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Planeta Sustentável

domingo, 1 de maio de 2011

Projeto de Lei Lei 267/11

A Câmara dos Deputados analisa o Projeto de Lei 267/11, da deputada Cida Borghetti (PP-PR), que estabelece punições para estudantes que desrespeitarem professores ou violarem regras éticas e de comportamento de instituições de ensino.

Em caso de descumprimento, o estudante infrator ficará sujeito a suspensão e, na hipótese de reincidência grave, encaminhamento à autoridade judiciária competente.

A proposta muda o Estatuto da Criança e do Adolescente (Lei 8.069/90) para incluir o respeito aos códigos de ética e de conduta como responsabilidade e dever da criança e do adolescente na condição de estudante.

Indisciplina
De acordo com a autora, a indisciplina em sala de aula tornou-se algo rotineiro nas escolas brasileiras e o número de casos de violência contra professores aumenta assustadoramente. Ela diz que, além dos episódios de violência física contra os educadores, há casos de agressões verbais, que, em muitos casos, acabam sem punição.

O projeto, que tramita em caráter conclusivo, será analisado pelas comissões de Seguridade Social e Família; de Educação e Cultura; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.
Fonte:http://primasfalando.blogspot.com/2011/04/camara-analisa-projeto-de-lei-que-pune.html

Opinião: Tomara que essa lei seja aprovada e entre em vigor rapidamente, pois, não aguentamos mais certos alunos nos desrespeitando e agredindo física e verbalmente.
Queremos apenas o nosso direito de trabalhar dignamente, bem como de sermos respeitados.

sexta-feira, 26 de novembro de 2010

O Papel do Aluno, Professor e da Escola


Autor: Maria Inez Rodrigues


O que se pode dizer a respeito é que o conhecimento no espaço escolar deve ser mediado pelo professor de modo a realizar sua prática educativa partindo do empírico para o abstrato e, por fim, chegando-se ao concreto.

Essa forma de se chegar ao conhecimento científico não é algo que o aluno pode fazer por si mesmo. Ele precisa da orientação do professor que, por sua vez, precisa compreender o fenômeno educativo para elaborar abstrações relacionadas ao cotidiano, por meio de leituras mais amplas da realidade.

Nesse sentido, aluno, escola e professor se situam num processo de interação e reflexão da realidade social para fazerem uso de instrumentos que provocarão no processo ensino-aprendizagem a internalização dos conhecimentos significativamente produzidos pelo conjunto da humanidade e, necessários ao desenvolvimento do ser humano.

De acordo com Vigotsky:

a) Uma operação que inicialmente representa uma atividade externa é reconstruída e começa a ocorrer internamente. É de particular importância para o desenvolvimento dos processos mentais superiores a transformação da atividade que utiliza signos, cuja história e características são ilustradas pelo desenvolvimento da inteligência prática, da atenção voluntária e da memória.

b) Um processo interpessoal é transformado num processo intrapessoal. Todas as funções no desenvolvimento da criança aparecem duas vezes: primeiro, no nível social, e, depois, no nível individual; primeiro, entre pessoas (interpsicológica), e, depois, no interior da criança (intrapsicológica). Isso se aplica igualmente para a atenção voluntária, para a memória lógica e para a formação de conceitos. Todas as funções superiores originam-se das relações reais entre indivíduos humanos.

c) A transformação de um processo interpessoal num processo intrapessoal é o resultado de uma longa série de eventos ocorridos ao longo do desenvolvimento. O processo, sendo transformando, continua a existir e a mudar como uma forma externa de atividade por um longo período de tempo, antes de internalizar-se definitivamente. Para muitas funções, o estágio de signos externos dura para sempre, ou seja, é o estágio final do desenvolvimento. Outras funções vão além do seu desenvolvimento, tornando-se gradualmente funções interiores. Entretanto, elas somente adquirem o caráter de processos internos como resultado de um desenvolvimento prolongado. Sua transferência para dentro está ligada a mudanças nas leis que governam sua atividade; elas são incorporadas em um novo sistema como suas próprias leis (VIGOTSKI, 2003)

Diante disso, então, podemos concluir que a aprendizagem ocorre quando estimulada e/ou mediada, provocando saltos nos níveis do desempenho do aluno, principalmente quando o ensino consegue se antecipar àquilo que o aluno ainda não sabe. É nesse sentido que o conceito de zona de desenvolvimento proximal ganha importância, pois, ela permite que a distância entre o desenvolvimento real e aquilo que o aluno tem de potencial para a aprendizagem se estabeleça a partir da mediação do professor.

