o complexo mundo de acontecimentos do ambiente escolar. </div>
<div style="text-align: justify;">
Já no panorama da Gestão Escolar Democrática, percebe-se, ainda, críticas e contradições emersas por diversos apontamentos, os quais interferem diretamente na qualidade da educação, o que, supostamente, faz pensar e repensar que gerir democraticamente também não tem funcionado, ou, o fazer de cada um, dentro de sua esfera, não acontece em unidade com todas as outras esferas. </div>
<div style="text-align: justify;">
Se a gestão organizada na base democrática é uma necessidade, ou, aquilo que melhor se configura como ideal de educação, como contestação aos sistemas manipuladores ou autoritários, tanto quanto os modelos excludentes faziam, incita a cada profissional que atua na escola a reflexão sobre como o seu trabalho concorre para que a gestão democrática ofereça uma educação de qualidade aos principais interessados: os estudantes. </div>
<div style="text-align: justify;">
Cabe analisar qual loco cada um dos profissionais ocupa dentro do contexto escolar e onde encontrar um parâmetro que aponte o que não está funcionando ou está interferindo para uma gestão educacional de qualidade, o que cada indivíduo deve fazer para ser parte integrante e concreta da gestão escolar atual, tendo em vista, a origem das críticas, a partir de dados advindos dos próprios profissionais atuantes nas instituições escolares. </div>
<div style="text-align: justify;">
Dentro do contexto democrático, cada qual deve possuir papéis individuais para com o coletivo, tanto quanto conhecer e valorizar a responsabilidade dos demais, e para fazer frente às necessidades da instituição, em relação ao cumprimento da sua função, como parte de um todo, de acordo com uma ação educacional voltada aos principais objetivos da Educação, fortalecendo a coerência da ação individual em relação à unidade do coletivo escolar. Nesse sentido, importa observar se realmente todos estão cumprindo sua responsabilidade, visando à totalidade, para que ao se juntar todas as partes, se possa visualizar a unidade, a qual se constitua a partir do gerir compartilhado, que é a gestão democrática. </div>
<div style="text-align: justify;">
Percebe-se que ainda existem contratempos que dificultam a organização democrática na escola. Grande parte dessas adversidades se referem ao próprio processo de difusão das concepções que norteiam a sua implementação. O processo de estudo e implantação pode ter ocorrido de forma acelerada e sem reflexão. Alguns levantamentos teóricos observaram a necessidade de mudança no processamento da administração da escola, apontando a gestão democrática como solução para os problemas da Educação e não houve tempo hábil para todos refletirem sobre suas reais condições. </div>
<div style="text-align: justify;">
Mesmo apresentando-se compatível com os ideais da Educação, não foi, na maioria das vezes, devidamente assimilada pelos que estão na atuação direta da prática educativa. </div>
<div style="text-align: justify;">
Não se deve entender isso como uma medida para apontar uma situação negativa induzida pelos que estão na atuação direta do âmbito escolar, mas sim, uma necessidade que se coloca devido às urgências que estão às portas de nossas escolas, envolvendo, diretamente aqueles que estão administrando os contratempos gerados pelas consequências dos problemas enfrentados no cotidiano escolar, que fazem parte de todo o contexto educacional. </div>
<div style="text-align: justify;">
Ainda, pode-se dizer que, propriamente, não houve um tempo de assimilação tanto quanto de parâmetros a serem seguidos e analisados, já que os discursos que se propagaram sobre a égide democrática foram disseminados fácil e rapidamente, tendo em vista a não existência de elementos que contestassem tal necessidade, muito menos, pode-se refletir, esse processo permitiu a construção de subsídios para ofertar uma condição concreta e plausível a ideia democrática, a ser posta em prática ou ao menos, servindo de objeto à transposição do ideal para a situação prática da realidade escolar, assim como de seus principais responsáveis, ou seja, todo o colegiado escolar. </div>
<div style="text-align: justify;">
Nesse sentido, a propagação acelerada das ideias de gestão democrática surgiram num contexto de tensões, visando a quebra do totalitarismo, aquebrantando mudanças que se faziam necessárias para educação, obstruindo o caminho em direção ao principal fator requisitado: a atuação frente ao processo de aprendizagem, mediante a compreensão da proposta. </div>
<div style="text-align: justify;">
Nessa perspectiva, pode se considerar injusta a cobrança por uma gestão organizada quando não houve o tempo necessário de assimilação, quando não se estabeleceu critérios a serem seguidos, os quais, deveriam ao menos servir de base para a elaboração dos planos e ações escolares. </div>
<div style="text-align: justify;">
Distante da intenção de condicionar, deve-se ter por base a formação teórica e, a partir desta, considerar que cada instituição possui uma realidade concreta, sobre a qual seus atores em atuação direta e convivência no ambiente escolar podem ao menos, traçar um caminho de efetivação da proposta de administrar uma instituição de ensino, conforme o que a própria cultura local exige, a participação ativa dos trabalhadores da educação em favor do bem comum.</div>
<div style="text-align: justify;">
Referentes a essas reflexões e as que serão levantadas pela comunidade escolar, a partir do conhecimento da realidade local, algumas questões são levantadas para servir de base para a construção dos planos da gestão, os quais, cada instituição é livre para reorganizar a partir da plena consciência das reais necessidades que podem não estar contempladas nessas questões.</div>
<div style="text-align: justify;">
1- Qual sua perspectiva sobre o interesse de aprendizado que o aluno de sua Escola possui?</div>
<div style="text-align: justify;">
Essa questão é algo que precisa entrar em pauta nos assuntos da escola, se a escola se reconhece como necessária e consonante com a proposta vigente de Escola para todos e democrática, o conhecimento do aluno, juntamente com os demais elementos, é o ponto de partida para a tomada de ações das disciplinas, do colegiado, e principalmente, da identidade da gestão.</div>
<div style="text-align: justify;">
• Há um momento ou veículo de voz dos alunos, a respeito de opiniões, necessidades, observações feitas pelos alunos? </div>
<div style="text-align: justify;">
• Há um mecanismo de apoio à tomada de decisão pelos alunos, a respeito de necessidades levantadas por todo o colegiado escolar? </div>
<div style="text-align: justify;">
• Os alunos são consultados de alguma forma sobre decisões tomadas pela gestão escolar democrática?</div>
<div style="text-align: justify;">
• Na visão de cada colegiado, o aluno ativo, com voz reflexiva sobre questões escolares, é foco de análise pertinente aos assuntos referentes à escola? </div>
<div style="text-align: justify;">
Talvez essas situações sejam delicadas, pois a gestão democrática muitas vezes, é observada pelo colegiado escolar, para quem o nome do aluno, às vezes, sequer é lembrado. A partir disso, compreende-se que o caráter democrático da gestão se perderia, caso não se considerasse, de alguma forma, o aluno, cerne de toda a gestão escolar. </div>
<div style="text-align: justify;">
2- Qual a proposta que a Escola oferece ao aluno? </div>
<div style="text-align: justify;">
• O professor ensina, cobra uma prova e constrói-se o aprendizado a partir disso? Ou considera as condições iniciais de chegada do aluno na escola e visualiza o que pode ser transformado significativamente ao decorrer do ciclo escolar? </div>
<div style="text-align: justify;">
• Qual o papel da escola na vida do aluno? Ele apenas passa pelos anos escolares e deixa a vida cuidar das consequências do ensino? </div>
<div style="text-align: justify;">
• Qual meio ou recurso utilizado pela escola para garantir a formação do aluno para a cidadania, tal qual existe nas propostas de ações apresentadas pelas instituições de ensino? </div>
<div style="text-align: justify;">
• Os alunos têm espaço de manifestação própria ou são incentivados para isto? </div>
<div style="text-align: justify;">
Pautado na questão do conhecimento do aluno, na metodologia adotada pela escola e no processo de avaliação a escola vai delineando sua proposta de ação, e se não houver um colegiado com clareza no que quer em relação ao aluno que possui, não há como construir a relação democrática, ou como elaborar um plano de ação. </div>
<div style="text-align: justify;">
3- Quais ações têm sido realizadas pela escola para provar que desenvolve uma proposta dentro de uma educação democrática e transformadora? </div>
<div style="text-align: justify;">
• Professores participam ativamente de reuniões pedagógicas, tendo uma postura de diálogo frente a questões levantadas e levantando outras conforme observa em sua atuação como professor? </div>
<div style="text-align: justify;">
• Todos os colegiados, se incluem no processo de educação enquanto um processo de aprendizagem contínua, onde todos estudam, pesquisam, acompanham as inovações apresentadas pelos diversos meios tecnológicos de comunicação e informação? </div>
<div style="text-align: justify;">
Analisar essas questões a partir do que está pautado na estrutura da escola, sustentada pelo PPP, constitui um primeiro passo para propor uma ação, e esta precisa ser concretizada, organizada e estar à disposição não apenas do colegiado, dos gestores, como e principalmente, de todos aqueles que estão na relação direta com a educação, a comunidade, as famílias, a sociedade. Para a implantação de uma gestão verdadeiramente democrática, não basta apenas que se tenha um objeto material escrito, quando as proposições que o compõem não são construídas sobre dados da realidade, que dependem antes de tudo do diálogo harmônico entre todos os colegiados e do envolvimento de cada um para elaboração e implementação das propostas. </div>
<div style="text-align: justify;">
4- O colegiado se reúne como um todo para estabelecer metas para o ano letivo, promovendo o diálogo com as necessidades apresentadas pela implementação do currículo? São criadas condições para estudo e fundamentação para participação nas decisões da escola? </div>
<div style="text-align: justify;">
• Em relação ao quadro de professores e demais funcionários efetivos, pode se dizer que há momentos em que todos, unidos pelo mesmo ideal de educação que cada estabelecimento possui, dialogam sobre condições de aprendizagem dos alunos, entre outros fatores que envolvem o processo? </div>
<div style="text-align: justify;">
• As questões de indisciplina, um dos principais fatores apontados como prejudiciais ao aprendizado, são discutidas a partir de ações resolvidas e levantadas conjuntamente para possíveis soluções? </div>
<div style="text-align: justify;">
• Os sujeitos responsáveis pela educação assumem uma postura ativa frente aos momentos de abertura do diálogo escolar? </div>
<div style="text-align: justify;">
É preciso espaço organizado, planejado e justificado para o pensar na relação do aluno com a escola, e é preciso haver abertura para tal, conforme os pontos dessa questão, lembrando que, quem conduz tudo isso, não são os alunos, mas sim, o colegiado, o qual, precisa se pautar em estudos, e principalmente, na análise do conjunto de ações de sua instituição, para que a escola não seja regida por proposições alheias ao contexto educacional. </div>
<div style="text-align: justify;">
4- Como são tratadas as questões que excedem ao espaço pedagógico? </div>
<div style="text-align: justify;">
• Questões de violência entre alunos são devidamente registradas, informadas aos responsáveis, repassadas a todo colegiado, e, estudas entre todos os responsáveis para a proposição de solução digna de ação humana? </div>
<div style="text-align: justify;">
• O não cumprimento do que é delegado aos funcionários é devidamente registrado em ata, repassado a todo colegiado e instâncias maiores como o NRE, e torna-se objeto de diálogo entre todos para que se possa buscar solução frente ao ideal de escola gerida democraticamente? </div>