Simplificando, o papel do professor é de mediador do processo ensino e aprendizagem; O papel do aluno é o de sujeito atuante na construção do conhecimento de maneira que se possa colocar-se em contato com a herança histórica do saber humano; e o papel da escola é o de apontar as necessidades de transformação das relações sociais em todas as suas dimensões.

Referência

SILVA, Graziela Lucchesi Rosa da, EIDT, Nadia Mara. Oposições teórico-metodológicas entre a Psicologia Histórico-Cultural e o Construtivismo Piagetiano: implicações à educação escolar. Secretaria de Estado de Educação do Paraná –Coordenação de Gestão Escolar/SEED. Curitiba, 2010.


VIGOTSKY, L. S. Psicologia pedagógica. Porto Alegre: Artmed, 2003.


terça-feira, 23 de novembro de 2010

Individualidade X Coletividade




Autor: Maria Inez Rodrigues


A relação entre coletividade e individualidade está na definição de que o trabalho coletivo é um conjunto de ações que, individualmente ganha sentido racional. Ao agir sobre a natureza o homem tem que se organizar, planejando suas ações.

De acordo com suas necessidades individuais ele vai organizando as ações que se caracterizam no que podemos chamar de desenvolvimento do raciocínio, memória, criatividade, etc. Portanto, ao se apropriar das “criações elaboradas ao longo da humanidade” o homem se humaniza e desenvolve o senso de coletividade.

No trabalho pedagógico isso é determinado a partir do significado da ação, presente nos conteúdos escolares, e que ocorre através de uma ação coletiva dirigida por metas. Ou seja, é a apropriação da cultura intelectual, produzida pela atividade humana, por meio do ensino e aprendizagem.


Independentemente de suas estruturas cognitivas o aluno está em contato com as produções da humanidade e o professor ao fazer a mediação na construção do conhecimento, dá a oportunidade para que ele possa lidar com signos, procedimentos e valores ligados aos elementos da cultura. Com isso, ao optarmos por uma escola que defende “o que o aluno precisa aprender” estamos defendendo que é preciso compreender, também, os elementos que organizam o processo de ensino e que estão ligados as etapas do desenvolvimento da criança, além de saber atuar na zona de desenvolvimento proximal do aluno, para que este se aproprie corretamente dos conhecimentos, sendo o professor responsável pela transmissão da cultura e o mediador social dessa apropriação.

Portanto, a diferença entre vontade individual e necessidade coletiva caracteriza-se pela forma de compreender o mundo e intervir nele, compreendido aqui na definição feita por Vigotsky(1998, p. 40) de que “ essa estrutura humana complexa é o produto de um processo de desenvolvimento profundamente enraizado nas ligações entre história individual e história social”.

Referência

SILVA, Graziela Lucchesi Rosa da, EIDT, Nadia Mara. Oposições teórico-metodológicas entre a Psicologia Histórico-Cultural e o Construtivismo Piagetiano: implicações à educação escolar. Secretaria de Estado de Educação do Paraná –

Coordenação de Gestão Escolar/SEED. Curitiba,

VIGOTSKI, Levi Semenovich. A formação social da mente: o desenvolvimento dos

processos psicológicos superiores. São Paulo: Martins Fontes, 1998.

domingo, 21 de novembro de 2010

Construção de Instrumenstos X Construção de Conhecimentos.


Autor: Maria Inez Rodrigues


Creio eu que a diferença existente é de que num dos pressupostos da Psicologia Histórico-Cultural, diz que o homem é um ser diferente de outros animais pela sua capacidade de criar e utilizar de maneira funcional os signos e linguagens, devido a capacidade de processar os conhecimentos acumulados pela humanidade, não de forma hereditária, mas pela sua experiência social. A necessidade de informações e a ação produtiva sobre os objetos de conhecimento fazem com que o indivíduo aja dialeticamente sobre a natureza, interpretando suas ações e transformando sua realidade social. Outra diferença é a de que o desenvolvimento humano supera os fatores biológicos. A união entre pensamento e linguagem redimensiona todas as funções psicológicas.