<div style="text-align: justify;">
• As instalações do estabelecimento de ensino são devidamente zeladas por todos? Quando ocorre algum problema, há um mecanismo de ação a ser tomada pelo estabelecimento como um todo para se resolver a questão? </div>
<div style="text-align: justify;">
• O que a escola pode oferecer ao processo de inclusão? Quais ações têm sido realizadas pelo estabelecimento para cumprir os procedimentos necessários para organização de Escola para Todos? </div>
<div style="text-align: justify;">
Este é um foco sobre o qual a gestão precisa possuir organização para propor ações concretas, já que tratam de situações frequentes que dependem da ação da gestão e que exigem um plano compatível com a realidade local. </div>
<div style="text-align: justify;">
5- Há valorização do espaço democrático? </div>
<div style="text-align: justify;">
• Professores que apresentam boas ações educacionais são convidados a apresentar a mesma a todo colegiado, como forma de valorização e motivação a todos os demais? </div>
<div style="text-align: justify;">
• Ações destacadas do estabelecimento como um todo frente às necessidades dos alunos são divulgadas aos pais e aos demais estabelecimentos? </div>
<div style="text-align: justify;">
• Boas ações de alunos, ou atuação frente ao processo de ensino, inclusão, educação para todos, escola democrática e cidadã, escola como meio transformador dos indivíduos, possuem meio de valorização e apresentação a todos do estabelecimento ou outros estabelecimentos? </div>
<div style="text-align: justify;">
Se há um espaço democrático, esses e outros pontos precisam estar na pauta de todos os profissionais da escola; ser uma constante, principalmente no que diz respeito à valorização desse espaço. Ainda que a gestão em si seja considerada muito boa, ainda assim há uma necessidade de abertura de diálogo com outros estabelecimentos; isto, muito além da simples troca de experiência, mas, pautadas na organização interna para, então, partir para uma busca externa da resolução de outras questões. </div>
<div style="text-align: justify;">
6- Qual relevância das atividades extracurriculares desenvolvidas na escola? </div>
<div style="text-align: justify;">
• Há uma valorização da escola, um apontamento visível ou que alcance os alunos envolvidos direta ou indiretamente, tanto quanto os pais, a sociedade, a respeito da existência destes programas? </div>
<div style="text-align: justify;">
• Há um procedimento de observar e analisar o relacionamento desses alunos entre si e com os professores, bem como se há melhoria do comprometimento deles com a escola? </div>
<div style="text-align: justify;">
• Os programas fazem parte do PPP e comungam com suas opções teórico-metodológicas? </div>
<div style="text-align: justify;">
Havendo propostas extracurriculares, é de responsabilidade de todos que estão envolvidos no estabelecimento, conhecer e acompanhar, visto que elas pertencem ao PPP da escola e devem proporcionar avanços na escola como um todo. </div>
<div style="text-align: justify;">
7- Como se dá a relação professor com a escola? </div>
<div style="text-align: justify;">
• A condução do trabalho pedagógico do professor possui relação direta com os objetivos que</div>
<div style="text-align: justify;">
a escola tem para com o aluno? </div>
<div style="text-align: justify;">
• Observando a necessidade de clareza da exposição pedagógica a todo colegiado e comunidade, a proposta do professor é atualizada conforme dados e prazos requeridos pela instituição? </div>
<div style="text-align: justify;">
• A implementação da proposta pedagógica é acompanhada atentamente pela equipe? </div>
<div style="text-align: justify;">
• Todos os professores seguem a mesma linha teórico-metodológica, firmada pelo Projeto Político-pedagógico? A escola oferece momentos de reflexão sobre as concepções que norteiam a prática pedagógica proposta no PPP? </div>
<div style="text-align: justify;">
• A elaboração dos planos dos professores é orientada a ser atualizada conforme necessidade justificada pelo processo de ensino e aprendizagem? </div>
<div style="text-align: justify;">
• Conduzidos pela gestão democrática, os planos são orientados e contempla-se ações de reorganização a partir de diálogos entre professores? </div>
<div style="text-align: justify;">
• Existe mecanismo de observação e reflexão da atuação prática destes planos? </div>
<div style="text-align: justify;">
• A hora atividade se constitui efetivamente como espaço de análise das propostas, tanto quanto da procura por adequações ao processo de ensino e aprendizagem? </div>
<div style="text-align: justify;">
• A instituição possui recurso hábil e claro a todos para compartilhar inovações ou ações metodológicas utilizadas por seus professores? </div>
<div style="text-align: justify;">
• Há possibilidade de criação de espaços alternativos para contato do que a escola produz para a comunidade? </div>
<div style="text-align: justify;">
Ao se assumir papéis e responsabilidades com a Comunidade Escolar, observa-se atentamente a extrema necessidade do cumprimento dos objetivos escolares, os quais, estão pautados primordialmente na função, sobre a qual se inscreve a Escola no cenário social, como responsável direta pela Formação dos Sujeitos Escolares. Para que a Escola possa dar condições para o exercício de cada um no cumprimento de suas funções, na realização das ações, e na organização de seus aparatos, que visam a cumprir a cultura do seu dia a dia, levando em conta o calendário escolar, há que considerar as vozes que emergem das necessidades que irrompem do cotidiano escolar e se estendem para toda a comunidade que atua na escola e que assume a elaboração das propostas e responde pelos resultados, por meio do cumprimento da Gestão. Havendo a abertura para a participação de todos, a vozes deverão se unir numa luta coletiva em defesa da qualidade da</div>
<div style="text-align: justify;">
aprendizagem, o que postula a ação ativa do professor com sua escola. Dessa forma, o olhar do professor deve voltar-se para aquele sobre o qual assume responsabilidade por meio de sua função dentro da instituição. </div>
<div style="text-align: justify;">
8- Como se dá aproximação com a família? </div>
<div style="text-align: justify;">
• A família é convidada a participar de reuniões pedagógicas conforme uma programação e organização orientada pela escola? </div>
<div style="text-align: justify;">
• A confirmação da falta de apoio da família provém de fundamentação a qual se pode provar que houve a solicitação de aproximação e apoio pedagogicamente direcionado a objetivos claros, e o mesmo foi negado? </div>
<div style="text-align: justify;">
• O que é documentado pela escola que viabiliza ações de envolvimento da escola com a família, os quais, permitam comprovar a importância significativa das ações, segundo o atendimento dos objetivos da instituição? </div>
<div style="text-align: justify;">
• São criadas condições de apoio e aproximação da família com a escola e aluno? </div>
<div style="text-align: justify;">
• Quando solicitada, a família é atendida e orientada claramente quanto ao apoio que a escola solicita da mesma? </div>
<div style="text-align: justify;">
• A escola tem suporte para aproximar-se da família, do aluno, quanto a um comportamento que interfira no que acontece nas atividades pedagógicas da escola? </div>
<div style="text-align: justify;">
• A instituição cria condições de acessibilidade entre escola e família, que não se limite a apenas festas e comemorações, tendo em vista que, seu a análise dessa relação evidencia que esse nível de participação não proporciona significativas melhoras no processo de aprendizagem? </div>
<div style="text-align: justify;">
Muito tem se discutido e analisado durante o decorrer da história, apontando grandes e severas críticas aos papéis, às funções negadas pela família enquanto elemento social direto de apoio ao cumprimento das necessidades pedagógicas da instituição escolar, o que vem criando uma cultura de críticas referentes a falta de apoio da sociedade para com a escola. Observa-se que muitas dessas críticas carecem de fundamentação sólida, especialmente no que se refere à afirmação de que o apoio da família não tem se efetivado, ou que a família tem se omitido quando a escola solicita seu apoio. Isso possibilita refletir quanto à importância da definição dos papéis da educação formal e da família, até como forma de defender a função social da escola, o que realmente cabe à escola, enquanto capacitada a organizar o trabalho pedagógico e o que pode delegar à família, como complementação de sua ação dirigida ao processo de ensino e aprendizagem. Como a escola é um centro responsável pelo ensino dos conhecimentos científicos, acumulados ao longo da História e elencados pela Humanidade como significativos para a formação das novas gerações, é preciso ter claro de que forma a família pode participar dessa formação, considerando a diversidade e, consequentemente, a preparação para a participação nos processos pedagógicos, ou seja, definir claramente qual a contribuição das famílias ao adentrarem os muros escolares. </div>
<div style="text-align: justify;">
9- Como se tem efetivado o processo de Inclusão escolar? </div>
<div style="text-align: justify;">
• A condição de inclusão, dentro de um processo democrático, exige o diálogo sobre as questões que irão envolver o trabalho com o aluno. Existe esse espaço e o mesmo é utilizado satisfatoriamente? </div>
<div style="text-align: justify;">
• A inclusão exige a procura de métodos diversificados e adaptáveis as novas condições. Esse processo está claro nos planos dos professores e também, da gestão? </div>
<div style="text-align: justify;">
• Incluir um aluno numa instituição, é parte de um processo em que a escola necessita promover o dialogo sobre todas as condições que ocorrem dentro de seus muros, tudo que acontece. Há procedimentos que possibilitam ciência sobre essas ações? Isso está claro para todo o colegiado ? </div>
<div style="text-align: justify;">
O ideal de educação para todos prevê um grande processo de inclusão na instituição escolar, a qual, estava cristalizada por ter já padronizado um currículo de caráter prescritivo, para um ensino regular, o qual, subjugou-se na prática, como um ensino para alunos que manteriam a constância por todos os anos escolares. Ocorre que cada geração, conforme políticas educacionais desenvolvidas ao longo da História, foi apresentando diferentes formas de responder ao ensino regular. Com a entrada da diversidade no ambiente escolar, tem aumentado cada vez mais a preocupação do colegiado escolar quanto ao que fazer com essa nova demanda, e aponta-se primordialmente crescente dificuldades para criar caminhos que possibilitem superar as atuais condições. Objetiva-se, com esta reflexão, corroborar com a ideia de que, havendo a existência da gestão democrática, todos se responsabilizam pelos procedimentos, de acordo comas necessidades, quais sejam: inovação, renovação, constância, busca de alternativas metodológicas, voltados para o aprimoramento do processo ensino aprendizagem, a mesma preposição utilizada para renovar, alterar, buscar alternativas, construir um novo ambiente que venha a suprir toda a nova demanda. 10- Como está organizado o Currículo da instituição? </div>
<div style="text-align: justify;">
• A concepção de currículo firmada pelo Projeto Político-pedagógico da escola é conhecida entre todos os colegiados, há um momento de reflexão acerca dos objetivos da escola para com os alunos? </div>
<div style="text-align: justify;">
• Numa visão de constantes inovações, mudanças quanto ao quadro de conteúdos, proporcionadas pela revolução cientifica e novas descobertas, o currículo é constantemente renovado, observado, analisado, modificado, passando por processo de atualização? </div>
<div style="text-align: justify;">
• Entende-se o currículo como responsabilidade de todos? </div>
<div style="text-align: justify;">
• Há, no currículo, aquilo que identifica a realidade local do estabelecimento de ensino? </div>