Enquanto Piaget defende que a aprendizagem está subordinada ao desenvolvimento de estruturas cognitivas, Vigotsky defende as relações recíprocas entre desenvolvimento e aprendizagem dizendo que o desenvolvimento se expande através das interações sociais, ocorrendo a internalização dos conhecimentos e, por conseguinte, a aprendizagem. Ou seja, a criança não constrói por si mesma o próprio conhecimento configurando aqui a importância do trabalho do professor na transmissão dos conhecimentos científicos, filosóficos e estéticos. “Quando a criança aprende a ler, na escola, a escrever, a fazer contas, quando aprende os fundamentos das ciências, assimila uma experiência humano-social, da qual não poderia assimilar nem sequer uma milionésima parte se seu desenvolvimento fosse apenas determinado pela experiência que pode alcançar mediante uma interação direta do ambiente” (LURIA, 1991, p. 79-80).

Para concluir, a diferença se caracteriza no processo de construção de significados pelos indivíduos, ao processo de internalização e ao papel da escola na transmissão de conhecimento, que é de natureza diferente daqueles aprendidos na vida cotidiana. Propõe uma visão de formação das funções psíquicas superiores como internalização mediada pela cultura.

O Papel da Escola no desenvolvimento da aprendizagem do aluno.


Autor: Maria Inez Rodrigues


Podemos dizer que, enquanto uma concepção (construtivismo - Psicologia histórico-cultural) defende a interação com o meio e de que o conhecimento não é dado, mas sim é construído, a outra defende a relação social como instrumento para o desenvolvimento das funções psíquicas e, por conseguinte, da aprendizagem. Ou seja, é por meio da mediação entre o sujeito e o objeto que construímos os conhecimentos e desenvolvemos as funções mentais. Em outras palavras, Piaget deu ênfase às construções realizadas pelo sujeito, enquanto que Vigotsky aos processos de trocas, ou seja, de interação do sujeito com o seu meio. Desta forma, quando optamos por uma ou outra concepção de aprendizagem estamos definindo uma técnica ou uma prática de ensino fundamentada numa teoria que poderá ou não trabalhar a aquisição do conhecimento como forma de apropriação e, que serão ou não assimilados no decorrer de um ano letivo. Na verdade, o princípio disso tudo está na compreensão do que seja Construtivismo e do que seja Teoria Histórico-Cultural, pois, de acordo com Graziela Lucchesi “o trabalho educativo recebe diferente papel no processo de aprendizagem e desenvolvimento humanos”(p.3), a partir da compreensão exata das duas teorias. Isso quer dizer que a gênese da Teoria Histórico-Cultural é a natureza social da aprendizagem, enquanto que o Construtivismo possui sua gênese no desenvolvimento mental, o que leva o trabalho do professor e, por conseguinte da escola em sua especificidade, organizar-se de modo a desenvolver uma boa aprendizagem nos alunos por intermédio de ações e atividades que os levem a compreensão no uso de instrumentos físicos e simbólicos, que resultarão na apropriação de conhecimentos científicos produzidos pela humanidade, sem que isso determine um amadurecimento prévio desse aluno para a aprendizagem deste ou daquele conteúdo. Para isso, é necessário que o professor tenha conhecimento de ambas as teorias, a fim de organizar seu trabalho, tendo a compreensão de funcionamento do desenvolvimento da aprendizagem naquilo que a define na linguagem e pensamento, formação de conceitos, etapas do desenvolvimento e que são elementos importantes para a organização de estratégias e metodologias de ensino, pois, ambas as teorias concebem a criança como um ser ativo que se desenvolve a medida que interage com outras pessoas.

Referências:

SILVA,Graziela Lucchesi R.EIDT,Nadia Mara. Oposições teórico-metodológicas entre a Psicologia Histórico-Cultural e o construtivismo Piagetiano: implicações à educação escolar.

ARGENTO,Heloisa.Teoria sócio-construtivista. Publicado em: http://www.robertexto.com/archivo1/socio_construtivista.htm

http://www.pgie.ufrgs.br/alunos_espie/espie/franco/public_html/textos/piavygo.htm

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