<div style="text-align: justify;">
• Apresenta uma proposta clara quanto ao atendimento de especificidades contidas em leis que tramitam na obrigatoriedade da escola, tal como a lei da cultura afro, meio ambiente, diversidade, entre outras? </div>
<div style="text-align: justify;">
• Há alguma proposição, ação, atuação ou momento de reflexão frente ao currículo real, o qual, expresso pelo PPP e por ações as quais se podem denominar currículo oculto? </div>
<div style="text-align: justify;">
• Existe um mecanismo de troca de experiências entre professores e toda a equipe sobre os fatos ocorridos no currículo oculto? </div>
<div style="text-align: justify;">
• Qual visão de currículo oculto é expressa pela gestão? </div>
<div style="text-align: justify;">
As questões sobre o currículo é o sustentáculo da escola, toda ela se organiza em torno desse elemento, que é o responsável pela organização do conhecimento, que faz a escola girar. Além de sua organização embasada nas ideias contidas no processo educacional, que se aperfeiçoa e se transforma constantemente, precisa estar contemplado na proposta de gestão democrática, em que todos se tornam responsáveis ativos por ele. </div>
<div style="text-align: justify;">
11- Como se organiza a Avaliação na Gestão Democrática. </div>
<div style="text-align: justify;">
Diante de todos os momentos de reflexões a respeito da Gestão Democrática, se torna imprescindível, dentro do plano de ação dos gestores, a opção clara e acessível do processo avaliativo, contendo as normas, as condições, e todas as opções referentes a todos os processos envolvidos na condução da gestão, para que possa, com isso, assegurar o desenvolvimento das ações, cuidando para que a proposta não seja compreendida apenas como cobrança do gestor para com os demais, pois compete a todos a responsabilidade da avaliação de todos os processos que estão sendo desenvolvidos na instituição, conforme levantamento das necessidades da instituição. Esse levantamento, dentro do próprio processo de assumir a gestão enquanto momento de participação de todos, também deve ser um instrumento utilizado e formulado por todos, para que se cumpram o que se enumera como necessário como a própria atuação de cada colegiado para com a sua instituição. A proposição prática desta condição não enumera condições autoritárias a serem cumpridas, como se fosse uma cobrança determinada por intenções ou opiniões individualistas e desfocadas do que a escola necessita, por isso deve-se valorizar a atuação de cada um; apenas assim, se pode cumprir o próprio processo de formação humana que a escola realiza, Dessa forma,</div>
<div style="text-align: justify;">
todos os atores devem ser realmente seus autores e principalmente, cumpridores daquilo que observam nas diversas funções e opiniões, mediadas pelo dialogo democrático.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
“Todos os homens do mundo na medida em que se unem entre si em sociedade, trabalham, lutam e melhoram a si mesmos.”</div>
<div style="text-align: justify;">
<b><span style="font-size: x-small;">Antônio Gramsci</span></b></div>
</div>
EDUCARhttp://www.blogger.com/profile/12409259196210274805noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4008789296265504619.post-901229708125350892014-02-01T09:53:00.001-08:002014-02-05T15:39:00.947-08:00SEMANA PEDAGÓGICA - FEVEREIRO DE 2014<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<div>
<span style="background-color: white; color: #333333; font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 18px;"><br /></span></div>
<span style="background-color: white; color: #333333; font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; line-height: 18px;"></span><br />
<div class="separator" style="clear: both; font-size: 13px; text-align: center;">
<span style="background-color: white; color: #333333; font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; line-height: 18px;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhPnOmmuUBYYJa97_1aqaSxqsbdXqt-CAyxlPWC3-0lMa1cT32AZZHWykMfYwx8FkZIl6VXmJKhEMUmgwWQxDSAxJpv7w-zBs5GE25M3VY-hqSAJB5MhRdi8a2bNpGLseJV_n2ygXkzBjo/s1600/destaque_1391106241semana.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhPnOmmuUBYYJa97_1aqaSxqsbdXqt-CAyxlPWC3-0lMa1cT32AZZHWykMfYwx8FkZIl6VXmJKhEMUmgwWQxDSAxJpv7w-zBs5GE25M3VY-hqSAJB5MhRdi8a2bNpGLseJV_n2ygXkzBjo/s1600/destaque_1391106241semana.jpg" height="229" width="320" /></a></span></div>
<span style="background-color: white; color: #333333; font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; line-height: 18px;">
</span>
<br />
<div style="font-size: 13px;">
<span style="background-color: white; color: #333333; font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; line-height: 18px;"><span style="background-color: white; color: #333333; font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 18px;"><br /></span></span></div>
<span style="background-color: white; color: #333333; font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; line-height: 18px;">
</span>
<br />
<div style="font-size: 13px;">
<span style="background-color: white; color: #333333; font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; line-height: 18px;"><span style="background-color: white; color: #333333; font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 18px;"><br /></span></span></div>
<span style="background-color: white; color: #333333; font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; line-height: 18px;">
</span>
<br />
<div style="font-size: 13px;">
<span style="background-color: white; color: #333333; font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; line-height: 18px;"><span style="background-color: white; color: #333333; font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 18px;"><br /></span></span></div>
<span style="background-color: white; color: #333333; font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; line-height: 18px;">
</span>
<div style="font-size: 13px;">
<span style="background-color: white; color: #333333; font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; line-height: 18px;"><span style="background-color: white; color: #333333; font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 18px;"> <b> Maria Inez Rodrigues Pereira</b></span></span></div>
<span style="background-color: white; color: #333333; font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; line-height: 18px;">
<div style="font-size: 13px;">
<span style="background-color: white; color: #333333; font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 18px;"><b><br /></b></span></div>
<div style="font-size: 13px;">
<span style="background-color: white; color: #333333; font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 18px;"><b><br /></b></span></div>
<div style="font-size: 13px; text-align: justify;">
<span style="background-color: white; color: #333333; font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 18px;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
A SEMANA PEDAGÓGICA é o momento de realizar reflexões, análises e Planos de Ação com o objetivo de melhorar a qualidade de educação das escolas do Estado do Paraná. </div>
</span><br />
<div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="background-color: white; color: #333333; font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; line-height: 18px;">Enxergar a Escola como espaço de formação de sujeitos autônomos e conscientes de sua cidadania é importante para trabalhar o Conhecimento que transforma, pois, ele é o meio para a pessoa saber onde quer chegar. </span></div>
<span style="background-color: white; color: #333333; font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; line-height: 18px;"></span><br />
<div style="text-align: justify;">
<span style="background-color: white; color: #333333; font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; line-height: 18px;">O cidadão/sujeito preparado é aquele que possui capacidade de argumentação e capacidade de decisão; capacidade de contextualização e extrapolação. Pois, diante do conhecimento, tem que ser capaz de saber produzir, para não ser somente usuário desse conhecimento(MACHADO,2011). </span></div>
<span style="background-color: white; color: #333333; font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; line-height: 18px;">
</span>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="background-color: white; color: #333333; font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; line-height: 18px;">Deste modo, a Semana Pedagógica dos professores do Estado do Paraná, visa estabelecer uma cultura de planejamento que tenha como foco principal os alunos, bem como a diversidade de sujeitos que compõem o universo escolar. </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="background-color: white; color: #333333; font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; line-height: 18px;">A proposta de estudo para a S.P tem como subsídios teóricos textos de </span><span style="color: #333333; font-family: lucida grande, tahoma, verdana, arial, sans-serif;"><span style="line-height: 18px;">Miguel Gonzalez Arroyo, João Luiz Gasparin e Nereide Saviani, entre outros, que ajudarão os professores a pensar mais criticamente o Currículo, uma vez que, de acordo com a SEED, "</span></span><span style="color: #333333; font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; line-height: 18px; text-align: justify;">Repensar o currículo implica no reconhecimento de que o </span><b style="color: #333333; font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; line-height: 18px; text-align: justify;">conhecimento</b><span style="color: #333333; font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; line-height: 18px; text-align: justify;"> que identifica uma ciência e uma disciplina escolar é histórico, não é estanque, nem está cristalizado. (...) Conteúdos que em determinado período histórico foram considerados importantes, podem, em outro período, serem excluídos do campo de estudos da disciplina". (PARANÁ, 2008, p. 28.)</span><br />
<span style="color: #333333; font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; line-height: 18px; text-align: justify;"><br /></span></div>
<div>
<span style="color: #333333; font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; line-height: 18px; text-align: justify;">Deste modo, aprender a planejar tendo como foco os cinco passos metodológicos da pedagogia histórico-crítica, que Gasparin criou como orientação para o planejamento do professor, no preparo de suas aulas, são a base para a elaboração do PTD. São eles:</span></div>
<div>
<span style="color: #333333; font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; line-height: 18px; text-align: justify;"><br /></span></div>
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<span style="text-align: justify;"><span style="color: #333333; font-family: lucida grande, tahoma, verdana, arial, sans-serif;"><span style="line-height: 18px;"><b>a)</b> prática social inicial - investigação dos conhecimentos prévios ZDA (Zona de Desenvolvimento Atual)</span></span></span></div>
<div>
<span style="color: #333333; font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; line-height: 18px; text-align: justify;"><b>b)</b> problematização<b> -</b> discussão dos principais problemas</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="color: #333333; font-family: lucida grande, tahoma, verdana, arial, sans-serif;"><span style="line-height: 18px;"><b>c)</b> instrumentalização<b> -</b> construção do conhecimento por meio de instrumentos - prática.</span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="color: #333333; font-family: lucida grande, tahoma, verdana, arial, sans-serif;"><span style="line-height: 18px;"><b>d)</b> catarse - resignificação do conhecimento<b> - </b>síntese (avaliação)</span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="color: #333333; font-family: lucida grande, tahoma, verdana, arial, sans-serif;"><span style="line-height: 18px;"><b>e)</b> prática social como ponto de chegada<b> -</b> nova postura prática do aluno a partir do que aprendeu.</span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="color: #333333; font-family: lucida grande, tahoma, verdana, arial, sans-serif;"><span style="line-height: 18px;"><br /></span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<div style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif";">Portanto, participar dessa Semana
Pedagógica para os professores da rede estadual do Estado do Paraná, além
de possibilitar a formação continuada, pode possibilitar, também, que os
professores da rede conheçam um pouco mais sobre a concepção dialética de ensino
como a arte da discussão e contraposição de ideias no exercício e
elaboração de uma tese, antítese e síntese, de modo que eles possam
aprender para ensinar os alunos a defenderem com clareza os conceitos
envolvidos na aquisição do conhecimento científico. Para isso, no entanto,
é necessário compreender o currículo enquanto processo de decisão e realização
(SAVIANI, 2003) para entender o universo escolar em sua diversidade e para
repensar a prática pedagógica. </span><o:p></o:p></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif";"><br /></span></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif";">Enfim, o aprofundamento teórico que a S.P propiciará é de fundamental importância
para a formação dos professores, pois, “os trabalhos a serem realizados se
preocupam em evidenciar as relações entre o currículo e a importância de
perceber/conhecer e reconhecer/respeitar a diversidade de sujeitos que
constituem a escola"(SEED, 2014). </span><span style="font-family: Arial, sans-serif;">Aprender para ensinar mais e melhor é
essencial para articular teoria e prática, uma vez que o professor ao preparar seu Plano de Trabalho Docente precisa fazer os seguintes questionamentos: por que ensinar? pra que ensinar? e como ensinar?</span></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
<br /></div>
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<div style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
<br /></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif";"><br /></span></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif";"><br /></span></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif";"><br /></span></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif";"><br /></span></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif";"><br /></span></div>
<br /></div>
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<br /></div>
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<span style="color: #333333; font-family: lucida grande, tahoma, verdana, arial, sans-serif;"><span style="line-height: 18px;"></span></span><br />
<div style="text-align: justify;">
<span style="color: #333333; font-family: lucida grande, tahoma, verdana, arial, sans-serif;"><span style="line-height: 18px;"><br /></span></span></div>
<span style="color: #333333; font-family: lucida grande, tahoma, verdana, arial, sans-serif;"><span style="line-height: 18px;">
</span></span></div>
</div>
</div>
EDUCARhttp://www.blogger.com/profile/12409259196210274805noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4008789296265504619.post-42478331682217214572013-12-27T11:19:00.000-08:002013-12-27T11:24:10.923-08:00BALANÇO<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhhQNkAfOqwVRccCoLUWKcBawQgyG2-TpJrRdIBRtVDZk9et24_7tTJfpxoZYeoM2Ve8oSsnIHAn8esvlOT44QkXcSuRwBehRmGCQ1-c2hF-CXa98tHkBDs2LZ4c10y8nqyqOOzaVv24qI/s1600/222649_508345762536897_1787230387_n(1).jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhhQNkAfOqwVRccCoLUWKcBawQgyG2-TpJrRdIBRtVDZk9et24_7tTJfpxoZYeoM2Ve8oSsnIHAn8esvlOT44QkXcSuRwBehRmGCQ1-c2hF-CXa98tHkBDs2LZ4c10y8nqyqOOzaVv24qI/s320/222649_508345762536897_1787230387_n(1).jpg" /></a></div>
O fim do ano chegou e é chegada a hora de fazer um balanço de tudo o que conquistei e perdi ao longo deste ano. Não é fácil, mas a soma de tudo, me faz pensar que mais ganhei do que perdi. Ganhei em experiência e aprendizagem, em amor e esperança, em trabalho e amizades. Pode parecer pouco, contudo, subtraindo-se as tristezas e algumas decepções, foi um lucro e tanto.
A experiência adquirida fortaleceu meu desejo de conquista e fez com que eu planejasse melhor minhas ações, o que ajudou no meu equilíbrio. Afinal, ganhar experiência sem cometer erros não tem sentido, pois, para ganhar é preciso perder algumas vezes. Isso faz com que a gente vá aprendendo cada vez mais com os próprios erros e evoluindo como pessoa. É isso que diferencia o ser humano de outros animais, a sua evolução. Ou seja, a aprendizagem e a experiência de vida. Aprender é muito gratificante, por isso, devemos aprender todos os dias com humildade pra nos tornarmos pessoas humanizadas.
O amor me fez enxergar o quanto ser egoísta não vale a pena. Porque quando a gente ama só se quer o bem da outra pessoa. E o amor de família então, nem se fala. Esse amor é incondicional e suporta todas as dores e formas de provações. Esse amor é o amor da partilha que vem de Deus e que contamina quando vivido em união. Esse Amor é pra toda vida. Esse Amor não é egoísta.
A esperança foi o norte para todos os meus desejos. Mas, essa esperança não é aquela de “ficar esperando” e sim a de desejar a sorte para que ela aconteça e transforme o ambiente, transforme a vida, transforme as pessoas. Esperar sem ficar parado. Esperar, mas produzir, buscar, conquistar, reformular, modificar, simplificar. Seja qual for a esperança vale a pena esperar.
O trabalho me proporcionou extraordinária experiência de implementação e produção de uma prática há muito tempo desejada, o que originou uma conquista satisfatória de resultados para além das expectativas. Os frutos desse trabalho serão colhidos há curto prazo. A satisfação por um trabalho bem feito, isso não tem preço.
As amizades selam o compromisso de partilha. Cada amizade conquistada revela a condição do afeto e da solidariedade, do sorriso e da fraternidade, do segredo e da verdade que fortalecem os laços de compatibilidade e afetividade entre as pessoas.
As perdas no balanço geral, foram superadas pelas conquistas, porque no fim das contas, nada perdi.
Maria Inez RodriguesEDUCARhttp://www.blogger.com/profile/12409259196210274805noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4008789296265504619.post-35577428796965589332013-12-20T05:27:00.000-08:002013-12-20T05:27:38.277-08:00DESPEDIDA DA E. E. MACHADO DE ASSIS DE ITAÚNA DO SUL
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj1YV3fyno4JHwpag27VRPCfECOiFKPVdXtdsRjRgeG1KQF8Qc6xtJ3krmnOiTNvOmtNN-DcJ4mBnMkTblCUt5tEGeSuGmklNHwXS-ioRceiRIr9YbRqJwLXNQfCAL1SYaTqAbrpBn9Vgk/s1600/Slide1.GIF" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj1YV3fyno4JHwpag27VRPCfECOiFKPVdXtdsRjRgeG1KQF8Qc6xtJ3krmnOiTNvOmtNN-DcJ4mBnMkTblCUt5tEGeSuGmklNHwXS-ioRceiRIr9YbRqJwLXNQfCAL1SYaTqAbrpBn9Vgk/s320/Slide1.GIF" /></a></div>
Queridos e amados colegas de trabalho.
Permita-me chama-los de queridos e amados, sim, porque ao longo desses oito anos de convivência aprendi querer-lhes bem e amá-los com suas personalidades e características únicas. Sendo assim, deixá-los foi uma decisão muito difícil de ser tomada e uma decisão muito solitária. Por isso, para esse momento, ensaiei várias frases, porém, nenhuma delas poderia expressar verdadeiramente o que sinto nesta hora de despedida. Foi por isso que decidi escrever essa carta, para expressar meu carinho e gratidão nesta hora tão difícil de separação.
Não digo adeus, porque adeus é uma palavra muito triste, mas um até breve, porque tenho certeza que iremos nos encontrar muitas e muitas vezes ainda, nos cursos de formação que iremos participar.
Levo na lembrança, grande e ótimos momentos que vivemos juntos. E de todos os desafios que enfrentamos as marcas do sucesso que conquistamos em conjunto, é que permanecerão para sempre na minha memória, porque todos tiveram muita importância nessas vitórias. Contudo, o mais importante a dizer, é que aprendi muitas lições durante essa minha trajetória ao lado de vocês. E, é por isso que posso dizer, sem dúvida, que todos vocês foram uma benção em minha vida. E como anjos, abriram suas asas quando precisei de proteção. Por isso, são pessoas feitas de amor e, pessoas assim, a gente não esquece jamais, pois são especiais. São ungidos de Deus que fizeram parte da minha história de vida e ajudaram a tornar o meu trabalho bem melhor. Nesse sentido, sou muitíssimo grata a Deus por ter podido trabalhar ao lado de vocês e espero nunca perder o contato, porque com o passar dos anos nesta escola, tornaram-se para mim uma grande família.
Esse é um momento muito especial! Por isso quero agradecer pelos vários momentos de cumplicidade, tristezas e alegrias, que me ensinaram a crescer como pessoa e profissional.
Despeço-me de cada um e cada uma com um misto de tristeza e saudades. Tristeza por deixar de conviver com pessoas tão especiais e, saudades, pois amigos de verdade nos impulsionam e nunca nos deixam desistir, por isso, sentirei falta desse aconchego e carinho que recebi nesses oito anos em que convivemos.
Encerro essa carta de despedida com um pensamento de Albert Einstein: “Não sei se estou perto ou longe demais, se peguei o rumo certo ou errado. Sei apenas que sigo em frente, vivendo dias iguais de forma diferente. Já não caminho mais sozinha, levo comigo cada recordação, cada convivência, cada lição; E mesmo que tudo não ande da forma que eu gostaria, saber que já não sou a mesma de ontem me faz perceber que tudo valeu a pena...!
Muito obrigada e que Deus abençoe a todos e todas. E, um até breve.
Maria Inez Rodrigues Pereira
EDUCARhttp://www.blogger.com/profile/12409259196210274805noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4008789296265504619.post-75744989847818816552013-11-08T08:23:00.001-08:002013-11-08T08:26:55.692-08:00Lei prevê punição para o aluno que desrespeitar professorA Comissão de Seguridade Social e Família aprovou na quarta-feira (28) proposta que prevê punição para estudantes que desrespeitarem professores ou violarem regras éticas e de comportamento de instituições de ensino.
Pelo Projeto de Lei 267/11, da deputada Cida Borghetti (PP-PR), o estudante infrator ficará sujeito a suspensão e, na hipótese de reincidência grave, será encaminhamento à autoridade judiciária competente. A proposta muda o Estatuto da Criança e do Adolescente (Lei 8.069/90) para incluir o respeito aos códigos de ética e de conduta das escolas como responsabilidade e dever da criança e do adolescente estudante.
O relator, deputado Mandetta (DEM-MS), destacou que a violência contra professores do ensino médio e do fundamental é uma das causas da falta de qualidade da educação brasileira. “Professores com medo de sofrer violência ou represálias verbais e físicas, principalmente por parte de alunos, somado à falta de punição administrativa e/ou judicial dos estudantes indisciplinados ou violentos somente corroboram a existência de sérios problemas educacionais”, afirmou.
O parlamentar disse ainda que um estatuto que assegura apenas direitos, sem determinar deveres, desrespeita uma das regras básicas da educação, que é o respeito aos direitos dos outros. “É fato que há uma crescente violência contra professores e diretores em sala de aula, que não vem sendo coibida adequadamente pelas normas hoje em vigor. Cremos que o sistema de proteção integral determinado pela Constituição Federal às crianças e adolescentes também passa por imposição e cumprimento de deveres”, concluiu.
Fonte: Agência Câmara de NotíciasEDUCARhttp://www.blogger.com/profile/12409259196210274805noreply@blogger.com0